Redação #48341
O jogo de internet "Baleia Azul", que virou alvo da mídia e fator de preocupação para muitos em 2017, acendeu um debate na sociedade brasileira sobre o suicídio adolescente. No jogo, os internautas deveriam passar por várias fasesque culminavam na tirada da própria vida. Tal desafio reflete a realidade de um tema que é tratado como tabu no país e em outras partes do mundo. Seja pelos dilemas da própria adolescência, ou por pressões externas, como o bullying, o suicídio entre adolescentes é um problema que precisa ser urgentemente resolvido.
Basta considerar que é na adolescência que o indivíduo normalmente experimenta os primeiros contatos com o mundo de uma forma mais real, sem as ilusões infantis, com todos os seus problemas, preconceitos, intolerância, violência e precisa se enquadrar. De acordo com o sociólogo Emílie Durkheim, o suicídio é um fato social, ou seja, ato que é exterior ao indivíduo e geral para as sociedades. Para ele, o fato acontece por vários motivos, entre eles, quando a pessoa não consegue se encaixar perante as normas e padrões de uma civilização, ou se sente desencorajada frente à presão alheia. Assim, especialmente na adolescência, época de criação de grupos, grande pressão social, mudança de corpo e personalidade, o suicídio torna-se uma válvula de escape.
Em uma análise no âmbito escolar, ambiente que o adolescente passa grande parte de seus dias, o bullying se torna responsável por intimidar e criar uma pressão ainda maior. No seriado feito pela Netflix "13 reasons why", a personagem principal se suicida, deixando fitas que justificam sua ação. Dentre as principais justificativas, estão justamente a presença marcante do bullying nas escolas, criando uma realidade caótica para se viver, em que os próprios estudantes humilham, ameaçam, perturbam e violentam outros.
Assim como para a personagem da série, vários são os jovens brasileiros que enfrentam os mesmos problemas do bullying em escolas e dos dilemas juvenis. Para que tal problemática seja resolvida é preciso que as escolas, em parceria com a família e a própria mídia local criem campanhas de conscientização, envolvendo palestras com os pais e alunos, capacitação dos professores para identificar o bullying, canais de denúncia internos, atividades de integração dos alunos e de respeito à diversidade. Busca-se assim criar um ciclo: diminuir o bullying nas escolas, formar indivíduos mais tolerantes, os quais exercerão a coerção social, intitulada por Durkhéim, de forma mais amena, respeitando as diferenças e diminuindo índices de suícidio entre os jovens.
Basta considerar que é na adolescência que o indivíduo normalmente experimenta os primeiros contatos com o mundo de uma forma mais real, sem as ilusões infantis, com todos os seus problemas, preconceitos, intolerância, violência e precisa se enquadrar. De acordo com o sociólogo Emílie Durkheim, o suicídio é um fato social, ou seja, ato que é exterior ao indivíduo e geral para as sociedades. Para ele, o fato acontece por vários motivos, entre eles, quando a pessoa não consegue se encaixar perante as normas e padrões de uma civilização, ou se sente desencorajada frente à presão alheia. Assim, especialmente na adolescência, época de criação de grupos, grande pressão social, mudança de corpo e personalidade, o suicídio torna-se uma válvula de escape.
Em uma análise no âmbito escolar, ambiente que o adolescente passa grande parte de seus dias, o bullying se torna responsável por intimidar e criar uma pressão ainda maior. No seriado feito pela Netflix "13 reasons why", a personagem principal se suicida, deixando fitas que justificam sua ação. Dentre as principais justificativas, estão justamente a presença marcante do bullying nas escolas, criando uma realidade caótica para se viver, em que os próprios estudantes humilham, ameaçam, perturbam e violentam outros.
Assim como para a personagem da série, vários são os jovens brasileiros que enfrentam os mesmos problemas do bullying em escolas e dos dilemas juvenis. Para que tal problemática seja resolvida é preciso que as escolas, em parceria com a família e a própria mídia local criem campanhas de conscientização, envolvendo palestras com os pais e alunos, capacitação dos professores para identificar o bullying, canais de denúncia internos, atividades de integração dos alunos e de respeito à diversidade. Busca-se assim criar um ciclo: diminuir o bullying nas escolas, formar indivíduos mais tolerantes, os quais exercerão a coerção social, intitulada por Durkhéim, de forma mais amena, respeitando as diferenças e diminuindo índices de suícidio entre os jovens.
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VICTOR VILLATORO CARRAPATO
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