Redação #73562
Título: Sem Título
21/10/2019
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 04/11/2019
Previsão: 04/11/2019
De acordo com o escritor brasileiro Rubem Alves, há escolas que são asas e existem escolas que são gaiolas. Desse modo, no que tange à inserção de crianças com distúrbios de aprendizagem nas escolas, essas instituições figuram como gaiolas, visto que são muitas as dificuldades enfrentadas por esses indivíduos durante o processo. Assim, vale ressaltar como fatores agravantes dessa problemática, o modelo de ensino vigente demasiado retrógrado e padronizador, além do despreparo dos professores.
Em primeira análise, cabe destacar que o sistema de ensino atual além de antiquado é padronizador. Segundo Alves, em seu conto "Sobre vacas e moedores", as escolas destroem as individualidades transformando todos em uma "pasta homogênea". Desse modo, ao tratar todas as crianças como se não possuíssem características únicas, aquelas com algum distúrbios de aprendizagem acaba sendo as mais prejudicadas por serem pressionadas a terem o mesmo desempenho que as demais.
É importante destacar, ainda, que o despreparo dos professores figura como uma dessas dificuldades. Segundo Selma Garrido Pimenta, professora titular sênior da Faculdade de Educação de São Paulo, os cursos de pedagogia não têm "identidade de docência", "são dispersos" e "sem foco". Em consequência disso, há uma dificuldade em identificar tais crianças e oferecer-lhes apoio especializado, o que só agrava a situação.
Portanto, para amenizar as dificuldades dessas crianças de se inserirem na escola, cabe ao Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, introduzir sobre a formação docente uma agenda adequada a formação de pedagogos, de modo a formar profissionais capazes de identificar as individualidades de cada aluno e auxiliá-lo no processo pedagógico. Isso deve ser feito com o fito de agiliazar a identificação e atendimento à essas crianças, para que possam se desenvolver academicamente sem entraves pelo caminho. Para que assim, esses canarinhos aprisionados possa voar livremente pelo céu azul brasileiro.
Em primeira análise, cabe destacar que o sistema de ensino atual além de antiquado é padronizador. Segundo Alves, em seu conto "Sobre vacas e moedores", as escolas destroem as individualidades transformando todos em uma "pasta homogênea". Desse modo, ao tratar todas as crianças como se não possuíssem características únicas, aquelas com algum distúrbios de aprendizagem acaba sendo as mais prejudicadas por serem pressionadas a terem o mesmo desempenho que as demais.
É importante destacar, ainda, que o despreparo dos professores figura como uma dessas dificuldades. Segundo Selma Garrido Pimenta, professora titular sênior da Faculdade de Educação de São Paulo, os cursos de pedagogia não têm "identidade de docência", "são dispersos" e "sem foco". Em consequência disso, há uma dificuldade em identificar tais crianças e oferecer-lhes apoio especializado, o que só agrava a situação.
Portanto, para amenizar as dificuldades dessas crianças de se inserirem na escola, cabe ao Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, introduzir sobre a formação docente uma agenda adequada a formação de pedagogos, de modo a formar profissionais capazes de identificar as individualidades de cada aluno e auxiliá-lo no processo pedagógico. Isso deve ser feito com o fito de agiliazar a identificação e atendimento à essas crianças, para que possam se desenvolver academicamente sem entraves pelo caminho. Para que assim, esses canarinhos aprisionados possa voar livremente pelo céu azul brasileiro.
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Laura Ramalho
Juína -