Redação #76476
Título: Se existir vida, há natureza
19/12/2019
A sociedade contemporânea seria um caos sem as leis que a regulamentam e disciplinam-na. Elas são fundamentais para resolver conflitos de interesses e proteger direitos contra violações. O meio ambiente é considerado um bem comum e necessário para a existência da vida. Diante dessa vital importância é preciso que as normas ambientais brasileiras não sejam flexibilizadas, mas reforçadas, abrangentes e severas com aqueles que as desrespeitam. No Brasil há leis ambientais que o defendem. O problema é conter o atual avanço de interesses meramente lucrativos de empresários ( agronegócio,madeireiras, mineradoras e etc ) e desastrosos para a natureza e a todos os seres vivos, pelo fato do poder público investir muito pouco nos órgãos de fiscalização ambiental.
Mesmo com orçamento deficitário, o INPE ( Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ) revelou, através de imagens de radar, o aumento do desmatamento na Amazônia entre 2018 e 2019. Muito dessa devastação é devido às queimadas criminosas no intuito de adquirir e possuir terras para o plantio de soja, criação de gado, construção e outras atividades meramente econômicas e particulares que passam anos luz de distância do interesse nacional, do desenvolvimento sustentável e do estímulo ao crescimento econômico do país.
No mês de agosto do corrente ano, o crescente desmatamento mediante às queimadas foi sentido nas vias aéreas de muita gente ( houve um aumento de internações de pessoas com doenças respiratórias e irritações nos olhos ) e visto no céu da cidade de São Paulo. Em pleno meio dia, o céu estava escuro. Esse fato mostrou a dependência da vida em relação à qualidade do ar que se respira e que todos os seres vivos sofrem com as ações humanas que insistem em infringir o ordenamento, mesmo que sejam executadas a milhares de quilômetros.
A péssima estrutura dos departamentos ( IBAMA, IPHAN, INPE, ICMBIO, PF e outros ) e o irrisório contingente de funcionários ( fiscais, policiais, promotores etc ) contribuem para que o ar, a água e o solo sejam cada vez mais afetados - contaminados, poluídos, deteriorados ) e ,até mesmo, provocando a extinção da fauna e da flora, devido à falta de qualidade e condições para a existência da vida. Esse atual e péssimo cenário público também ajuda ao cometimento de crimes ambientais no território brasileiro que maculam à imagem do país internacionalmente, como foi a notícia do aumento das áreas destruídas pelas queimadas ilegais na floresta amazônica.
Diante dessa catástrofe do tratamento público em relação ao meio ambiente e alicerçado no descaso do mesmo com as vítimas, famílias e biomas afetados pelos "acidentes" das barragens de Mariana e Brumadinho, não há que se falar em flexibilização das leis que defendem a natureza. O ideal seria maior rigor, fiscalização e punição dos culpados. Por isso é preciso que o governo invista mais em concursos públicos, aumentando-se , assim, o números de servidores; que ele os aparelha melhor, dando-lhe condições de trabalhar, prender, multar, confiscar bens de criminosos; e também retire certos entraves das atuais leis, para que estas sejam aplicadas com força e agilidade para coibir práticas ilegais ao meio ambiente.
Mesmo com orçamento deficitário, o INPE ( Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ) revelou, através de imagens de radar, o aumento do desmatamento na Amazônia entre 2018 e 2019. Muito dessa devastação é devido às queimadas criminosas no intuito de adquirir e possuir terras para o plantio de soja, criação de gado, construção e outras atividades meramente econômicas e particulares que passam anos luz de distância do interesse nacional, do desenvolvimento sustentável e do estímulo ao crescimento econômico do país.
No mês de agosto do corrente ano, o crescente desmatamento mediante às queimadas foi sentido nas vias aéreas de muita gente ( houve um aumento de internações de pessoas com doenças respiratórias e irritações nos olhos ) e visto no céu da cidade de São Paulo. Em pleno meio dia, o céu estava escuro. Esse fato mostrou a dependência da vida em relação à qualidade do ar que se respira e que todos os seres vivos sofrem com as ações humanas que insistem em infringir o ordenamento, mesmo que sejam executadas a milhares de quilômetros.
A péssima estrutura dos departamentos ( IBAMA, IPHAN, INPE, ICMBIO, PF e outros ) e o irrisório contingente de funcionários ( fiscais, policiais, promotores etc ) contribuem para que o ar, a água e o solo sejam cada vez mais afetados - contaminados, poluídos, deteriorados ) e ,até mesmo, provocando a extinção da fauna e da flora, devido à falta de qualidade e condições para a existência da vida. Esse atual e péssimo cenário público também ajuda ao cometimento de crimes ambientais no território brasileiro que maculam à imagem do país internacionalmente, como foi a notícia do aumento das áreas destruídas pelas queimadas ilegais na floresta amazônica.
Diante dessa catástrofe do tratamento público em relação ao meio ambiente e alicerçado no descaso do mesmo com as vítimas, famílias e biomas afetados pelos "acidentes" das barragens de Mariana e Brumadinho, não há que se falar em flexibilização das leis que defendem a natureza. O ideal seria maior rigor, fiscalização e punição dos culpados. Por isso é preciso que o governo invista mais em concursos públicos, aumentando-se , assim, o números de servidores; que ele os aparelha melhor, dando-lhe condições de trabalhar, prender, multar, confiscar bens de criminosos; e também retire certos entraves das atuais leis, para que estas sejam aplicadas com força e agilidade para coibir práticas ilegais ao meio ambiente.
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David Bergamasco
São Caetano do Sul - SP