Redação #5100
Título: Etnocídio: um crime contra a ancestralidade humana
17/10/2017
No contexto do Brasil Colônia os povos nativos eram vistos, em grande parte, como seres longe do desenvolvimento. Dessa forma, os colonizadores usavam desse pretexto para modificar, radicalmente, a cultura dos nativos. Porém, com a chegada da contemporaneidade essa ideia foi, em partes, deturpada. Pois, apesar de usufruir, nas leis, de um exemplar modelo de equidade étnica, essas se tornam ineficazes na prática. Uma vez que, no Brasil, o aculturamento contra os indígenas faz-se presente, além disso, o não reconhecimento da sua cultura é intensificado seja pelas escolas que não ensinarem sobre a diversidade étnica, seja pelo poder público não efetivar a demarcação de terras desses povos.
Nessa lógica, Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, defendia a existência de uma Modernidade Líquida, onde, existe um enfraquecimento no reconhecimento da identidade do próprio indivíduo, resultando num estado de anomalia social, isso é visualizado na crescente taxa de suicídio entre os grupos indígenas. De maneira a inteirar, Émile Durkheim, sociólogo francês, utilizava o termo Fato Social para algo exterior, coletivo e coercitivo ao indivíduo. Analogicamente, o desconhecimento da própria ancestralidade e preconceito contra grupos indígenas é notório na sociedade brasileira, o que se acentua pelo fato das escolas não fomentarem uma reflexão pautada no pluralismo étnico.
Ainda nessa perspectiva, Thomas Hobbes, filósofo contratualista, afirma que o homem é responsável por sua própria destruição. Logo, onde o Estado faz-se menos presente, prevalece a violência, principalmente sobre questões de demarcação de reservas indígenas, o que remove a integridade física e psicológica dos povos nativos, garantidas no artigo 5º da Constituição Federal de 1988, o que reitera a tese da filósofa alemã Hannah Arendt, em que, o indivíduo deixa de ser humano quando tem seu direito removido.
Diante do cenário supracitado, compete a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e ao poder Executivo vigente, o dever de agilizar os estudos antropológicos e geográficos de demarcação de terras, a fim de garantir os direitos étnicos às tribos indígenas, além disso, fiscalizar e aplicar medidas punitivas, por meio do Ministério Público, contra quem transpassar as reservas. Aliado a isso, o Ministério da Educação deve sensibilizar toda a sociedade civil, por meio de encontros pedagógicos realizado nos espaços escolares, sobre a importância de se preservar a cultural ancestral do seu povo, a fim de diminuir o preconceito. Ademais, as escolas devem manifestar a reflexão sobre reconhecimento cultural ainda nas primeiras fases educacionais. Pois, como dizia Gilberto Freyre, sem um fim social o saber será a maior das futilidades.
Nessa lógica, Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, defendia a existência de uma Modernidade Líquida, onde, existe um enfraquecimento no reconhecimento da identidade do próprio indivíduo, resultando num estado de anomalia social, isso é visualizado na crescente taxa de suicídio entre os grupos indígenas. De maneira a inteirar, Émile Durkheim, sociólogo francês, utilizava o termo Fato Social para algo exterior, coletivo e coercitivo ao indivíduo. Analogicamente, o desconhecimento da própria ancestralidade e preconceito contra grupos indígenas é notório na sociedade brasileira, o que se acentua pelo fato das escolas não fomentarem uma reflexão pautada no pluralismo étnico.
Ainda nessa perspectiva, Thomas Hobbes, filósofo contratualista, afirma que o homem é responsável por sua própria destruição. Logo, onde o Estado faz-se menos presente, prevalece a violência, principalmente sobre questões de demarcação de reservas indígenas, o que remove a integridade física e psicológica dos povos nativos, garantidas no artigo 5º da Constituição Federal de 1988, o que reitera a tese da filósofa alemã Hannah Arendt, em que, o indivíduo deixa de ser humano quando tem seu direito removido.
Diante do cenário supracitado, compete a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e ao poder Executivo vigente, o dever de agilizar os estudos antropológicos e geográficos de demarcação de terras, a fim de garantir os direitos étnicos às tribos indígenas, além disso, fiscalizar e aplicar medidas punitivas, por meio do Ministério Público, contra quem transpassar as reservas. Aliado a isso, o Ministério da Educação deve sensibilizar toda a sociedade civil, por meio de encontros pedagógicos realizado nos espaços escolares, sobre a importância de se preservar a cultural ancestral do seu povo, a fim de diminuir o preconceito. Ademais, as escolas devem manifestar a reflexão sobre reconhecimento cultural ainda nas primeiras fases educacionais. Pois, como dizia Gilberto Freyre, sem um fim social o saber será a maior das futilidades.
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Josias de Melo Xavier
Picos - PI