Redação #48168
Título: CORRIJAM E JUSTIFIQUEM A NOTA PRA EU PODER MELHORAR
18/08/2019
Desde o século XIX, em Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis já expunha sua postura niilista no trecho:"Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria." Talvez tivesse certo de sua decisão, haja vista que há uma séria persistência do racismo em nossa sociedade.Tal problemática decorre da intolerância religiosa, bem como da segregação espacial que surgiu no final do século XIX.
A priori, é válido salientar que a Constituição Federal de 1988 assegura a liberdade religiosa para todos. Todavia, tendo em vista o cenário atual do país, é notório que isto não tem sido colocado em prática. Uma vez que, observa-se cotidianamente relatos de danos materiais a locais onde são feitos cultos de religiões de matriz africana, também analisa-se que a incidência de tais acontecimentos são, praticamente, inexistentes em locais de manifestação de religiões de origem europeia. Dessa maneira, considera-se que os resquícios do período colonial, o qual foi marcado pela ideia de superioridade da raça branca, ainda constituem a sociedade.
A posteriori, é importante reconhecer os rumos que o racismo na sociedade tomou em decorrência da segregação espacial. Sob este ponto de vista, têm-se que quando foi assinada a lei Áurea em 1888, os cativos não tiveram qualquer amparo para recomeçar a vida. Então, os mesmos acabaram em uma situação de marginalização, se alojando em subúrbios e se ocupando de atividades consideradas inferiores. Assim, segundo Kant o indivíduo é aquilo que a educação faz dele. Portanto, é indispensável uma educação de qualidade para que a população se veja como uma só e desapegue da imagem de inferioridade e marginalização que a população negra foi subordinada a séculos atrás.
Diante dos fatos aluditos, faz-se necessário que o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação, elabore políticas públicas cujo objetivo seja contornar este infortúnio. Tal propósito poderá ser concretizado por meio de campanhas, que podem ser exequíveis mediante palestras nas escolas que expliquem o passado e reafirmem a dívida moral que o país tem com todos aqueles que foram injustiçados por sua cor. Além disso, cabe aos demais orgãos competentes a efetivação de penas mais rígidas para o racismo com o intuito de inibir todo ato que atente contra a dignidade humana. Desse modo, o ambiente social se tornará mais agradável a todos, e o caminho para a igualdade estará começando a ser trilhado.
A priori, é válido salientar que a Constituição Federal de 1988 assegura a liberdade religiosa para todos. Todavia, tendo em vista o cenário atual do país, é notório que isto não tem sido colocado em prática. Uma vez que, observa-se cotidianamente relatos de danos materiais a locais onde são feitos cultos de religiões de matriz africana, também analisa-se que a incidência de tais acontecimentos são, praticamente, inexistentes em locais de manifestação de religiões de origem europeia. Dessa maneira, considera-se que os resquícios do período colonial, o qual foi marcado pela ideia de superioridade da raça branca, ainda constituem a sociedade.
A posteriori, é importante reconhecer os rumos que o racismo na sociedade tomou em decorrência da segregação espacial. Sob este ponto de vista, têm-se que quando foi assinada a lei Áurea em 1888, os cativos não tiveram qualquer amparo para recomeçar a vida. Então, os mesmos acabaram em uma situação de marginalização, se alojando em subúrbios e se ocupando de atividades consideradas inferiores. Assim, segundo Kant o indivíduo é aquilo que a educação faz dele. Portanto, é indispensável uma educação de qualidade para que a população se veja como uma só e desapegue da imagem de inferioridade e marginalização que a população negra foi subordinada a séculos atrás.
Diante dos fatos aluditos, faz-se necessário que o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação, elabore políticas públicas cujo objetivo seja contornar este infortúnio. Tal propósito poderá ser concretizado por meio de campanhas, que podem ser exequíveis mediante palestras nas escolas que expliquem o passado e reafirmem a dívida moral que o país tem com todos aqueles que foram injustiçados por sua cor. Além disso, cabe aos demais orgãos competentes a efetivação de penas mais rígidas para o racismo com o intuito de inibir todo ato que atente contra a dignidade humana. Desse modo, o ambiente social se tornará mais agradável a todos, e o caminho para a igualdade estará começando a ser trilhado.
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Amanda Corrêa
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