Redação #7521
Título: O preconceito na adoção
19/04/2018
A questão da adoção de crianças e adolescentes no Brasil é um tema pouco abordado, no geral, embora seja uma atividade extremamente ativa atualmente. O problema começa quando existem muitas crianças na fila para serem adotadas, e muitos pais na fila para adotar. Seguindo esse fato, pode-se deduzir que, ou as crianças não estão aceitando sua futura família, ou os futuros pais estão exigentes demais.
Segundo dados no cadastro nacional de adoções, há, em média, cinco famílias na fila para cada criança. Esses números deveriam significar diretamente que não existem crianças na espera, visto que há mais famílias procurando adotar do que órfãos esperando serem adotados. O motivo da fila em ambos os lados, se dá às exigências feitas pelas famílias. A preferência da maioria se volta para crianças brancas de até 8 anos de idade, o que torna extremamente restrito o número de crianças disponíveis.
Toda essa exigência feita pelas famílias pode ser justificada, entre outros fatores, pelo racismo ainda presente na sociedade atual. A maioria busca ter a "família dos sonhos" e acabam por, muitas vezes, rejeitar crianças só por causa da cor ou sexo. Torna-se preocupante o fato de que são meninos negros e pardos, de oito à dezoito anos, que ficam mais tempo nos abrigos.
Para reduzir o preconceito e facilitar a adoção de todos os tipos de crianças, seria essencial que houvesse projetos do governo de incentivo à adoção de crianças negras, pardas, e mais velhas também. Seria impotante também, se houvessem campanhas para tal incentivo por parte dos próprios abrigos e através das mídias. Não se pode deixar que até em fila de adoção, as crianças sofram preconceito pela sua raça ou idade.
Segundo dados no cadastro nacional de adoções, há, em média, cinco famílias na fila para cada criança. Esses números deveriam significar diretamente que não existem crianças na espera, visto que há mais famílias procurando adotar do que órfãos esperando serem adotados. O motivo da fila em ambos os lados, se dá às exigências feitas pelas famílias. A preferência da maioria se volta para crianças brancas de até 8 anos de idade, o que torna extremamente restrito o número de crianças disponíveis.
Toda essa exigência feita pelas famílias pode ser justificada, entre outros fatores, pelo racismo ainda presente na sociedade atual. A maioria busca ter a "família dos sonhos" e acabam por, muitas vezes, rejeitar crianças só por causa da cor ou sexo. Torna-se preocupante o fato de que são meninos negros e pardos, de oito à dezoito anos, que ficam mais tempo nos abrigos.
Para reduzir o preconceito e facilitar a adoção de todos os tipos de crianças, seria essencial que houvesse projetos do governo de incentivo à adoção de crianças negras, pardas, e mais velhas também. Seria impotante também, se houvessem campanhas para tal incentivo por parte dos próprios abrigos e através das mídias. Não se pode deixar que até em fila de adoção, as crianças sofram preconceito pela sua raça ou idade.
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Adriel Marques Evangelista
Ivatuba - PR