Redação #5143
Na obra "Vidas Secas", o escritor modernista Graciliano Ramos narra a miserável vida de uma família do sertão nordestino, a qual é obrigada se deslocar de região em região, com o intuito de fugir da seca que assola o sertão. Nessa perspectiva, a água mostra-se fundamental não somente no cotidiano dos indivíduos, como também nos processos industriais. Entretanto, é consenso na sociedade atual que o Brasil vivencia uma intensa crise, na qual a falta de água não mais está restrita apenas a região nordeste. Assim, a atual crise hídrica no país resulta tanto do recorrente desmatamento da Amazônia, quanto da falta de políticas de sustentabilidade para preservação da água.
Primeiramente, estudos mostram que a crise hídrica enfrentada por diversas brasileira é resultado do intenso processo de desmatamento da Amazônia . Isso porque, a extração da vegetação para venda de madeira ilegal, acarreta na diminuição do fenômeno de evapotranspiração dos vegetais responsável pelo fluxo de umidade nas regiões norte e sul do Brasil. Segundo pesquisas, a Amazônia libera cerca de 20 milhões de litros de água na atmosfera e assim, com a diminuição da vegetação, o que se observa são reservatórios cada vez mais vazios.
Além disso, apesar do Brasil possuir cerca de 12% de toda a água potável do planeta, a divisão dessas águas pelo território não é homogênea, e a poluição crescente dessas águas torna mais difícil o acesso à água de qualidade. Isso devido ao lançamento de esgotos não tratados em rios e mares, além do descarte de lixo e rejeitos industriais em locais inapropriados causando tanto a morte da fauna marinha quanto a contaminação dos lençóis freáticos. Com isso, águas como a do Rio Tietê, no estado de São Paulo, se tornam quase totalmente poluídas e inviáveis ao consumo humano.
Fica evidente, portanto, que a atual crise hídrica no Brasil é reflexo da própria sociedade. Assim, para reverter esse cenário alarmante, é preciso, como medida imediata, que ONGs, como a SOS Amazônia, em apoio ao Ministério público, crie campanhas de preservação e reflorestamento da Amazônia, além de intensificar denúncias contra a exploração ilegal, permitindo que, a longo prazo, a flora da região possa se estabilizar, bem como o fluxo de umidade da região. Ademais, é função das prefeituras dos estados investir na construção de estações de tratamento de esgoto, além de incentivar campanhas de lançamento apropriado do lixo urbano, diminuindo a incidência de poluição nas águas devido ao lançamento indevido de efluentes e lixo domésticos. Somente com essas atitudes sustentáveis será possível superar a atual crise e utilizá-la como lição para as futuras gerações.
Primeiramente, estudos mostram que a crise hídrica enfrentada por diversas brasileira é resultado do intenso processo de desmatamento da Amazônia . Isso porque, a extração da vegetação para venda de madeira ilegal, acarreta na diminuição do fenômeno de evapotranspiração dos vegetais responsável pelo fluxo de umidade nas regiões norte e sul do Brasil. Segundo pesquisas, a Amazônia libera cerca de 20 milhões de litros de água na atmosfera e assim, com a diminuição da vegetação, o que se observa são reservatórios cada vez mais vazios.
Além disso, apesar do Brasil possuir cerca de 12% de toda a água potável do planeta, a divisão dessas águas pelo território não é homogênea, e a poluição crescente dessas águas torna mais difícil o acesso à água de qualidade. Isso devido ao lançamento de esgotos não tratados em rios e mares, além do descarte de lixo e rejeitos industriais em locais inapropriados causando tanto a morte da fauna marinha quanto a contaminação dos lençóis freáticos. Com isso, águas como a do Rio Tietê, no estado de São Paulo, se tornam quase totalmente poluídas e inviáveis ao consumo humano.
Fica evidente, portanto, que a atual crise hídrica no Brasil é reflexo da própria sociedade. Assim, para reverter esse cenário alarmante, é preciso, como medida imediata, que ONGs, como a SOS Amazônia, em apoio ao Ministério público, crie campanhas de preservação e reflorestamento da Amazônia, além de intensificar denúncias contra a exploração ilegal, permitindo que, a longo prazo, a flora da região possa se estabilizar, bem como o fluxo de umidade da região. Ademais, é função das prefeituras dos estados investir na construção de estações de tratamento de esgoto, além de incentivar campanhas de lançamento apropriado do lixo urbano, diminuindo a incidência de poluição nas águas devido ao lançamento indevido de efluentes e lixo domésticos. Somente com essas atitudes sustentáveis será possível superar a atual crise e utilizá-la como lição para as futuras gerações.
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Tatiana Mendes
Rio de Janeiro - RJ