Redação #4488
Título: Intempérie da Mobilidade Urbana
25/09/2017
De acordo com Albert Campus, escritor argelino do século XX, se houver falhas na conciliação entre justiça e liberdade, haverá intempéries de amplo espectro. Nesse sentido, a defasagem dos transportes públicos, à precária acessibilidade dos deficientes físicos, aliada a falta de políticas públicas que incentivem a mudança desse cenário, ferem não somente preceitos éticos, mas também constitucionais estabelecidos pela Magna Carta do país. Dessa forma, observa-se que os obstáculos da mobilidade urbana refletem um cenário desafiador, seja a partir dor reflexo histórico, seja pelo descumprimento da constituição.
Mormente, ao avaliar os reveses dessa mobilidade por um prisma estritamente histórico, nota-se que a urbanização brasileira somada ao processo de industrialização, possibilitaram não somente o surgimento das cidades e do automóvel, mas também de problemas conjunturais, como o inchaço urbano, o consumismo exacerbado e um acentuado individualismo. Sob tal ótica, é notório o surgimento da crise da mobilidade que surge a parir da ineficiência do estado em oferecer condições de deslocamento e acessibilidade às cidades.
Outrossim, vale ressaltar que essa situação é corroborada, pela supressão de normas constitucionais. A carta magna de 88, garante a todos os indivíduos o direito de ir e vir, entretanto, essa não é a realidade vivenciada pelos portadores de necessidades especiais brasileiros. Segundo pesquisas, o número de veículos nas metrópoles brasileiras dobrou nos últimos dez anos, isso porque a defasagem do transporte público leva a população a optar pelo individual. Dessa forma, o número de estacionamentos abarrotados, veículos estacionados erroneamente, tornam a realidade desses indivíduos ainda mais desafiadora.
Urge, portanto, o Governo Federal, invista e promova melhorias no transporte público afim de atenuar o número de veículos presentes nas cidades. Além disso, o Estado em parceria com o Departamento de Transito local, pode atuar na fiscalização dos estacionamentos, tornando a aplicabilidade das punições mais severas para aqueles que infligirem a lei. Ademais, a mídia, deve atuar na transmissão de propagandas, exprimam o ideal de coletividade, afim de tornar o consumidor menos individualista levando –o a adotar práticas mais coletivas, como o transporte público por exemplo. Assim, poder-se-à transformar o Brasil em um país planejado e desenvolvido socialmente, fazendo com que a teoria de Albert Campus faça sentindo, saindo do papel para tomar reais proporções!
Mormente, ao avaliar os reveses dessa mobilidade por um prisma estritamente histórico, nota-se que a urbanização brasileira somada ao processo de industrialização, possibilitaram não somente o surgimento das cidades e do automóvel, mas também de problemas conjunturais, como o inchaço urbano, o consumismo exacerbado e um acentuado individualismo. Sob tal ótica, é notório o surgimento da crise da mobilidade que surge a parir da ineficiência do estado em oferecer condições de deslocamento e acessibilidade às cidades.
Outrossim, vale ressaltar que essa situação é corroborada, pela supressão de normas constitucionais. A carta magna de 88, garante a todos os indivíduos o direito de ir e vir, entretanto, essa não é a realidade vivenciada pelos portadores de necessidades especiais brasileiros. Segundo pesquisas, o número de veículos nas metrópoles brasileiras dobrou nos últimos dez anos, isso porque a defasagem do transporte público leva a população a optar pelo individual. Dessa forma, o número de estacionamentos abarrotados, veículos estacionados erroneamente, tornam a realidade desses indivíduos ainda mais desafiadora.
Urge, portanto, o Governo Federal, invista e promova melhorias no transporte público afim de atenuar o número de veículos presentes nas cidades. Além disso, o Estado em parceria com o Departamento de Transito local, pode atuar na fiscalização dos estacionamentos, tornando a aplicabilidade das punições mais severas para aqueles que infligirem a lei. Ademais, a mídia, deve atuar na transmissão de propagandas, exprimam o ideal de coletividade, afim de tornar o consumidor menos individualista levando –o a adotar práticas mais coletivas, como o transporte público por exemplo. Assim, poder-se-à transformar o Brasil em um país planejado e desenvolvido socialmente, fazendo com que a teoria de Albert Campus faça sentindo, saindo do papel para tomar reais proporções!
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Thais Oliveira de Paula
Ceilândia - DF