Redação #68917
A partir do século XVIII, com a ocorrência do Iluminismo e da Revolução Francesa começou a se falar em reinvindicação dos direitos femininos, uma das principais pautas levantadas foi a questão do trabalho, sendo este um exemplo que marca uma luta que existe há muito tempo e que se fez ainda mais corrente nos anos 1970, etapa de fortalecimento dos movimentos sociais no Brasil. Posteriormente, a Constituição Federal de 1988, garante a exclusão de toda e qualquer forma de preconceito contra as mulheres. Porém, na contemporaneidade, a luta feminista ainda é urgente, visto que visa romper com a predominância de estruturas sexistas persistentes nessa área, e em particular, as mais cotidianas.
Apesar do Brasil ser um país amplo e diversificado, as mulheres ainda não podem assumir cargos de liderança sem que as pessoas os associem à ganhos em troca de favores sexuais, sem contar o sofrimento das líderes para manter ordem e respeito em sua equipe devido ao gênero. Além disso, as empresas possuem caráter extremamente machista, pois descartam a capacidade intelectual e desempenho como critério de avaliação na escolha de seus profissionais, e substituem facilmente mulheres por homens devido a possibilidade de gestação. Todos esses fatores estão diretamente ligados a estereótipos de gênero que reforçam que o sucesso profissional masculino é algo natural, enquanto o ambiente de trabalho não é algo adequado para as mulheres. Isso tudo faz com que as mulheres acreditem que o mercado de trabalho não é para elas, resultando na naturalização da desigualdade de salários e falta de mulheres atuantes em diversos âmbitos da sociedade. Essa ausência retrata a falta de representação de metade da população numa liga executiva, e consequentemente da invisibilidade de suas falas e demandas.
A atual estrutura social é dividida em classes, ou seja, há uma clara separação entre a burguesia e o proletariado, tornando essas duas classes dissonantes. Sendo assim, a mulher operária é a que mais sofre. Afinal, apesar das duas serem vítimas de diferentes tipos de opressão, o interesse da mulher burguesa de modo algum seria a liberdade das mulheres da classe trabalhadora, afinal são elas a fonte da riqueza em que a burguesa vive. Sendo assim, as desigualdades no mercado de trabalho não se dão apenas por gênero, mas também por classe.
Partindo da perspectiva de Simone de Beauvoir, os padrões de gênero não são biológicos, mas sociais, e logo, podem ser redefinidos. Sendo assim, o Estado em parceria com o magistério deve auxiliar no processo de reeducação social contra o sexismo e na compreensão da divisão de classes. Cabe ao Poder Executivo juntamente com as mídias sociais e ONGs já responsáveis pelos trabalhos em campanha pela equidade, a popularização de informações e conhecimento, incentivando a propagação da ideia de que os papéis de gênero são construções sociais, e que homens e mulheres são, de fatos, iguais.
Apesar do Brasil ser um país amplo e diversificado, as mulheres ainda não podem assumir cargos de liderança sem que as pessoas os associem à ganhos em troca de favores sexuais, sem contar o sofrimento das líderes para manter ordem e respeito em sua equipe devido ao gênero. Além disso, as empresas possuem caráter extremamente machista, pois descartam a capacidade intelectual e desempenho como critério de avaliação na escolha de seus profissionais, e substituem facilmente mulheres por homens devido a possibilidade de gestação. Todos esses fatores estão diretamente ligados a estereótipos de gênero que reforçam que o sucesso profissional masculino é algo natural, enquanto o ambiente de trabalho não é algo adequado para as mulheres. Isso tudo faz com que as mulheres acreditem que o mercado de trabalho não é para elas, resultando na naturalização da desigualdade de salários e falta de mulheres atuantes em diversos âmbitos da sociedade. Essa ausência retrata a falta de representação de metade da população numa liga executiva, e consequentemente da invisibilidade de suas falas e demandas.
A atual estrutura social é dividida em classes, ou seja, há uma clara separação entre a burguesia e o proletariado, tornando essas duas classes dissonantes. Sendo assim, a mulher operária é a que mais sofre. Afinal, apesar das duas serem vítimas de diferentes tipos de opressão, o interesse da mulher burguesa de modo algum seria a liberdade das mulheres da classe trabalhadora, afinal são elas a fonte da riqueza em que a burguesa vive. Sendo assim, as desigualdades no mercado de trabalho não se dão apenas por gênero, mas também por classe.
Partindo da perspectiva de Simone de Beauvoir, os padrões de gênero não são biológicos, mas sociais, e logo, podem ser redefinidos. Sendo assim, o Estado em parceria com o magistério deve auxiliar no processo de reeducação social contra o sexismo e na compreensão da divisão de classes. Cabe ao Poder Executivo juntamente com as mídias sociais e ONGs já responsáveis pelos trabalhos em campanha pela equidade, a popularização de informações e conhecimento, incentivando a propagação da ideia de que os papéis de gênero são construções sociais, e que homens e mulheres são, de fatos, iguais.
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Ana Julia
São Carlos - SP