Redação #43523
Título: Preservação do Patrimônio histórico cultural brasileiro
03/06/2019
É indubitável que os Patrimônios históricos culturais contribuem para a preservação da identidade de um povo e de uma cultura, bem como são importantes materiais de estudo para a construção de uma noção de identidade de uma nação. Entretanto, no Brasil, a preservação dos Patrimônios ainda está visivelmente em segundo plano, uma vez que muitas construções e documentos importantes são incorretamente tratados, devido à falta de verba fornecida pelo Estado a tais patrimônios, à falta de reconhecimento destes por parte dos brasileiros e pela escassa educação acerca do tema nas escolas e universidades brasileiras.
Na América Latina, o Brasil foi o país que recebeu investimento cultural mais tardio na época colonial. Enquanto o Peru teve a primeira universidade inaugurada em 1580, o Brasil somente a teve em 1808, com a chegada de Dom João VI à colônia, mostrando o quanto o país foi tardiamente estimulado a valorizar patrimônios e símbolos culturais. Portanto, é importante observar que a falta de interesse por parte do Estado em estimular a preservação de patrimônios históricos ocorre desde o período colonial. Atualmente, o Brasil gasta menos em preservação de tais importantes manifestações culturais do que em Saúde e em Educação.
Outro exemplo da má preservação dos patrimônios históricos é o incidente ocorrido no Rio de Janeiro, onde o Museu Nacional, também fundado por Dom João VI e abrigo de obras arqueológicas como múmias e o esqueleto de Luzia, foi parcialmente destruído por um incêndio de causas desconhecidas. Foi relatado que o museu já vinha sofrendo negligência e falta de verba. Concomitantemente, tal processo ocorre devido ao pouco ou nulo estímulo que os brasileiros têm de frequentar museus, teatros e afins, tornando a preservação dos patrimônios mais uma obrigação do que dever para o Estado, conforme revelou uma pesquisa francesa, na qual diz que os brasileiros preferem assistir televisão no lugar de ler livros e frequentar locais que estimulem a cultura.
Ademais, as escolas e universidades brasileiras raramente mostram a importância da preservação de patrimônios históricos, o que leva os alunos e futuros profissionais acadêmicos a menosprezarem ou considerarem indiferente a existência destes, ou seja, o ciclo da desvalorização e do pouco investimento em políticas públicas que vise a integridade de valores culturais e históricos seja mais uma vez repetido, gerando uma perda de identidade cultural e escasso reconhecimento histórico.
Portanto, compete ao Ministério da Educação incorporar nas escolas disciplinas que tenham como meta debater a história e importância dos patrimônios históricos, bem como a preservação destes. Além disso, o mesmo Ministério deve promover debates e palestras nas universidades e nas ruas das cidades, a fim de gerar um maior alcance da formação do pensamento crítico do cidadão brasileiro acerca do tema. Por fim, é importante que o Estado invista, com reformas e programas governamentais, a preservação e boa qualidade de tais patrimônios.
Na América Latina, o Brasil foi o país que recebeu investimento cultural mais tardio na época colonial. Enquanto o Peru teve a primeira universidade inaugurada em 1580, o Brasil somente a teve em 1808, com a chegada de Dom João VI à colônia, mostrando o quanto o país foi tardiamente estimulado a valorizar patrimônios e símbolos culturais. Portanto, é importante observar que a falta de interesse por parte do Estado em estimular a preservação de patrimônios históricos ocorre desde o período colonial. Atualmente, o Brasil gasta menos em preservação de tais importantes manifestações culturais do que em Saúde e em Educação.
Outro exemplo da má preservação dos patrimônios históricos é o incidente ocorrido no Rio de Janeiro, onde o Museu Nacional, também fundado por Dom João VI e abrigo de obras arqueológicas como múmias e o esqueleto de Luzia, foi parcialmente destruído por um incêndio de causas desconhecidas. Foi relatado que o museu já vinha sofrendo negligência e falta de verba. Concomitantemente, tal processo ocorre devido ao pouco ou nulo estímulo que os brasileiros têm de frequentar museus, teatros e afins, tornando a preservação dos patrimônios mais uma obrigação do que dever para o Estado, conforme revelou uma pesquisa francesa, na qual diz que os brasileiros preferem assistir televisão no lugar de ler livros e frequentar locais que estimulem a cultura.
Ademais, as escolas e universidades brasileiras raramente mostram a importância da preservação de patrimônios históricos, o que leva os alunos e futuros profissionais acadêmicos a menosprezarem ou considerarem indiferente a existência destes, ou seja, o ciclo da desvalorização e do pouco investimento em políticas públicas que vise a integridade de valores culturais e históricos seja mais uma vez repetido, gerando uma perda de identidade cultural e escasso reconhecimento histórico.
Portanto, compete ao Ministério da Educação incorporar nas escolas disciplinas que tenham como meta debater a história e importância dos patrimônios históricos, bem como a preservação destes. Além disso, o mesmo Ministério deve promover debates e palestras nas universidades e nas ruas das cidades, a fim de gerar um maior alcance da formação do pensamento crítico do cidadão brasileiro acerca do tema. Por fim, é importante que o Estado invista, com reformas e programas governamentais, a preservação e boa qualidade de tais patrimônios.
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Maria Clara
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