Redação #7009
Título: Uso da maconha no Br: proibir ou legalizar?
16/03/2018
Todo mundo já ouviu falar de Al Capone, o famoso gangster e assassino. Mas não é muito conhecida sua prática usada para o financiamento de crimes. Este americano nada mais era que um traficante de bebidas alcóolicas. Sim, a bebida das comemorações e dos churrascos em família. Como a maconha hoje no Brasil, o álcool era proibido pela Lei Seca de 1920 nos EUA. Este só percebeu a inutilidade da medida tomada quando passou a gastar muito para combater os traficantes. O governo brasileiro, que luta contra a droga, perde muitos recursos o combatendo e ainda não compreende a inutilidade da lei antidrogas, que possibilitaria muitos benefícios caso fosse revogada.
Primeiro, precisamos lembrar que no país, a desigualdade social e econômica perdura desde nosso tempo colonial e uma das maneiras encontradas por muitos para sobreviver era e continua sendo a criminalidade. Nas favelas, o crime que reina é o tráfico de drogas. E o pior, grande parte dos que ficam responsáveis pela venda são crianças, atraídas pela necessidade e aproveitadas por traficantes maiores por causa da forma branda como essas são tratada pela Justiça. “Estamos numa guerra civil. A PM vem apreendendo cada vez mais menores de 12 a 18 anos”, diz a coordenadora das Varas da Infância e Juventude do RJ, Raquel Chrispino.
Segundo, temos que lembrar que nas favelas existem facções rivais e quando elas decidem guerrear por pontos de venda, quem sofre é a população e o Estado. Vamos pensar nas intervenções militares que o Rio de Janeiro já sofreu. Muito dinheiro foi investido nelas e além disso, as muitas mortes em confrontos. Segundo o Índice Global da Paz, o Brasil desperdiça cerca de 13,5% do seu PIB com violência. Na média são US$ 1.640, ou R$ 5.140, para cada cidadão ao ano. O Governo peca ao investir a maior parcela do dinheiro público no lugar errado, ao perder mão de obra jovem para o tráfico quando não investe em áreas cruciais para prevenção de delitos e ao persistir na lei antidrogas, que sustenta o crime e supre as necessidades da parcela pobre da sociedade que ele deveria cuidar de forma indireta.
Fica claro, o quanto de problemas a sua proibição traz. Para solucionar, primeiro, devemos cortar a raiz do problema, a desigualdade social, a qual a venda ilegal da droga em questão surge como escapatória. O Governo pode, a longo prazo, implantar medidas inclusivas que visem o acesso do jovem ao mercado de trabalho, e às crianças, meios de lazer, educação e auxílio social presente para que se mantenham longe da criminalidade. A curto prazo, a liberação da maconha pelo Governo, que poderia vendê-la da mesma forma que o cigarro é atualmente. Sem divulgação e ou propagandas, com alertas sobre os riscos à saúde, com a devida fiscalização sanitária e vetando à menores de idade. Para que assim, nosso histórico de conflitos por causa dessa erva virem apenas ideias para filmes como Al Capone virou.
Primeiro, precisamos lembrar que no país, a desigualdade social e econômica perdura desde nosso tempo colonial e uma das maneiras encontradas por muitos para sobreviver era e continua sendo a criminalidade. Nas favelas, o crime que reina é o tráfico de drogas. E o pior, grande parte dos que ficam responsáveis pela venda são crianças, atraídas pela necessidade e aproveitadas por traficantes maiores por causa da forma branda como essas são tratada pela Justiça. “Estamos numa guerra civil. A PM vem apreendendo cada vez mais menores de 12 a 18 anos”, diz a coordenadora das Varas da Infância e Juventude do RJ, Raquel Chrispino.
Segundo, temos que lembrar que nas favelas existem facções rivais e quando elas decidem guerrear por pontos de venda, quem sofre é a população e o Estado. Vamos pensar nas intervenções militares que o Rio de Janeiro já sofreu. Muito dinheiro foi investido nelas e além disso, as muitas mortes em confrontos. Segundo o Índice Global da Paz, o Brasil desperdiça cerca de 13,5% do seu PIB com violência. Na média são US$ 1.640, ou R$ 5.140, para cada cidadão ao ano. O Governo peca ao investir a maior parcela do dinheiro público no lugar errado, ao perder mão de obra jovem para o tráfico quando não investe em áreas cruciais para prevenção de delitos e ao persistir na lei antidrogas, que sustenta o crime e supre as necessidades da parcela pobre da sociedade que ele deveria cuidar de forma indireta.
Fica claro, o quanto de problemas a sua proibição traz. Para solucionar, primeiro, devemos cortar a raiz do problema, a desigualdade social, a qual a venda ilegal da droga em questão surge como escapatória. O Governo pode, a longo prazo, implantar medidas inclusivas que visem o acesso do jovem ao mercado de trabalho, e às crianças, meios de lazer, educação e auxílio social presente para que se mantenham longe da criminalidade. A curto prazo, a liberação da maconha pelo Governo, que poderia vendê-la da mesma forma que o cigarro é atualmente. Sem divulgação e ou propagandas, com alertas sobre os riscos à saúde, com a devida fiscalização sanitária e vetando à menores de idade. Para que assim, nosso histórico de conflitos por causa dessa erva virem apenas ideias para filmes como Al Capone virou.
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