Redação #4193
O preconceito racial se constitui no emprego da agressão física ou verbal para com uma determinada esfera em razão de sua cor, religião ou etnia. Os agressores, fundamentados em uma verdade própria, hierarquizam a sociedade e excluem aqueles considerados alheios por seus padrões morais. Desta forma, é evidente que o Brasil, nação formada por um contingente populacional majoritariamente afrodescendente, se torna alvo dos índices mais elevados de desrespeito.
O período colonial é a nascente da problemática atual, nesta época desenvolveu-se o Racialismo, teoria de cunho científico que "comprovava" a deficiência social baseada na cor da pele: quanto mais próximo ao tom negro, mais incapacitado de pensar. Em decorrência do fato, instituiu-se a Lei de Branqueamento que pretendia tornar branca toda a civilização. O Racialismo e a referida lei são a prova cabal da violação ética e moral que percorreu nossas raízes históricas; e as agressões físicas e verbais supracitadas denunciam que tal violação transcendeu até a sociedade contemporânea.
Parafraseando o filósofo Hobbes, o homem é o lobo do homem e o preconceito em nosso território comprova tal premissa quando escutamos piadas racistas no jogo de futebol, no trânsito, no trabalho e, infelizmente, até mesmo em nosso próprio lar, reafirmando assim indivíduos que destroem indivíduos e, em proporções maiores, toda a sociedade. É verdade que o racismo infringe o direito ao respeito, previsto na Constituição de 1988, não obstante, as ações praticadas são consideradas como crimes pelo Código Penal e, ademais, o sofrimento psicológico da vítima torna-o uma questão também de saúde pública, tangenciando as esferas política, social e civil. Torna-se, então, dispensável a discordância de que o racismo deve - e precisa - ser combatido.
A fim de romper com a dominância dos ideais coloniais é imprescindível a inserção de campanhas públicas em prol da defesa da minoria, o Governo Federal deve atuar juntamente com a mídia promovendo discussões e fóruns online, além de palestras na televisão para que o conteúdo chegue à todos. Concomitante a isto, a legitimação da lei já existente deve vigorar para os meliantes igualmente, corroborando para um âmbito social que acredita em um Brasil justo. Para compor a tríade mídia-Estado-indivíduo, é eloquente que cada integrante busque, em sua singularidade, a consciência acerca do problema e faça sua parte, e assim, poder-se-á caminhar para um futuro livre de distinção racial.
O período colonial é a nascente da problemática atual, nesta época desenvolveu-se o Racialismo, teoria de cunho científico que "comprovava" a deficiência social baseada na cor da pele: quanto mais próximo ao tom negro, mais incapacitado de pensar. Em decorrência do fato, instituiu-se a Lei de Branqueamento que pretendia tornar branca toda a civilização. O Racialismo e a referida lei são a prova cabal da violação ética e moral que percorreu nossas raízes históricas; e as agressões físicas e verbais supracitadas denunciam que tal violação transcendeu até a sociedade contemporânea.
Parafraseando o filósofo Hobbes, o homem é o lobo do homem e o preconceito em nosso território comprova tal premissa quando escutamos piadas racistas no jogo de futebol, no trânsito, no trabalho e, infelizmente, até mesmo em nosso próprio lar, reafirmando assim indivíduos que destroem indivíduos e, em proporções maiores, toda a sociedade. É verdade que o racismo infringe o direito ao respeito, previsto na Constituição de 1988, não obstante, as ações praticadas são consideradas como crimes pelo Código Penal e, ademais, o sofrimento psicológico da vítima torna-o uma questão também de saúde pública, tangenciando as esferas política, social e civil. Torna-se, então, dispensável a discordância de que o racismo deve - e precisa - ser combatido.
A fim de romper com a dominância dos ideais coloniais é imprescindível a inserção de campanhas públicas em prol da defesa da minoria, o Governo Federal deve atuar juntamente com a mídia promovendo discussões e fóruns online, além de palestras na televisão para que o conteúdo chegue à todos. Concomitante a isto, a legitimação da lei já existente deve vigorar para os meliantes igualmente, corroborando para um âmbito social que acredita em um Brasil justo. Para compor a tríade mídia-Estado-indivíduo, é eloquente que cada integrante busque, em sua singularidade, a consciência acerca do problema e faça sua parte, e assim, poder-se-á caminhar para um futuro livre de distinção racial.
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LUCAS FIGUEIREDO B. DA ROCHA
Olinda - PE