Redação #656
É notório que a corrupção é um dos grandes desafios da sociedade brasileira. Atos desta natureza encontram-se disseminados na mente da população, sendo refletidos na representação pública, causando a institucionalização da busca por facilidades. Assim, conclui-se que a atribuição da responsabilidade das mudanças deve partir de cada indivíduo, para que seja parte ativa de um processo pela evolução moral da coletividade.
Um dos fatores que colabora para essa ocorrência é a inabilidade do brasileiro de conviver em sociedade, sob normas e valores. Com isso, o ego prevalece de forma nociva, a ponto de desrespeitar os direitos do outro e se valer de benefícios ilícitos. Thomas Hobbes, filósofo inglês, já afirmava isso ao dizer: " O homem é o lobo do homem". Assim, o ato de corrupção não é visto como algo ruim, mas como algo necessário, o que é uma visão distorcida de cidadania, pois se milita por direitos sem cumprimento de deveres.
Tal postura do brasileiro impacta a vida tanto diretamente, nas relações sociais, quanto indiretamente, na escolha daqueles que tomam as decisões pelo povo. Os políticos são alvo constante de críticas pelos inúmeros escândalos de corrupção divulgados pela mídia, que ilustram o descaso pela necessidade dos seus próprios eleitores. No entanto, nota-se certa hipocrisia nesse discurso, tendo em vista um ponto em comum: o ser humano, na sua busca pelos seus interesses, está suscetível à se corromper, cabendo à própria população fiscalizar para que isso não ocorra. No entanto, a grande massa não se interessa pelo que acontece na política, por falta de interesse com a justificativa de que "não se pode fazer nada".. Desse modo, os corruptos tem caminho livre para crescer nas entranhas do poder, com o consentimento do único agente que tem o domínio sobre o governante: o povo.
Tendo em vista os fatos apresentados, pode-se inferir que a busca pelo poder é algo presente na sociedade, e a visualização de benefícios leva a métodos desonestos. Contra essa cultura, atitudes precisam ser tomadas: a começar pela conscientização dos mais jovens quanto aos princípios de alteridade, ao visualizarem além de suas próprias situações, mas também a de seus companheiros. Para isso, o tratamento dado às disciplinas de Ética e Cidadania, Filosofia e Sociologia deve ser aprimorado com a capacitação de profissionais para isso. Além disso, o governo não pode ser leniente quanto à escândalos, trazendo punições severas a envolvidos, tal como vem ocorrendo na Operação Lava Jato. Por fim, campanhas na internet são fundamentais para que a sociedade tome noção de seus erros, para que, gradualmente, haja uma mudança de mentalidade no Brasil. Em síntese, ações em três eixos são precisas: punição, educação e conscientização.
Um dos fatores que colabora para essa ocorrência é a inabilidade do brasileiro de conviver em sociedade, sob normas e valores. Com isso, o ego prevalece de forma nociva, a ponto de desrespeitar os direitos do outro e se valer de benefícios ilícitos. Thomas Hobbes, filósofo inglês, já afirmava isso ao dizer: " O homem é o lobo do homem". Assim, o ato de corrupção não é visto como algo ruim, mas como algo necessário, o que é uma visão distorcida de cidadania, pois se milita por direitos sem cumprimento de deveres.
Tal postura do brasileiro impacta a vida tanto diretamente, nas relações sociais, quanto indiretamente, na escolha daqueles que tomam as decisões pelo povo. Os políticos são alvo constante de críticas pelos inúmeros escândalos de corrupção divulgados pela mídia, que ilustram o descaso pela necessidade dos seus próprios eleitores. No entanto, nota-se certa hipocrisia nesse discurso, tendo em vista um ponto em comum: o ser humano, na sua busca pelos seus interesses, está suscetível à se corromper, cabendo à própria população fiscalizar para que isso não ocorra. No entanto, a grande massa não se interessa pelo que acontece na política, por falta de interesse com a justificativa de que "não se pode fazer nada".. Desse modo, os corruptos tem caminho livre para crescer nas entranhas do poder, com o consentimento do único agente que tem o domínio sobre o governante: o povo.
Tendo em vista os fatos apresentados, pode-se inferir que a busca pelo poder é algo presente na sociedade, e a visualização de benefícios leva a métodos desonestos. Contra essa cultura, atitudes precisam ser tomadas: a começar pela conscientização dos mais jovens quanto aos princípios de alteridade, ao visualizarem além de suas próprias situações, mas também a de seus companheiros. Para isso, o tratamento dado às disciplinas de Ética e Cidadania, Filosofia e Sociologia deve ser aprimorado com a capacitação de profissionais para isso. Além disso, o governo não pode ser leniente quanto à escândalos, trazendo punições severas a envolvidos, tal como vem ocorrendo na Operação Lava Jato. Por fim, campanhas na internet são fundamentais para que a sociedade tome noção de seus erros, para que, gradualmente, haja uma mudança de mentalidade no Brasil. Em síntese, ações em três eixos são precisas: punição, educação e conscientização.
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Matheus Zaian
Sobral - Ce