Redação #8430
Título: A relevância do assédio sexual!
25/05/2018
Desde a década de 1980, a sociedade é desafiada pelo problema que envolve os desafios para reduzir os casos de assédio sexual. Nos dias atuais, apesar dos avanços já implementados, tais como o Programa de Prevenção ao Abuso Sexual e Violência no Transporte (PASVT), o desafio, devido à negligência e compactação da sociedade e à falta de atitude do Governo, urge por soluções imediatas.
Em uma primeira análise, sob a ótica sociológica, a persistência da problemática no Brasil é intrinsecamente fomentada pela negligência e pela compactação da sociedade que se omite diante de situações em um sistema de opressões intercruzadas que vão do machismo sistêmico ao racismo estrutural, envolvendo o abuso sexual. Nesse sentido, em um estudo publicado pela Folha de São Paulo, foi divulgado que o aumento dos casos de assédio sexual constrói-se historicamente na formação social do Brasil como traço revelador do passado cultural nacional. Desse modo, a sociedade torna-se a principal vítima de suas próprias contradições, omissões e condutas.
Ademais, em um segundo plano, a falta de atitude do Governo possui estreita relação com o aumento dos casos de assédio. Isso porque a falta de investimentos em projetos que levem a desconstruir todo um sistema de opressões que o sustenta e perpetua, gera uma sensação de abandono, culminando, assim, na elevação dos casos de desrespeito aos direitos das mulheres. Esse processo decorre da necessidade que o povo sente de ser protegido por seus governantes. Nesse contexto, o filósofo Platão afirma que a punição que os bons sofrem, quando se recusam a agir, é viver sob o governo dos maus. Dessa maneira, a imprescindibilidade de superação dos casos de assédio sexual configura-se como um importante desafio da pós-modernidade.
A negligência da sociedade, em paralelo à falta de atitude do Governo, portanto, são condições diretas para que o grave caso de abuso sexual ocorra no Brasil. A fim de que haja a imprescindível superação desse panorama, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério da Educação, implemente núcleos de debates e divulgação acerca do assédio sexual. Nesse aspecto, deve-se promover, nas escolas, o encontro das famílias e da sociedade em geral, e usar o depoimento de pessoas que já passaram pelo constrangimento do assédio sexual, a fim de alertar quanto a estratégia utilizada pelos assediadores e os mecanismos de defesa que podem ser usados em situações semelhantes, permitindo, desse modo, uma ação eficaz no tratamento da problemática.
Em uma primeira análise, sob a ótica sociológica, a persistência da problemática no Brasil é intrinsecamente fomentada pela negligência e pela compactação da sociedade que se omite diante de situações em um sistema de opressões intercruzadas que vão do machismo sistêmico ao racismo estrutural, envolvendo o abuso sexual. Nesse sentido, em um estudo publicado pela Folha de São Paulo, foi divulgado que o aumento dos casos de assédio sexual constrói-se historicamente na formação social do Brasil como traço revelador do passado cultural nacional. Desse modo, a sociedade torna-se a principal vítima de suas próprias contradições, omissões e condutas.
Ademais, em um segundo plano, a falta de atitude do Governo possui estreita relação com o aumento dos casos de assédio. Isso porque a falta de investimentos em projetos que levem a desconstruir todo um sistema de opressões que o sustenta e perpetua, gera uma sensação de abandono, culminando, assim, na elevação dos casos de desrespeito aos direitos das mulheres. Esse processo decorre da necessidade que o povo sente de ser protegido por seus governantes. Nesse contexto, o filósofo Platão afirma que a punição que os bons sofrem, quando se recusam a agir, é viver sob o governo dos maus. Dessa maneira, a imprescindibilidade de superação dos casos de assédio sexual configura-se como um importante desafio da pós-modernidade.
A negligência da sociedade, em paralelo à falta de atitude do Governo, portanto, são condições diretas para que o grave caso de abuso sexual ocorra no Brasil. A fim de que haja a imprescindível superação desse panorama, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério da Educação, implemente núcleos de debates e divulgação acerca do assédio sexual. Nesse aspecto, deve-se promover, nas escolas, o encontro das famílias e da sociedade em geral, e usar o depoimento de pessoas que já passaram pelo constrangimento do assédio sexual, a fim de alertar quanto a estratégia utilizada pelos assediadores e os mecanismos de defesa que podem ser usados em situações semelhantes, permitindo, desse modo, uma ação eficaz no tratamento da problemática.
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Márcia Portela
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