Redação #5534
No livro “Triste fim de Policarpo Quaresma”, do escritor pré-modernista Lima Barreto, retrata-se o fito do protagonista, Quaresma, de resgatar e valorizar a cultura indígena no Brasil. Fora da ficção, entretanto, é incontrovertível os valores preconcebidos, pela sociedade brasileira, ao índio, bem como a transgressão aos seus direitos. Sob tal ótica, a problemática, de caráter destrutivo e inercial, obstinada no país, configura-se retrógrada.
A princípio, pode-se estabelecer uma estrita relação entre o preconceito enraizado na esfera social brasileira e a herança etnocêntrica nacional. Nesse sentido, ainda que a estereotipação da cultura do outro seja inerente à sociologia e à História, tangentes ao ensino no Brasil, torna-se conspícuo a generalização das relações sociais indígenas, por exemplo, no dia do índio: o estudante se apresenta como selvagem, de cara pintada e com penas pelo corpo. Assim, diversas camadas indígenas que possuem culturas divergentes são resumidas fortemente a um só aspecto. Dessa forma, nota-se a materialização da denúncia do preconceito contra os índios, por meio da letra “Um índio”, do icônico da música popular brasileira(MPB), Caetano Veloso.
Soma-se, ainda, a preceitos históricos constituintes da formação nacional, o descumprimento de cláusulas jurídicas. De acordo com a Constituição vigente no país, todos são iguais perante a lei e, conforme o Estatuto do índio é direito intrínseco ao indígena a posse das terras historicamente ocupadas por ele. A aproximação do desmatamento e as disputas territoriais, entretanto, são eventos que ferem um ângulo constitucional e tornam conturbada a vida dessa parte da sociedade brasileira. Nessa perspectiva, vê-se a concretização da máxima do sociólogo brasileiro Gilberto Dimenstein: “ No Brasil, leis não garantem direitos; a legislação, aqui, transforma-se em letras mortas.”
Diante desse prisma, faz-se imprescindível ir de encontro à maneira cultural e política de tratar nosso “herói nacional”, como concebido na literatura do pré-modernismo. Para tanto, é dever da escola, potencializar, por meio de projetos com aulas engajadas, os diferentes modos de viver indígenas e suas influências no miscigenado e multicultural Brasil. Além disso, cabe ao Governo, na figura do Judiciário, aplicar as leis, já em vigor, aos transgressores e, assegurar aos índios seus direitos e deveres como cidadãos brasileiros. Somente assim, poder-se-á seguir o precioso objetivo de Policarpo.
A princípio, pode-se estabelecer uma estrita relação entre o preconceito enraizado na esfera social brasileira e a herança etnocêntrica nacional. Nesse sentido, ainda que a estereotipação da cultura do outro seja inerente à sociologia e à História, tangentes ao ensino no Brasil, torna-se conspícuo a generalização das relações sociais indígenas, por exemplo, no dia do índio: o estudante se apresenta como selvagem, de cara pintada e com penas pelo corpo. Assim, diversas camadas indígenas que possuem culturas divergentes são resumidas fortemente a um só aspecto. Dessa forma, nota-se a materialização da denúncia do preconceito contra os índios, por meio da letra “Um índio”, do icônico da música popular brasileira(MPB), Caetano Veloso.
Soma-se, ainda, a preceitos históricos constituintes da formação nacional, o descumprimento de cláusulas jurídicas. De acordo com a Constituição vigente no país, todos são iguais perante a lei e, conforme o Estatuto do índio é direito intrínseco ao indígena a posse das terras historicamente ocupadas por ele. A aproximação do desmatamento e as disputas territoriais, entretanto, são eventos que ferem um ângulo constitucional e tornam conturbada a vida dessa parte da sociedade brasileira. Nessa perspectiva, vê-se a concretização da máxima do sociólogo brasileiro Gilberto Dimenstein: “ No Brasil, leis não garantem direitos; a legislação, aqui, transforma-se em letras mortas.”
Diante desse prisma, faz-se imprescindível ir de encontro à maneira cultural e política de tratar nosso “herói nacional”, como concebido na literatura do pré-modernismo. Para tanto, é dever da escola, potencializar, por meio de projetos com aulas engajadas, os diferentes modos de viver indígenas e suas influências no miscigenado e multicultural Brasil. Além disso, cabe ao Governo, na figura do Judiciário, aplicar as leis, já em vigor, aos transgressores e, assegurar aos índios seus direitos e deveres como cidadãos brasileiros. Somente assim, poder-se-á seguir o precioso objetivo de Policarpo.
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Nathalia Galdino
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