Redação #43023
Título: O Brasil e a Saúde Mental
30/05/2019
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 13/06/2019
Previsão: 13/06/2019
Na série produzida pela Netflix, The End of the **cking World, a mãe do personagem principal comete suicídio. Apesar da série não se aprofundar no motivo de sua morte, é perceptível a apatia da personagem, possível consequência de uma depressão ou trauma, no qual ela insistia em omitir. A morte se deu como resultado da falta de atenção ao caso e a ausência de tratamento. O suicídio é um tabu, principalmente no Brasil.
Tal fato se concretiza por conta da predominância da doutrinação, inclusive familiar, incluindo fatores como religião e verdades absolutas concretizadas no passado que condenam diagnósticos que tem se tornado cada vez mais frequentes, como a depressão, transtorno de ansiedade generalizada, bipolaridade, entre outros diversos transtornos.
Esta situação tem como raiz a falta de empatia e a ignorância com os diferentes pontos de vista, vindas a partir da falta de conhecimento e informação. O produto desta ação são jovens e adolescentes, tendo a saúde mental minimamente priorizada, vivendo em sofrimento, muitas vezes sem a própria percepção de que estão doentes. O medo da acusação e do julgamento social é um dos grandes fatores para que os prejudicados permaneçam calados.
Também é possível considerar um problema a falta de abordagem a respeito da saúde mental nas escolas. A inclusão deste tema na educação é de suma importância, tanto para o autoconhecimento quanto para a propagação da empatia e melhor entendimento da mente em comunidade. Aristóteles disse, "Um educado difere do ignorante, assim como os vivos diferem dos mortos".
Portanto, cabe ao governo e a sociedade exercerem medidas para resolver tal impasse: o Ministério da Educação deve incluir uma nova matéria nas escolas, tendo como objetivo a melhor compreensão, tanto dos alunos quanto professores e o incentivo à prática da empatia no ambiente escolar e social. Materiais como livros e cartilhas devem ser disponibilizados, demonstrando as estatísticas e os sintomas frequentes, para que o aluno consiga se identificar caso esteja passando por algo semelhante. Quanto mais o suicídio e temas ligados a ele forem abordados, principalmente no meio educacional, maior será a quebra do tabu, e menor será a omissão e o agravamento psicológico que predomina atualmente.
Tal fato se concretiza por conta da predominância da doutrinação, inclusive familiar, incluindo fatores como religião e verdades absolutas concretizadas no passado que condenam diagnósticos que tem se tornado cada vez mais frequentes, como a depressão, transtorno de ansiedade generalizada, bipolaridade, entre outros diversos transtornos.
Esta situação tem como raiz a falta de empatia e a ignorância com os diferentes pontos de vista, vindas a partir da falta de conhecimento e informação. O produto desta ação são jovens e adolescentes, tendo a saúde mental minimamente priorizada, vivendo em sofrimento, muitas vezes sem a própria percepção de que estão doentes. O medo da acusação e do julgamento social é um dos grandes fatores para que os prejudicados permaneçam calados.
Também é possível considerar um problema a falta de abordagem a respeito da saúde mental nas escolas. A inclusão deste tema na educação é de suma importância, tanto para o autoconhecimento quanto para a propagação da empatia e melhor entendimento da mente em comunidade. Aristóteles disse, "Um educado difere do ignorante, assim como os vivos diferem dos mortos".
Portanto, cabe ao governo e a sociedade exercerem medidas para resolver tal impasse: o Ministério da Educação deve incluir uma nova matéria nas escolas, tendo como objetivo a melhor compreensão, tanto dos alunos quanto professores e o incentivo à prática da empatia no ambiente escolar e social. Materiais como livros e cartilhas devem ser disponibilizados, demonstrando as estatísticas e os sintomas frequentes, para que o aluno consiga se identificar caso esteja passando por algo semelhante. Quanto mais o suicídio e temas ligados a ele forem abordados, principalmente no meio educacional, maior será a quebra do tabu, e menor será a omissão e o agravamento psicológico que predomina atualmente.
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Ana Karol
Santa Maria - DF