Redação #82980
Título: Malefícios da gravidez na adolescência
18/03/2020
Em 20 anos, houve um declínio em relação a gravidez na adolescência no Brasil. Ainda assim, a média de mães adolescentes continua sendo uma das maiores do mundo, sendo de 65,5 no Brasil e 46 no mundo.O que pouco é comentado são sobre os riscos posteriores que essas meninas-mãe sofrem.
Uma boa parte das mães adolescentes acabam não conseguindo conciliar a vida de mãe e estudante. Então acabam optando por deixar seus estudos. De acordo com a Revista da Associação Médica, cerca de 37% das adolescentes deixam de estudar quando tem o bebê. Na mesma revista indica que quanto maior o nível de escolaridade, há menos casos de gravidez, dando o indicativo de que quanto menor o acesso a informações, maior o risco de acabar tendo uma gravidez precoce. E em 50% dos casos, há um rompimento na relação com o pai do bebê, isto é, acabam tornando-se mães solteiras.
Consequentemente, a falta de escolaridade as leva a aderir ao subemprego ou desemprego. Não conseguindo independência financeira e nem oportunidades de crescimento profissional. Sem estudos, sem oportunidade de se desenvolver financeiramente, muitas vezes acabam em situação de vulnerabilidade.
Porém, não é só a questão socio-econômica que deveria ser abordada. A revista da associação médica também retrata a quantidade de adolescentes que acabam em depressão ou tentando suicídio pós parto. Mesmo anos depois, mulheres com 27 anos que foram internadas por tentativa de suicídio, foram identificadas como mulheres que foram mães no período de adolescência. Na mesma pesquisa indica que muitas delas foram abusadas sexualmente quando crianças e adolescentes e acabaram engravidando por conta do abuso sexual. Logo, carregam todo esse fardo dentro de si.
É de primordial importância que haja uma melhor vista à respeito da causa da gravidez na adolescente. Afim de que seu tratamento seja o mais adequado possível. É necessário que o governo coloque psicólogos e assistentes sociais nas escolas, para dar o amparo social que todos os adolescentes necessitam. Fazer campanhas de conscientização dos riscos que uma gravidez precoce traz. Educação sexual com especialistas nas áreas, afim de que qualquer dúvida que os adolescentes tenham possam ser sanadas. Atualmente, tanto a Ministra da Família quando o Ministro da Saúde lançaram a campanha "Tudo tem seu tempo", para jovens de 15 à 19 anos. Mas é necessário que a faixa etária tenha que diminuir, tendo em vista a quantidade de adolescentes de 10 anos engravidando. Portanto, a conscientização também tem que ser precoce, afim de levar maior conhecimento e diminuir os riscos de algo que acaba com a infância de tantas meninas.
Uma boa parte das mães adolescentes acabam não conseguindo conciliar a vida de mãe e estudante. Então acabam optando por deixar seus estudos. De acordo com a Revista da Associação Médica, cerca de 37% das adolescentes deixam de estudar quando tem o bebê. Na mesma revista indica que quanto maior o nível de escolaridade, há menos casos de gravidez, dando o indicativo de que quanto menor o acesso a informações, maior o risco de acabar tendo uma gravidez precoce. E em 50% dos casos, há um rompimento na relação com o pai do bebê, isto é, acabam tornando-se mães solteiras.
Consequentemente, a falta de escolaridade as leva a aderir ao subemprego ou desemprego. Não conseguindo independência financeira e nem oportunidades de crescimento profissional. Sem estudos, sem oportunidade de se desenvolver financeiramente, muitas vezes acabam em situação de vulnerabilidade.
Porém, não é só a questão socio-econômica que deveria ser abordada. A revista da associação médica também retrata a quantidade de adolescentes que acabam em depressão ou tentando suicídio pós parto. Mesmo anos depois, mulheres com 27 anos que foram internadas por tentativa de suicídio, foram identificadas como mulheres que foram mães no período de adolescência. Na mesma pesquisa indica que muitas delas foram abusadas sexualmente quando crianças e adolescentes e acabaram engravidando por conta do abuso sexual. Logo, carregam todo esse fardo dentro de si.
É de primordial importância que haja uma melhor vista à respeito da causa da gravidez na adolescente. Afim de que seu tratamento seja o mais adequado possível. É necessário que o governo coloque psicólogos e assistentes sociais nas escolas, para dar o amparo social que todos os adolescentes necessitam. Fazer campanhas de conscientização dos riscos que uma gravidez precoce traz. Educação sexual com especialistas nas áreas, afim de que qualquer dúvida que os adolescentes tenham possam ser sanadas. Atualmente, tanto a Ministra da Família quando o Ministro da Saúde lançaram a campanha "Tudo tem seu tempo", para jovens de 15 à 19 anos. Mas é necessário que a faixa etária tenha que diminuir, tendo em vista a quantidade de adolescentes de 10 anos engravidando. Portanto, a conscientização também tem que ser precoce, afim de levar maior conhecimento e diminuir os riscos de algo que acaba com a infância de tantas meninas.
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Tchélyde Alves
São Paulo - SP