Redação #67655
Título: Sem Título
19/09/2019
Ao inventar a presa tipográfica no século XVI, Johannes Gutenberg revolucionou a distribuição informacional. Alexander Bell, mais tarde, fez sua própria revolução com a invenção do telefone. Mais recentemente, Tim Berners-Lee trouxe a Internet, proporcionando à atualidade uma de suas transformações mais drásticas e importantes, no tangente à midia informativa como era conhecida. Graças a esse processo, hoje é muito simples acessar a informação desejada, já que esta está, literalmente, na palma da mão de grande parcela da população, na forma de smartphones e sua capacidade de acessar a rede mundial. No entanto, esta facilidade não trouxe apenas benefícios. A simplificação do acesso à informação desencadeou a simplificação do senso crítico, seriamente afetando a relação do ser humano com sua capacidade cognitiva de reflexão.
Primeiramente, na esfera socioeconômica, se faz presente a monetização da informação. Meios de mídia não mais prezam pela verdade, e sim pela capacidade daquele assunto de trazer ou não cliques. Desta maneira, não se pode confiar cegamente nesses meios para serem imparciais em relação ao conteúdo que publicam. Vale ressaltar que, perante a lógica capitalista que permeia a sociedade atual, dinheiro é sinônimo de divulgação e relevância. Assim, ocorre uma futilização do conteúdo, o que consequentemente leva à futilização do consumidor deste conteúdo, que é demasiadamente estimulado a não pensar, somente cegamente consumir.
Adicionalmente, a nível social, a popularização das redes sociais facilitou não somente a divulgação de fatos, mas de opiniões sobre eles. O proferimento de julgamentos, quer sejam ou não pertinentes, ponderados ou até mesmo aceitáveis, tornou-se faceta comum do dia a dia do brasileiro. Embora a democratização de discussões pertinentes à vida em sociedade, como política, em primeira instância pareça positiva, deve-se lembrar que nem toda opinião é embasada em veracidade de fato, e, por isso, nem todas são válidas. A problemática realmente se dá quando essas inverdades mascaradas de opiniões são espalhadas e compartilhadas a esmo, sem crítica, para, literalmente, milhões de pessoas. Se tomadas como absolutas sem prévia reflexão, o impacto negativo na psique social pode ser imensurável.
Em consequência da realidade exposta, é importante a reconsideração da situação. É mister que o indivíduo, unidade base da sociedade, exerça seu direito ao livre arbítrio e busque informação de várias fontes diferentes, por meio não apenas da Internet, mas também de periódicos físicos, fontes independentes e grupos de discussão, a fim de ter base necessária para, por si mesmo, formular uma opinião própria. Desta maneira, priorizando a formação do pensamento crítico, pode-se usufruir da facilidade que a Internet proporciona enquanto, ao mesmo tempo, mantêm-se intactas a participação e independência das quais dependem a cidadania do brasileiro.
Primeiramente, na esfera socioeconômica, se faz presente a monetização da informação. Meios de mídia não mais prezam pela verdade, e sim pela capacidade daquele assunto de trazer ou não cliques. Desta maneira, não se pode confiar cegamente nesses meios para serem imparciais em relação ao conteúdo que publicam. Vale ressaltar que, perante a lógica capitalista que permeia a sociedade atual, dinheiro é sinônimo de divulgação e relevância. Assim, ocorre uma futilização do conteúdo, o que consequentemente leva à futilização do consumidor deste conteúdo, que é demasiadamente estimulado a não pensar, somente cegamente consumir.
Adicionalmente, a nível social, a popularização das redes sociais facilitou não somente a divulgação de fatos, mas de opiniões sobre eles. O proferimento de julgamentos, quer sejam ou não pertinentes, ponderados ou até mesmo aceitáveis, tornou-se faceta comum do dia a dia do brasileiro. Embora a democratização de discussões pertinentes à vida em sociedade, como política, em primeira instância pareça positiva, deve-se lembrar que nem toda opinião é embasada em veracidade de fato, e, por isso, nem todas são válidas. A problemática realmente se dá quando essas inverdades mascaradas de opiniões são espalhadas e compartilhadas a esmo, sem crítica, para, literalmente, milhões de pessoas. Se tomadas como absolutas sem prévia reflexão, o impacto negativo na psique social pode ser imensurável.
Em consequência da realidade exposta, é importante a reconsideração da situação. É mister que o indivíduo, unidade base da sociedade, exerça seu direito ao livre arbítrio e busque informação de várias fontes diferentes, por meio não apenas da Internet, mas também de periódicos físicos, fontes independentes e grupos de discussão, a fim de ter base necessária para, por si mesmo, formular uma opinião própria. Desta maneira, priorizando a formação do pensamento crítico, pode-se usufruir da facilidade que a Internet proporciona enquanto, ao mesmo tempo, mantêm-se intactas a participação e independência das quais dependem a cidadania do brasileiro.
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lorena lucena
Ribeirão Preto - SP