Redação #76787
Título: Universalização de um direito: o cinema e a exclusão cultural no Brasil
05/02/2020
No livro "O diário de Anne Frank", a protagonista (uma garota judeia) expõe os dramas de viver na europa durante a Segunda Guerra mundial, onde o antissemitismo alemão lhe tirou até mesmo o direito de ir ao cinema. Em relação a isso, atualmente o Brasil não passa por um regime autoritário como o citado, contudo o transtorno de Anne é uma triste realidade não só para a população de baixa renda, mas também para portadores de necessidades especiais.
Antes de mais nada, é relevante destacar que a condição financeira exclui uma grande parte dos brasileiros das salas de cinema. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2017, 52 milhões de indivíduos estavam abaixo da linha da pobreza em todo o território nacional. Ou seja, um quarto da população vive sem condições mínimas, comprar uma sessão no fim de semana, por exemplo, é algo mais que impossível, configurando cenário inaceitável.
Além disso, faz-se essencial lembrar que não só o aspecto monetário afasta cidadãos do cinema brasileiro, mas também a ausência de estrutura para acolher deficientes nesses locais. Tal fato traz a tona a tradição espartana na Grécia Antiga, quando crianças eram mortas por não preencherem as condições consideradas adequadas para se tornar guerreiro da pólis. Semelhantemente, o déficit de inclusão cultural discutido cria uma segregação banal.
Tendo em vista o exposto, percebe-se, portanto, a gravidade da problemática. Sendo assim, é dever do governo federal, das esferas estaduais e municipais, como órgãos político-administrativos, empenharem-se na tranformação desse cenário. Deve-se readequar preços das sessões em cinemas, taxando mais classes bem remuneradas e reduzindo valores para indivíduos de baixa renda. Somado a isso, é crucial a criação obrigatória de espaços para deficientes nesses ambientes. Espera-se, com isso, que o direito cultural retirado de Anne do período nazista siga o caminho contrário no Brasil, sendo democratizado.
Antes de mais nada, é relevante destacar que a condição financeira exclui uma grande parte dos brasileiros das salas de cinema. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2017, 52 milhões de indivíduos estavam abaixo da linha da pobreza em todo o território nacional. Ou seja, um quarto da população vive sem condições mínimas, comprar uma sessão no fim de semana, por exemplo, é algo mais que impossível, configurando cenário inaceitável.
Além disso, faz-se essencial lembrar que não só o aspecto monetário afasta cidadãos do cinema brasileiro, mas também a ausência de estrutura para acolher deficientes nesses locais. Tal fato traz a tona a tradição espartana na Grécia Antiga, quando crianças eram mortas por não preencherem as condições consideradas adequadas para se tornar guerreiro da pólis. Semelhantemente, o déficit de inclusão cultural discutido cria uma segregação banal.
Tendo em vista o exposto, percebe-se, portanto, a gravidade da problemática. Sendo assim, é dever do governo federal, das esferas estaduais e municipais, como órgãos político-administrativos, empenharem-se na tranformação desse cenário. Deve-se readequar preços das sessões em cinemas, taxando mais classes bem remuneradas e reduzindo valores para indivíduos de baixa renda. Somado a isso, é crucial a criação obrigatória de espaços para deficientes nesses ambientes. Espera-se, com isso, que o direito cultural retirado de Anne do período nazista siga o caminho contrário no Brasil, sendo democratizado.
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Jubi da silva
Mata Roma - Ma