Redação #649
É notório que a cultura é parte determinante do desenvolvimento de uma sociedade, englobando consigo as artes, na forma de expressão de tradições e pensamentos individuais. Nesse contexto, o Brasil, país plural em todos os seus aspectos, apresenta alta heterogenia no contexto de sua música, que possui forte impacto na população. Tendo em vista disso, é imprescindível que haja respeito pela vasta gama de estilos, pois cada qual representa subjetivamente os indivíduos ou o grupo social ao qual pertence.
Nesse contexto, nota-se que determinados gêneros, em especial aqueles com maior apelo no que toca à população de baixa renda, são marginalizados e subjugados. Em consequência disso, o preconceito é fortalecido por esteriótipos impostos aos fãs desses gêneros. No entanto, é necessário considerar o que é cultura popular não pelo juízo de valor atribuído à música, mas sim pelo que ela significa para quem vive a realidade expressada.
Além disso, a MPB(música popular brasileira) vem já há algum tempo sendo posta de lado por grande parte da população. Isso ocorre pela crescente mercantilização da cultura, o que elimina seu propósito original e superficializa quaisquer expressões. Nomes como Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil, vozes importantes em processos como a luta contra a repressão militar e grandes artistas com seu objetivo de retratar a vida, perdem espaço para letras fúteis e esquecíveis à medida da passagem de verões e Carnavais, com a ajuda da grande mídia . Assim, a população deixa de aguçar seu senso crítico através da arte para se amoldar ao senso comum, aderindo à indústria cultural como fomentadores desse maquinário.
Ademais, a globalização vem pondo em contato culturas distintas. Por um lado, isso é positivo, pois possibilita o cruzamento entre as tradições, resultando em novos conhecimentos e produções. Contudo, existe o risco de dominação entre culturas, fator que atinge grande parte do mundo capitalista. Em relação ao Brasil, grande parte da música escutada no país é provinda do mercado estrangeiro. Ou seja, o brasileiro privilegia aquilo que vem de fora, ou mesmo se assemelha ao estrangeiro. Portanto, é necessário conciliar ambas as correntes, a fim de que a consciência brasileira permaneça nítida ao povo.
Em vista dos fatos apresentados, fica clara a importância de valorizar a cultura de cada indivíduo, a fim de que se mantenham as particularidades de cada região. Nesse contexto, as instituições de ensino devem instruir desde cedo as pessoas a respeito de suas origens, especialmente nas aulas de Ciências Humanas e em Artes, abordar a música do Brasil. O governo deve dar destino aos recursos da Lei Rouanet de forma prudente, valorizando projetos musicais que contribuam para o crescimento da sociedade. Dessa forma, a música popular deve continuar se renovando, ainda mais vinda de um país que sempre se renova
Nesse contexto, nota-se que determinados gêneros, em especial aqueles com maior apelo no que toca à população de baixa renda, são marginalizados e subjugados. Em consequência disso, o preconceito é fortalecido por esteriótipos impostos aos fãs desses gêneros. No entanto, é necessário considerar o que é cultura popular não pelo juízo de valor atribuído à música, mas sim pelo que ela significa para quem vive a realidade expressada.
Além disso, a MPB(música popular brasileira) vem já há algum tempo sendo posta de lado por grande parte da população. Isso ocorre pela crescente mercantilização da cultura, o que elimina seu propósito original e superficializa quaisquer expressões. Nomes como Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil, vozes importantes em processos como a luta contra a repressão militar e grandes artistas com seu objetivo de retratar a vida, perdem espaço para letras fúteis e esquecíveis à medida da passagem de verões e Carnavais, com a ajuda da grande mídia . Assim, a população deixa de aguçar seu senso crítico através da arte para se amoldar ao senso comum, aderindo à indústria cultural como fomentadores desse maquinário.
Ademais, a globalização vem pondo em contato culturas distintas. Por um lado, isso é positivo, pois possibilita o cruzamento entre as tradições, resultando em novos conhecimentos e produções. Contudo, existe o risco de dominação entre culturas, fator que atinge grande parte do mundo capitalista. Em relação ao Brasil, grande parte da música escutada no país é provinda do mercado estrangeiro. Ou seja, o brasileiro privilegia aquilo que vem de fora, ou mesmo se assemelha ao estrangeiro. Portanto, é necessário conciliar ambas as correntes, a fim de que a consciência brasileira permaneça nítida ao povo.
Em vista dos fatos apresentados, fica clara a importância de valorizar a cultura de cada indivíduo, a fim de que se mantenham as particularidades de cada região. Nesse contexto, as instituições de ensino devem instruir desde cedo as pessoas a respeito de suas origens, especialmente nas aulas de Ciências Humanas e em Artes, abordar a música do Brasil. O governo deve dar destino aos recursos da Lei Rouanet de forma prudente, valorizando projetos musicais que contribuam para o crescimento da sociedade. Dessa forma, a música popular deve continuar se renovando, ainda mais vinda de um país que sempre se renova
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Matheus Zaian
Sobral - Ce