Redação #85497
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 03/04/2020
Previsão: 03/04/2020
No filme "Onde mora o coração" é retratado o drama de uma jovem grávida que não conta com o apoio do namorado e nem da família. Esse filme retrata a realidade de milhares de brasileiras. Desse modo, percebe-se que a gravidez na adolescência é um problema de cunho pessoal e nacional, uma vez que o despreparo das jovens, tanto fisicamente quanto emocionalmente, para a maternidade corroboram para abortos espontâneos e provocados, problemas de saúde da gestante, bem como pela evasão escolar. Neste contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados; a sexualidade precoce entre os jovens e a falta de informações sobre contraceptivos. Desta forma, urge que os órgãos governamentais tomem medidas vigorosos para reverter essa triste realidade.
Em primeira análise, cabe pontuar que, atualmente, o Brasil ocupa o primeiro lugar entre os países com casos de gravidez entre 15 a 19 anos. Comprova-se este fato historicamente, em que, desde a época do Colonialismo, escravas e índias, ainda crianças, eram molestadas e muitas engravidavam, sendo inclusive assassinadas. Dessa forma, percebe-se que, além do abuso masculino do poder sobre a mulher, muitas jovens, principalmente no interior e nas regiões Norte e Nordeste do Brasil não conhece os meios anticonceptivos. Faz-se necessário, portanto, além de se orientar a adolescente sobre os riscos da gravidez a garantir-lhe a proteção contra atos de maltrado e abusos sexuais.
Ademais, convém frisar que: a erotização do corpo feminino, os conflitos familiares, a curiosidade e a falta de obediência da fase pré-adolescente lança a juventude cada vez mais cedo para experimentar a sexualidade e por consequência culmina nos altos índices nacionais de gestantes sem preparo emocional e fisiológico, na maioria das vezes a gestação é indesejada. Prova disso, está no estudo publicado, no site da Scielo, pela ginecologista Maria Lansky, que mostra um percentual de 80% de rejeição do criança por medo ou por falta de amparo do parceiro. O estudo também considera as mudanças que a maternidade trazem para a rotina da jovem mãe, e aponta que em 90% dos casos abandona os estudos para cuidar da criança.Diante disso, percebe-se a gravidade social que a gestação precoce e indesejada pode causar para a vida da jovem que deixa de se qualificar e terá de interromper os estudos.
Portanto, a fim de se reduzir o alto índice de gravidez na adolescência, o poder executivo, deverá liberar mais verbas para serem investidas na área da saúde da mulher pelo SUS - Serviço Único de Saúde, de modo a promover mais palestras e cursos para adolescentes, em escolas, na intenção de orientar sobre sexualidade precoce, gravidez na juventude e meios de contracepção, principalmente nas regiões mais pobres e com menos escolaridade. Cabe, também às famílias promover o diálogo aberto e empático com os filhos no intuito de esclarecer duvidas e anseios sobre sexualidade de forma a amparar os adolescentes na caminhada pelo crescimento afetivo e emocional. Apenas, a partir da educação, da proteção e da conscientizaçao é que será possível reverter essa triste realidade nacional.
Em primeira análise, cabe pontuar que, atualmente, o Brasil ocupa o primeiro lugar entre os países com casos de gravidez entre 15 a 19 anos. Comprova-se este fato historicamente, em que, desde a época do Colonialismo, escravas e índias, ainda crianças, eram molestadas e muitas engravidavam, sendo inclusive assassinadas. Dessa forma, percebe-se que, além do abuso masculino do poder sobre a mulher, muitas jovens, principalmente no interior e nas regiões Norte e Nordeste do Brasil não conhece os meios anticonceptivos. Faz-se necessário, portanto, além de se orientar a adolescente sobre os riscos da gravidez a garantir-lhe a proteção contra atos de maltrado e abusos sexuais.
Ademais, convém frisar que: a erotização do corpo feminino, os conflitos familiares, a curiosidade e a falta de obediência da fase pré-adolescente lança a juventude cada vez mais cedo para experimentar a sexualidade e por consequência culmina nos altos índices nacionais de gestantes sem preparo emocional e fisiológico, na maioria das vezes a gestação é indesejada. Prova disso, está no estudo publicado, no site da Scielo, pela ginecologista Maria Lansky, que mostra um percentual de 80% de rejeição do criança por medo ou por falta de amparo do parceiro. O estudo também considera as mudanças que a maternidade trazem para a rotina da jovem mãe, e aponta que em 90% dos casos abandona os estudos para cuidar da criança.Diante disso, percebe-se a gravidade social que a gestação precoce e indesejada pode causar para a vida da jovem que deixa de se qualificar e terá de interromper os estudos.
Portanto, a fim de se reduzir o alto índice de gravidez na adolescência, o poder executivo, deverá liberar mais verbas para serem investidas na área da saúde da mulher pelo SUS - Serviço Único de Saúde, de modo a promover mais palestras e cursos para adolescentes, em escolas, na intenção de orientar sobre sexualidade precoce, gravidez na juventude e meios de contracepção, principalmente nas regiões mais pobres e com menos escolaridade. Cabe, também às famílias promover o diálogo aberto e empático com os filhos no intuito de esclarecer duvidas e anseios sobre sexualidade de forma a amparar os adolescentes na caminhada pelo crescimento afetivo e emocional. Apenas, a partir da educação, da proteção e da conscientizaçao é que será possível reverter essa triste realidade nacional.
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Alethea Mendonça
Belo Horizonte - MG