Redação #655
Título: A polêmica por trás de certas composições musicais
27/05/2016
Coercitividade, uma das características que constrói o fato social nos parâmetros de Durkheim, seria tudo aquilo que, de alguma forma, influencia o comportamento humano. É neste contexto que pode-se relacionar a música como fator coercitivo na cultura brasileira, tanto em aspectos positivos quanto em negativos.
É essencial pontuar, de início, o papel da música como rota de fuga da censura em um período turbulento como os anos de ditadura militar no Brasil. Como observa-se na canção "Cálice", de Chico Buarque, que, através de metáforas, critica as restrições à liberdade de expressão impostas pelo regime dos militares.
Contudo, o século XXI trouxe novos ritmos e abordagens para esta arte sonora. Em território brasileiro, muitas composições passaram a fortalecer uma sociedade vaidosa e materialista. Exaltando, por exemplo, uma certa superioridade conferida ao indivíduo através da posse e exibição de carros luxuosos, roupas de marca e jóias. Esta questão pode ser bem resumida em uma palavra bastante utilizada no contexto do funk: a ostentação.
Além disso, existem músicas que incentivam a violência, contêm opiniões homôfóbicos ou exibem as mulheres como objetos. Neste último caso, pode-se citar o sucesso de carnaval "Baile de Favela", que possui um conteúdo questionável que pode ser qualificado como machista e agressivo.
Mesmo assim, boa parte da música brasileira é instrumento de reflexão social. Como é o caso da composição de Chico Buarque, citada anteriormente. Contudo, ainda existem músicas que implicam com a moral da sociedade ou incitam as pessoas a terem comportamentos consumistas. Portanto, este tipo de abordagem musical deve ser, ao menos, proibida de ser veiculada em ambientes públicos e carros de som, de forma que não ofenda determinados grupos ou sirva, mesmo que indiretamente, de espelho para os indivíduos.
É essencial pontuar, de início, o papel da música como rota de fuga da censura em um período turbulento como os anos de ditadura militar no Brasil. Como observa-se na canção "Cálice", de Chico Buarque, que, através de metáforas, critica as restrições à liberdade de expressão impostas pelo regime dos militares.
Contudo, o século XXI trouxe novos ritmos e abordagens para esta arte sonora. Em território brasileiro, muitas composições passaram a fortalecer uma sociedade vaidosa e materialista. Exaltando, por exemplo, uma certa superioridade conferida ao indivíduo através da posse e exibição de carros luxuosos, roupas de marca e jóias. Esta questão pode ser bem resumida em uma palavra bastante utilizada no contexto do funk: a ostentação.
Além disso, existem músicas que incentivam a violência, contêm opiniões homôfóbicos ou exibem as mulheres como objetos. Neste último caso, pode-se citar o sucesso de carnaval "Baile de Favela", que possui um conteúdo questionável que pode ser qualificado como machista e agressivo.
Mesmo assim, boa parte da música brasileira é instrumento de reflexão social. Como é o caso da composição de Chico Buarque, citada anteriormente. Contudo, ainda existem músicas que implicam com a moral da sociedade ou incitam as pessoas a terem comportamentos consumistas. Portanto, este tipo de abordagem musical deve ser, ao menos, proibida de ser veiculada em ambientes públicos e carros de som, de forma que não ofenda determinados grupos ou sirva, mesmo que indiretamente, de espelho para os indivíduos.
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DudaCláudia
Cataguases - MG