Redação #4572
Título: Lima Barreto e sua atemporalidade
30/09/2017
No livro “Clara dos Anjos” do escritor brasileiro Lima Barreto, é narrado a história de uma jovem mulher negra que ao decorrer de sua vida sofre com discriminações raciais. Fora das páginas, vê-se que o racismo no Brasil é uma realidade que precisa ser combatida.
É sabido, que abolição tardia e descompromissada da escravidão no país resultou em uma sociedade munida de conceitos coloniais. Desse modo, as raízes que sustentam a história do Brasil carregam marcas que direcionam atitudes discriminatórias á um determinado grupo de pessoas, comumente, a população afrodescendente. Os efeitos dessa opressão sistematizada já são reconhecidos e combatidos por meio de leis, como a 10.639 que inclui nas diretrizes curriculares das escolas o ensino da história e cultura afro-brasileira, e de ações afirmativas - cotas raciais nas universidades- no entanto, o problema ainda persiste.
Ativistas contemporâneos do movimento negro, já afirmam que a maior dificuldade de ser negro no Brasil é se manter vivo. Tal perspectiva não inviabiliza o fato do racismo se mostrar por diversos meios de opressão, e sim, evidencia uma realidade que já é escancarada nos dados estatísticos, a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no país.
Dessa forma, medidas são fundamentais para atenuar a problemática. Segundo o importante líder político Nelson Mandela, se as pessoas podem ser ensinadas a odiar elas também podem ser ensinadas a amar. Sendo assim, é imprescindível que as famílias brasileiras se atentem aos legados que transpassam para seus filhos e os direcionem ao respeito ás diferenças. Além disso, é necessário que o Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgue em maior proporção os dados estatísticos sobre a violência racial no país a fim de salientar a sociedade sobre a dramática situação existente, e também, promover ações básicas, como campanhas e projetos que reestruture a seguridade social. Logo, o racismo que afeta a vida de tantas Claras dos Anjos será suprimido.
É sabido, que abolição tardia e descompromissada da escravidão no país resultou em uma sociedade munida de conceitos coloniais. Desse modo, as raízes que sustentam a história do Brasil carregam marcas que direcionam atitudes discriminatórias á um determinado grupo de pessoas, comumente, a população afrodescendente. Os efeitos dessa opressão sistematizada já são reconhecidos e combatidos por meio de leis, como a 10.639 que inclui nas diretrizes curriculares das escolas o ensino da história e cultura afro-brasileira, e de ações afirmativas - cotas raciais nas universidades- no entanto, o problema ainda persiste.
Ativistas contemporâneos do movimento negro, já afirmam que a maior dificuldade de ser negro no Brasil é se manter vivo. Tal perspectiva não inviabiliza o fato do racismo se mostrar por diversos meios de opressão, e sim, evidencia uma realidade que já é escancarada nos dados estatísticos, a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no país.
Dessa forma, medidas são fundamentais para atenuar a problemática. Segundo o importante líder político Nelson Mandela, se as pessoas podem ser ensinadas a odiar elas também podem ser ensinadas a amar. Sendo assim, é imprescindível que as famílias brasileiras se atentem aos legados que transpassam para seus filhos e os direcionem ao respeito ás diferenças. Além disso, é necessário que o Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgue em maior proporção os dados estatísticos sobre a violência racial no país a fim de salientar a sociedade sobre a dramática situação existente, e também, promover ações básicas, como campanhas e projetos que reestruture a seguridade social. Logo, o racismo que afeta a vida de tantas Claras dos Anjos será suprimido.
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Anauara Vieira
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