Redação #80094
Durante o século XIX o estilo literário predominante no Brasil era o indianista, caracterizado por romances nos quais eram exaltados a relação harmoniosa do índio com a natureza, através da subsistência, exploração freada e cooperação. Contudo, depreende-se que a realidade hodierna se distancia da elucidada, tendo em vista que há, na sociedade, a intensificação do modelo consumista, o qual não só faz com que os indivíduos, alienados, sintam a constante necessidade de consumir e descartar produtos, como também os leva a perder a consciência sobre a grande quantidade de lixo produzida e os impactos ao meio ambiente. Dessa forma, fica claro que o lixo, por agravar e originar problemas ambientais, deve ser uma questão analisada e enfrentada.
A priori, vale salientar que a principal causa para o crescimento acelerado para a geração de resíduos é a inexistente consciência social com relação a essa pauta. De acordo com o filósofo A. Schopenhauer: “Todo homem toma os limites de seu próprio campo de visão como os limites do mundo”, ou seja, cada indivíduo possui uma percepção de acordo com o contexto em que está inserido. Nesse viés, evidencia-se a ocorrência do pensamento retratado, haja vista que, por estar em uma sociedade na qual há o pensamento infantilizado de que o lixo produzido e descartado incorretamente vai simplesmente “desaparecer” e não afetará diretamente em suas vidas, são gerados sujeitos que, dificilmente, veem importância nas causas ambientais, como reciclagem e consumo responsável. Isto é, para a maior parte da população o lixo é uma questão mundial que pode ser amenizada e resolvida posteriormente, comportamento característico da sociedade capitalista, a qual incentiva a aquisição acrítica de produtos que ultrapassam a linha do necessário.
Além disso, cabe inferir que o descaso governamental com o despacho do lixo de maneira ecológica também consiste em outra problemática. Nessa perspectiva, é irrefutável que a maneira mais eficaz de tratar o lixo é através de programas de reciclagem, coleta seletiva e a partir de aterros sanitários, os quais, com a infraestrutura adequada, conseguem atenuar os impactos negativos da poluição no lençol freático e na atmosfera. Entretanto, vislumbra-se que há a omissão do poder público para a construção e ampliação dos aterros, principalmente, em regiões periféricas, corroborando para que o lixo a “céu aberto” não só vulnerabilize a saúde pública, como também desestimule práticas ecológicas, pois, para os moradores, jogar no “lixão” é uma alternativa bem mais prática e fácil se comparada com a seleção e o descarte seletivo. Logo, fica evidente que a pauta do lixo deve ser abrangida pelo governo de modo que a população também seja incentivada a adotar as práticas ecológicas.
Portanto, para que os impactos ambientais do lixo possam ser mitigados, é imprescindível a participação das mídias através da criação de campanhas publicitárias televisivas e tecnológicas acerca da necessidade do debate sobre as consequências positivas das práticas ecológicas, a fim de desconstruir a concepção errônea da população de que reciclagem e consumo responsável, por exemplo, não são necessários, fazendo que essa se conscientize de que a produção de lixo precisa ser repensada para que o clima, as cidades e a natureza não sejam afetados. Outrossim, cabe às instituições governamentais o investimento, principalmente nas áreas periféricas e não-metropolitanas, através da construção e ampliação de aterros sanitários e postos de coleta seletiva, com o objetivo de atenuar os efeitos negativos do lixo e sensibilizar a comunidade de seu papel ecológico, direcionando-a ao discernimento de que para a conservação efetiva da natureza é preciso que cada indivíduo reduza sua produção de lixo e comece a refletir sobre as maneiras sustentáveis de descartá-lo.
A priori, vale salientar que a principal causa para o crescimento acelerado para a geração de resíduos é a inexistente consciência social com relação a essa pauta. De acordo com o filósofo A. Schopenhauer: “Todo homem toma os limites de seu próprio campo de visão como os limites do mundo”, ou seja, cada indivíduo possui uma percepção de acordo com o contexto em que está inserido. Nesse viés, evidencia-se a ocorrência do pensamento retratado, haja vista que, por estar em uma sociedade na qual há o pensamento infantilizado de que o lixo produzido e descartado incorretamente vai simplesmente “desaparecer” e não afetará diretamente em suas vidas, são gerados sujeitos que, dificilmente, veem importância nas causas ambientais, como reciclagem e consumo responsável. Isto é, para a maior parte da população o lixo é uma questão mundial que pode ser amenizada e resolvida posteriormente, comportamento característico da sociedade capitalista, a qual incentiva a aquisição acrítica de produtos que ultrapassam a linha do necessário.
Além disso, cabe inferir que o descaso governamental com o despacho do lixo de maneira ecológica também consiste em outra problemática. Nessa perspectiva, é irrefutável que a maneira mais eficaz de tratar o lixo é através de programas de reciclagem, coleta seletiva e a partir de aterros sanitários, os quais, com a infraestrutura adequada, conseguem atenuar os impactos negativos da poluição no lençol freático e na atmosfera. Entretanto, vislumbra-se que há a omissão do poder público para a construção e ampliação dos aterros, principalmente, em regiões periféricas, corroborando para que o lixo a “céu aberto” não só vulnerabilize a saúde pública, como também desestimule práticas ecológicas, pois, para os moradores, jogar no “lixão” é uma alternativa bem mais prática e fácil se comparada com a seleção e o descarte seletivo. Logo, fica evidente que a pauta do lixo deve ser abrangida pelo governo de modo que a população também seja incentivada a adotar as práticas ecológicas.
Portanto, para que os impactos ambientais do lixo possam ser mitigados, é imprescindível a participação das mídias através da criação de campanhas publicitárias televisivas e tecnológicas acerca da necessidade do debate sobre as consequências positivas das práticas ecológicas, a fim de desconstruir a concepção errônea da população de que reciclagem e consumo responsável, por exemplo, não são necessários, fazendo que essa se conscientize de que a produção de lixo precisa ser repensada para que o clima, as cidades e a natureza não sejam afetados. Outrossim, cabe às instituições governamentais o investimento, principalmente nas áreas periféricas e não-metropolitanas, através da construção e ampliação de aterros sanitários e postos de coleta seletiva, com o objetivo de atenuar os efeitos negativos do lixo e sensibilizar a comunidade de seu papel ecológico, direcionando-a ao discernimento de que para a conservação efetiva da natureza é preciso que cada indivíduo reduza sua produção de lixo e comece a refletir sobre as maneiras sustentáveis de descartá-lo.
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milena sousa
Araguaina - TO