Redação #76623
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Previsão: 07/02/2020
Previsão: 07/02/2020
Na obra ?Capitães de Areia?, do baiano Jorge Amado, é retratada a negligência social a qual os personagens são submetidos, em virtude da situação de rua na qual se encontram. Desse modo, consoante a composição literária, indivíduos que utilização espaços públicos como moradia estão sujeitos a exclusão social e displicência do Estado. Logo, é imprescindível a discussão acerca da temática.
Em primeira instância, fatores sociais, como o descaso e a intolerância, corroboram para a exclusão de pessoas em situação de rua. Dessa forma, em virtude do preconceito e de estereótipos depreciativos (rotulados de criminosos, improdutivos e sujos), os indivíduos que moram nas ruas enfrentam entraves na ressocialização e na reinserção no mercado de trabalho. Outrossim, esses cidadãos são tratados como indiferentes, sendo considerados, de acordo com Zygmunt Bauman, invisíveis perante a sociedade. Em vista disso, visando a exemplificação do pressuposto, de acordo com o jornal O Globo, em Curitiba prédios comerciais possuem grades com pontas de ferro que inviabiliza a permanência de moradores em situação de rua nas proximidades, além de encanamentos que molham esses indivíduos quando se deitam próximo dos estabelecimentos.
Em segundo plano, a ínfima quantidade de políticas públicas direcionadas para indivíduos em situação de rua, como assistência na área da saúde e o oferecimento de moradias provisórias, expõe a negligência do Estado perante esse fragmento da sociedade. Nesse contexto, segundo o filósofo Thomas Hobbes, é de responsabilidade do Estado, conforme a teoria do contrato social, assegurar os direitos constitucionais do cidadão. Todavia, no Brasil, pessoas que utilizam áreas públicas como moradia vivencia um quadro de vulnerabilidade social, visto o escasso amparo governamental. Destarte, a fim de exemplificar o argumento supracitado, segundo a Pesquisa Nacional sobre a População de Rua de 2008, somente cerca de 12% dos entrevistados possuem acesso a programas do governo.
Fica evidente, portanto, a necessidade de medidas intervencionistas. Dessa maneira, o Governo Federal, em parceria com a Secretaria Nacional de Assistência Social deve, por meio de programas assistencialistas, promover a ampliação da quantidade de centros de acolhimento, com o fornecimento de alimentação, higiene e segurança, além do oferecimento de cursos profissionalizantes e encaminhamento para o mercado de trabalho, com o intuito de garantir a reinserção do indivíduo em situação de rua na sociedade e proporcionar melhor qualidade de vida. Sendo assim, a realidade contemporânea brasileira divergirá da retratada por Amado.
Em primeira instância, fatores sociais, como o descaso e a intolerância, corroboram para a exclusão de pessoas em situação de rua. Dessa forma, em virtude do preconceito e de estereótipos depreciativos (rotulados de criminosos, improdutivos e sujos), os indivíduos que moram nas ruas enfrentam entraves na ressocialização e na reinserção no mercado de trabalho. Outrossim, esses cidadãos são tratados como indiferentes, sendo considerados, de acordo com Zygmunt Bauman, invisíveis perante a sociedade. Em vista disso, visando a exemplificação do pressuposto, de acordo com o jornal O Globo, em Curitiba prédios comerciais possuem grades com pontas de ferro que inviabiliza a permanência de moradores em situação de rua nas proximidades, além de encanamentos que molham esses indivíduos quando se deitam próximo dos estabelecimentos.
Em segundo plano, a ínfima quantidade de políticas públicas direcionadas para indivíduos em situação de rua, como assistência na área da saúde e o oferecimento de moradias provisórias, expõe a negligência do Estado perante esse fragmento da sociedade. Nesse contexto, segundo o filósofo Thomas Hobbes, é de responsabilidade do Estado, conforme a teoria do contrato social, assegurar os direitos constitucionais do cidadão. Todavia, no Brasil, pessoas que utilizam áreas públicas como moradia vivencia um quadro de vulnerabilidade social, visto o escasso amparo governamental. Destarte, a fim de exemplificar o argumento supracitado, segundo a Pesquisa Nacional sobre a População de Rua de 2008, somente cerca de 12% dos entrevistados possuem acesso a programas do governo.
Fica evidente, portanto, a necessidade de medidas intervencionistas. Dessa maneira, o Governo Federal, em parceria com a Secretaria Nacional de Assistência Social deve, por meio de programas assistencialistas, promover a ampliação da quantidade de centros de acolhimento, com o fornecimento de alimentação, higiene e segurança, além do oferecimento de cursos profissionalizantes e encaminhamento para o mercado de trabalho, com o intuito de garantir a reinserção do indivíduo em situação de rua na sociedade e proporcionar melhor qualidade de vida. Sendo assim, a realidade contemporânea brasileira divergirá da retratada por Amado.
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Emy Moon
São Luís - MA