Redação #82682
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 30/03/2020
Previsão: 30/03/2020
Higiene precária, violência, fome, dentre diversos problemas, estão presentes no dia a dia dos moradores de rua brasileiros. Devido à invisibilidade social, essa população não é prioridade nas pautas de discussão política. Atrelado a esse problema, a violência sofrida por esse grupo nas ruas é extremamente preocupante e necessita de intervenções governamentais urgentes.
Em primeiro plano observa-se que os indivíduos que moram na rua, desde a urbanização das cidades , são marginalizados e ignorados não apenas pelos cidadãos, mas especialmente pelos políticos. Isso é visível, visto que esse grupo não é contabilizado pelo Senso e não há previsão de alternativas para a inclusão desses a pesquisa. Depreende-se então que sem dados quanto a situação desses moradores, é impossível que o governo desenvolva políticas públicas a fim de atendê-los.
Em segundo plano verifica-se que a violência sofrida pela população em situação de rua é recorrente e não recebe a devida atenção das autoridades. Em agosto de 2004, por exemplo, sete homens pernoitavam em uma região próxima à Praça da Sé, localizada no centro da cidade de São Paulo, foram assassinados e após 16 anos o caso foi fechado, sem nenhum suspeito e punição. Esse, em meio a tantos outros crimes semelhantes, evidência o descaso da justiça em solucionar casos que envolvam indivíduos que já se encontravam em situação frágil de segurança.
Logo, infere-se a necessidade de inclusão social dessas pessoas e, para isso, é de suma importância que o IBGE, junto com o Governo Federal, criem artifícios de pesquisa e convoquem profissionais dispostos a realizarem a contabilização desses cidadãos. Isso a fim de se ter, pela primeira vez, uma estimativa oficial, de modo a auxiliar os projetos de assistência para esses. Em adição a isso, é preciso que a PM e o judiciário brasileiro recebam treinamentos específicos para lidarem com casos que envolvam moradores que se encontram em um contexto social tão sensível, com intuito de evitar maiores injustiças e violência contra essa população.
Em primeiro plano observa-se que os indivíduos que moram na rua, desde a urbanização das cidades , são marginalizados e ignorados não apenas pelos cidadãos, mas especialmente pelos políticos. Isso é visível, visto que esse grupo não é contabilizado pelo Senso e não há previsão de alternativas para a inclusão desses a pesquisa. Depreende-se então que sem dados quanto a situação desses moradores, é impossível que o governo desenvolva políticas públicas a fim de atendê-los.
Em segundo plano verifica-se que a violência sofrida pela população em situação de rua é recorrente e não recebe a devida atenção das autoridades. Em agosto de 2004, por exemplo, sete homens pernoitavam em uma região próxima à Praça da Sé, localizada no centro da cidade de São Paulo, foram assassinados e após 16 anos o caso foi fechado, sem nenhum suspeito e punição. Esse, em meio a tantos outros crimes semelhantes, evidência o descaso da justiça em solucionar casos que envolvam indivíduos que já se encontravam em situação frágil de segurança.
Logo, infere-se a necessidade de inclusão social dessas pessoas e, para isso, é de suma importância que o IBGE, junto com o Governo Federal, criem artifícios de pesquisa e convoquem profissionais dispostos a realizarem a contabilização desses cidadãos. Isso a fim de se ter, pela primeira vez, uma estimativa oficial, de modo a auxiliar os projetos de assistência para esses. Em adição a isso, é preciso que a PM e o judiciário brasileiro recebam treinamentos específicos para lidarem com casos que envolvam moradores que se encontram em um contexto social tão sensível, com intuito de evitar maiores injustiças e violência contra essa população.
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Marcella Andrade Pimentel
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