Redação #61409
O sociólogo Émile Durkheim denomina de ''Suicídio egoísta" a maneira do indivíduo tirar a própria vida quando não se sente integrado no mundo social. De forma análoga, podemos afirmar que a maioria dos atos suicidas ocorridos entre os jovens no Brasil tem como ponto de partida a depressão, ansiedade e falta de diálogo; o que representa um desafio a ser enfrentado de forma mais organizada em nossa sociedade. Nesse aspecto, convém analisarmos as principais causas e possível caminho para essa problemática.
Inicialmente, podemos destacar os distúrbios mentais como um dos grandes motivadores para o suicídio entre o público juvenil em nosso país, visto que casos relacionados a esses fatores têm sido crescente nos últimos anos. De acordo com o portal de notícias G1, em uma década houve um aumento de quase 30% no número de jovens brasileiros que acabaram com a própria vida, sendo que mais de 80% deles sofriam de transtornos psicológicos. Logo, o suporte de amigos e familiares, além do acompanhamento profissional, como um psicólogo, são essenciais para que o indivíduo lide com o sofrimento e não venha a se suicidar.
Somado a essa questão, vivemos em um mundo onde a tecnologia tem deixado as pessoas presas à elas e distanciado o convívio "olho a olho'', o que faz, na maioria das vezes, o cidadão mais solitário e propício a achar que a vida não tem sentido. Isso se evidencia na ''modernidade líquida" do sociólogo Zygmunt Bauman, na qual as relações dos indivíduos têm se tornado superficial e marcada pelo individualismo.
Medidas, portanto, tornam-se necessárias para prevenir o suicídio entre os jovens no Brasil. O Ministério da Saúde e da Educação devem inserir nas escolas e nas universidades a obrigatoriedade de grupos de diálogos. Nesses grupos, com poucos integrantes, os alunos poderiam conversar sobre o seu dia a dia, suas aflições, acompanhados por profissionais psicológicos, que identifique possíveis sinais de distúrbios mentais e assim tratá-los adequadamente. Espera-se, com isso, uma sociedade brasileira com jovens menos aptos a cometer o termo usado por Durkheim.
Inicialmente, podemos destacar os distúrbios mentais como um dos grandes motivadores para o suicídio entre o público juvenil em nosso país, visto que casos relacionados a esses fatores têm sido crescente nos últimos anos. De acordo com o portal de notícias G1, em uma década houve um aumento de quase 30% no número de jovens brasileiros que acabaram com a própria vida, sendo que mais de 80% deles sofriam de transtornos psicológicos. Logo, o suporte de amigos e familiares, além do acompanhamento profissional, como um psicólogo, são essenciais para que o indivíduo lide com o sofrimento e não venha a se suicidar.
Somado a essa questão, vivemos em um mundo onde a tecnologia tem deixado as pessoas presas à elas e distanciado o convívio "olho a olho'', o que faz, na maioria das vezes, o cidadão mais solitário e propício a achar que a vida não tem sentido. Isso se evidencia na ''modernidade líquida" do sociólogo Zygmunt Bauman, na qual as relações dos indivíduos têm se tornado superficial e marcada pelo individualismo.
Medidas, portanto, tornam-se necessárias para prevenir o suicídio entre os jovens no Brasil. O Ministério da Saúde e da Educação devem inserir nas escolas e nas universidades a obrigatoriedade de grupos de diálogos. Nesses grupos, com poucos integrantes, os alunos poderiam conversar sobre o seu dia a dia, suas aflições, acompanhados por profissionais psicológicos, que identifique possíveis sinais de distúrbios mentais e assim tratá-los adequadamente. Espera-se, com isso, uma sociedade brasileira com jovens menos aptos a cometer o termo usado por Durkheim.
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Renato Kaspelly
São José do Belmonte - PE