Redação #5244
O Indianismo, primeira geração do Romantismo brasileiro, colocou o índio em um posto de herói nacional. No entanto, parece que tal prestígio se perdeu com o passar dos anos, visto que grande parte da população indígena brasileira vive em más condições de vida em pleno século XXI. Tal questão merece zelo, porque pode comprometer direitos fundamentais e a cultura desses indivíduos.
Embora a Constituição Federal de 1988 garanta a demarcação de terras aos povos nativos, parece que isso não está acontecendo, pois muitos cidadãos estão protestando por esse direito. Como exemplo pode-se citar as manifestações ocorridas na cidade de Brasília, em 2017, onde comunidades indígenas se reuniram e reivindicaram por proteção de seus territórios e contra a proposta de Emenda à Constituição 215.
Vale também ressaltar que segundo dados do IBGE (2010), as populações atuais indígenas estão 65% localizadas na zona rural e em cidades, e o restante prevalece à cultura, em aldeias isoladas, vivendo apenas da caça, pesca e suas tradições. Logo, sendo a maioria imersa em duas culturas e dois mundos: a convivência com os brancos e a vivência da cultura tradicional, põe em risco de se perder as tradições culturais.
Em suma, a fim de que essa caótica questão seja elucidada, é preciso que o Estado demarque as terras e que proteja os primeiros habitantes do Brasil conforme prevê o estatuto do índio. Para que isso ocorra, torna-se imperativo que o poder público invista em educação, saúde, cultura e segurança das aldeias, que juízes façam mutirões para atualizar os processos de demarcação territorial, que organizações não governamentais façam abaixo-assinados pedindo melhorias, que universidades adotem a política de cotas para indígenas e que cineastas e influenciadores digitais debatam o tema através de filmes e vídeos para conscientizar a população sobre a importância de preservação da cultura indígena no país. Assim, os índios serão valorizados como num romance Indianista, e não apenas no dia 19 de abril.
Embora a Constituição Federal de 1988 garanta a demarcação de terras aos povos nativos, parece que isso não está acontecendo, pois muitos cidadãos estão protestando por esse direito. Como exemplo pode-se citar as manifestações ocorridas na cidade de Brasília, em 2017, onde comunidades indígenas se reuniram e reivindicaram por proteção de seus territórios e contra a proposta de Emenda à Constituição 215.
Vale também ressaltar que segundo dados do IBGE (2010), as populações atuais indígenas estão 65% localizadas na zona rural e em cidades, e o restante prevalece à cultura, em aldeias isoladas, vivendo apenas da caça, pesca e suas tradições. Logo, sendo a maioria imersa em duas culturas e dois mundos: a convivência com os brancos e a vivência da cultura tradicional, põe em risco de se perder as tradições culturais.
Em suma, a fim de que essa caótica questão seja elucidada, é preciso que o Estado demarque as terras e que proteja os primeiros habitantes do Brasil conforme prevê o estatuto do índio. Para que isso ocorra, torna-se imperativo que o poder público invista em educação, saúde, cultura e segurança das aldeias, que juízes façam mutirões para atualizar os processos de demarcação territorial, que organizações não governamentais façam abaixo-assinados pedindo melhorias, que universidades adotem a política de cotas para indígenas e que cineastas e influenciadores digitais debatam o tema através de filmes e vídeos para conscientizar a população sobre a importância de preservação da cultura indígena no país. Assim, os índios serão valorizados como num romance Indianista, e não apenas no dia 19 de abril.
Carregando as redações...
Aguarde um momento...
Claudio Oliveira
-