Redação #76077
A Constituição de 1988 garante que todos os cidadãos têm direito ao lazer. No entanto, apesar de ser uma garantia constitucional, o acesso ao entretenimento, sobretudo ao cinema, ainda é uma realidade desfrutada por apenas uma parcela da população, seja pela distribuidora desigual de salas de cinema no Brasil, quanto pelo frágil incentivo estatal para a democratização do acesso a esse recurso.
Em primeira análise, é válido ressaltar que, segundo a ANCINE, as salas de cinema no Brasil ainda não contemplam a população. Acerca dessa premissa, o IBGE aponta o Brasil como um dos países mais desiguais do mundo. Assim, é possível fazer um paralelo com o fato de que as cidades mais ricas serão mais beneficiadas com salas de cinema, uma vez que, para a lógica capitalista, locais com bairros mais nobres poderão garantir que a empresa produtora do entretenimento tenha mais lucro. Dessa maneira, é inadmissível que o Estado se abstenha em garantir o acesso democrático ao cinema, principalmente para os locais mais pobres do país.
Ademais, é fundamental destacar que o Brasil ainda não é referência no que se refere ao acesso cinematográfico. Sob essa lógica, é possível mencionar uma pesquisa feita pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), a qual diz que o acesso à educação e ao lazer são fundamentais para que o indivíduo tenha contato com outras representações sociais. Nesse sentido, é perceptível que a fragilidade do acesso às práticas culturais proporcionadas pelo cinema colaboram para que o ser humano se insira numa "bolha social", isto é, uma limitação no que se refere ao conhecimento de mundo, culturas e personalidades diferentes. Assim, a deficiência de salas de cinema poderá contribuir para o desenvolvimento de pensamentos ultrapassados, sobretudo, o preconceito e a intolerância.
Portanto, para que a população tenha acesso ao cinema, urge que o Ministério da Cidadania crie, por meio de parcerias com empresas privadas, salas de cinema populares com entrada gratuita para os mais pobres. Tal ação deverá ser implementada nas cidades menos favorecidas do país a fim de democratizar o acesso a esse lazer. Somente assim, o Estado poderá garantir que a Constituição estará sendo, de fato, cumprida.
Em primeira análise, é válido ressaltar que, segundo a ANCINE, as salas de cinema no Brasil ainda não contemplam a população. Acerca dessa premissa, o IBGE aponta o Brasil como um dos países mais desiguais do mundo. Assim, é possível fazer um paralelo com o fato de que as cidades mais ricas serão mais beneficiadas com salas de cinema, uma vez que, para a lógica capitalista, locais com bairros mais nobres poderão garantir que a empresa produtora do entretenimento tenha mais lucro. Dessa maneira, é inadmissível que o Estado se abstenha em garantir o acesso democrático ao cinema, principalmente para os locais mais pobres do país.
Ademais, é fundamental destacar que o Brasil ainda não é referência no que se refere ao acesso cinematográfico. Sob essa lógica, é possível mencionar uma pesquisa feita pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), a qual diz que o acesso à educação e ao lazer são fundamentais para que o indivíduo tenha contato com outras representações sociais. Nesse sentido, é perceptível que a fragilidade do acesso às práticas culturais proporcionadas pelo cinema colaboram para que o ser humano se insira numa "bolha social", isto é, uma limitação no que se refere ao conhecimento de mundo, culturas e personalidades diferentes. Assim, a deficiência de salas de cinema poderá contribuir para o desenvolvimento de pensamentos ultrapassados, sobretudo, o preconceito e a intolerância.
Portanto, para que a população tenha acesso ao cinema, urge que o Ministério da Cidadania crie, por meio de parcerias com empresas privadas, salas de cinema populares com entrada gratuita para os mais pobres. Tal ação deverá ser implementada nas cidades menos favorecidas do país a fim de democratizar o acesso a esse lazer. Somente assim, o Estado poderá garantir que a Constituição estará sendo, de fato, cumprida.
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ADRIANA ARAUJO OLIVEIRA
Pacatuba - CE