Redação #73370
Segundo a Mitologia Grega, um jovem, ao ver seu reflexo no rio, apaixonou-se por si mesmo e se isolou da sociedade, a fim de contemplar apenas a sua própria imagem - seu nome era Narciso. Já no século XXI, muitos riem ao ouvir tal história, sem perceber que a sociedade na qual vivem está repleta de individualismo e narcisismo, o que é uma tendência mundial desde a 1a Revolução Industrial, com o surgimento das cidades. E, em suma, isso ocorre por conta dos avanços da tecnologia e, principalmente, do mal uso das redes sociais.
A princípio, é impossível negar as vantagens dos avanços tecnológicos, como carros, computadores e a inteligência artificial, por exemplo. Todos representam facilidade, praticidade e entretenimento. Porém, é fato que também colaboram com o distanciamento entre os indivíduos, que, antes, eram dependentes uns dos outros, e, agora, são dependentes de máquinas e da internet. Isso, sem dúvidas, vem alterando completamente as relações sociais entre os seres humanos, pois dá fim a ideia de coletivismo e às interações humanas, tão importantes para o seu desenvolvimento - ao observar os mais jovens, isso torna-se nítido, já que, de acordo com pesquisas realizadas com crianças de 5 a 10 anos, 60% alegaram preferir jogos virtuais a brincadeiras ao ar livre.
Além disso, há também as redes sociais. No episódio "Nosedive" da série "Black Mirror", uma mulher enlouquece tentando se adequar aos padrões que o mundo virtual impõe através de aplicativos de ranking. Fora da ficção, é cada vez mais comum viver uma "vida de aparências", mediada por redes como o Instagram e o Facebook, nas quais todos supostamente possuem o corpo ideal, a família perfeita e frequentam as melhores festas. No entanto, a busca por perfeição e a exposição excessiva não permitem que as experiências sejam vividas de forma concreta, gerando pessoas superficiais e frágeis - não é por acaso que, conforme dados do Ministério da Saúde, os índices de suicídio aumentam a cada ano.
Portanto, a chamada "geração Z" precisa repensar a forma como lida com a tecnologia para viver harmonicamente em sociedade. Para tanto, as escolas, aliadas às famílias, devem educar os jovens, que são o futuro da nação, de forma mais saudável, explicando sobre as consequências negativas do mau-uso da internet, e ensinando valores como empatia, respeito e gentileza, que são exaltados nas mídias sociais, mas pouco praticados no cotidiano. Além disso, podem ser criados programas de incentivo à brincadeiras de rua e à socialização por meio de cinemas comunitários ou festas beneficentes, para que pessoas voltem a interagir com pessoas. Dessa forma, os desafios de viver em sociedade certamente diminuirão.
A princípio, é impossível negar as vantagens dos avanços tecnológicos, como carros, computadores e a inteligência artificial, por exemplo. Todos representam facilidade, praticidade e entretenimento. Porém, é fato que também colaboram com o distanciamento entre os indivíduos, que, antes, eram dependentes uns dos outros, e, agora, são dependentes de máquinas e da internet. Isso, sem dúvidas, vem alterando completamente as relações sociais entre os seres humanos, pois dá fim a ideia de coletivismo e às interações humanas, tão importantes para o seu desenvolvimento - ao observar os mais jovens, isso torna-se nítido, já que, de acordo com pesquisas realizadas com crianças de 5 a 10 anos, 60% alegaram preferir jogos virtuais a brincadeiras ao ar livre.
Além disso, há também as redes sociais. No episódio "Nosedive" da série "Black Mirror", uma mulher enlouquece tentando se adequar aos padrões que o mundo virtual impõe através de aplicativos de ranking. Fora da ficção, é cada vez mais comum viver uma "vida de aparências", mediada por redes como o Instagram e o Facebook, nas quais todos supostamente possuem o corpo ideal, a família perfeita e frequentam as melhores festas. No entanto, a busca por perfeição e a exposição excessiva não permitem que as experiências sejam vividas de forma concreta, gerando pessoas superficiais e frágeis - não é por acaso que, conforme dados do Ministério da Saúde, os índices de suicídio aumentam a cada ano.
Portanto, a chamada "geração Z" precisa repensar a forma como lida com a tecnologia para viver harmonicamente em sociedade. Para tanto, as escolas, aliadas às famílias, devem educar os jovens, que são o futuro da nação, de forma mais saudável, explicando sobre as consequências negativas do mau-uso da internet, e ensinando valores como empatia, respeito e gentileza, que são exaltados nas mídias sociais, mas pouco praticados no cotidiano. Além disso, podem ser criados programas de incentivo à brincadeiras de rua e à socialização por meio de cinemas comunitários ou festas beneficentes, para que pessoas voltem a interagir com pessoas. Dessa forma, os desafios de viver em sociedade certamente diminuirão.
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Ana Júlia Silveira Silva
Nova Friburgo - RJ