Redação #76461
A canção "Sal da Terra", do cantor Beto Guedes, discorre sobre a importância da preservação do meio ambiente e o papel da sociedade nessa missão. Entretanto, fatores políticos e econômicos culminam em uma flexibilização das leis no Brasil, impedindo a concretização desse objetivo e tornando-se uma preocupante realidade. Por isso, medidas que revertam esse cenário são necessárias.
Vale destacar, a princípio, como a mentalidade exploratória é determinante para a inefetividade da legislação ambiental. Essa visão prevalece desde 1500, quando os portugueses determinaram que o Brasil seria uma colônia de exploração e não de povoamento. Nesse contexto, a terra deixou de ser vista como um bem que deve ser protegido para se tornar a principal fonte de riqueza do Estado. Essa visão prevalece até os dias de hoje e tem como consequência a falta de fiscalização, possibilitando uma exploração desenfreada que leva à ocorrência de desastres ambientais, como o rompimento das barragens de Brumadinho e Mariana, em Minas Gerais.
Convém ressaltar, também, o papel da dependência do extrativismo no agravamento da problemática em questão. Para isso, é importante pontuar que o modelo de distribuição das terras brasileiras -constituído majoritariamente por grandes latifúndios destinados à monocultura- prejudicou a diversificação da produção no país, tornando a economia demasiadamente dependente da agricultura, pecuária e mineração, o que faz com que os produtores do primeiro setor tenham muito poder para influenciar a aprovação de legislações flexíveis que visam maximizar o lucro. Essa situação é alarmante, na medida em que a ausência de uma gestão rigorosa faz com que a extração seja descontrolada, podendo causar a extinção de espécies e a destruição de florestas e nascentes.
Fica evidente, pois, como fatores políticos e econômicos contribuem para a existência dessa preocupante realidade. Para revertê-la, urge que a Mídia -pelo seu alto poder de influência política e social- faça Merchandising Social nos programas de televisão reforçando a importância da fiscalização ambiental, com o intuito de desconstruir a mentalidade exploratória herdada colonialmente. Ademais, o Estado deve -por meio de uma Reforma Agrária- realizar uma redistribuição das terras brasileiras e ampliar as linhas de crédito para investimentos no Setor Secundário, a fim de diversificar a produção nacional e reduzir a dependência do extrativismo. Somente dessa forma, os impactos ao meio ambiente serão amenizados.
Vale destacar, a princípio, como a mentalidade exploratória é determinante para a inefetividade da legislação ambiental. Essa visão prevalece desde 1500, quando os portugueses determinaram que o Brasil seria uma colônia de exploração e não de povoamento. Nesse contexto, a terra deixou de ser vista como um bem que deve ser protegido para se tornar a principal fonte de riqueza do Estado. Essa visão prevalece até os dias de hoje e tem como consequência a falta de fiscalização, possibilitando uma exploração desenfreada que leva à ocorrência de desastres ambientais, como o rompimento das barragens de Brumadinho e Mariana, em Minas Gerais.
Convém ressaltar, também, o papel da dependência do extrativismo no agravamento da problemática em questão. Para isso, é importante pontuar que o modelo de distribuição das terras brasileiras -constituído majoritariamente por grandes latifúndios destinados à monocultura- prejudicou a diversificação da produção no país, tornando a economia demasiadamente dependente da agricultura, pecuária e mineração, o que faz com que os produtores do primeiro setor tenham muito poder para influenciar a aprovação de legislações flexíveis que visam maximizar o lucro. Essa situação é alarmante, na medida em que a ausência de uma gestão rigorosa faz com que a extração seja descontrolada, podendo causar a extinção de espécies e a destruição de florestas e nascentes.
Fica evidente, pois, como fatores políticos e econômicos contribuem para a existência dessa preocupante realidade. Para revertê-la, urge que a Mídia -pelo seu alto poder de influência política e social- faça Merchandising Social nos programas de televisão reforçando a importância da fiscalização ambiental, com o intuito de desconstruir a mentalidade exploratória herdada colonialmente. Ademais, o Estado deve -por meio de uma Reforma Agrária- realizar uma redistribuição das terras brasileiras e ampliar as linhas de crédito para investimentos no Setor Secundário, a fim de diversificar a produção nacional e reduzir a dependência do extrativismo. Somente dessa forma, os impactos ao meio ambiente serão amenizados.
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LUIZA BATISTA
Divinópolis - MG