Redação #90945
Título: Uma moeda de troca
26/03/2020
A Revolução Francesa foi o grande marco histórico da difusão dos meios de comunicações corroborando com a consolidação da liberdade de imprensa. Logo, ganharam um forte poder de persuasão o que os transformaram em veículos de comunicação em massa responsáveis pelo importante papel na formação intelectual e cultural do brasileiro. Contudo, hodierno, não é isso que acontece, uma parcela desse setor utiliza a espetacularização da violência a fim de obter vantagens. Desse modo, a população menos esclarecida ou mesmo aqueles com algum grau instrução sofrem consequências como a influência em suas decisões políticas e a perca da sensibilidade humana.
Primeiramente, a exibição da bestialidade humana como moeda de troca. Dessa forma, para obter vantagens, alguns programas tem interesses escusos em transmitir cenas de selvageria, alarmando, fraldando índices de violência para que haja a alienação dos telespectadores, moldando sua visão de como lidar com a realidade, o que facilita por exemplo a construção do seu voto político pela emoção e não a razão. Prova disso, é a história do apresentador Wallace de Souza, retratada pela Netflix no documentário Bandidos na TV, que por intermédio da encomenda de assassinatos transformava essas mortes em shows, construindo na mentalidade popular sua reputação de héroi e obtendo uma carreira política.
Ademais, a sensibilidade humana deixa, aos poucos, de existir e ser valorizada. Por essa maneira, para obter audiência e popularidade torna a barbárie humana um show, sem se importar com a faixa etária e divulgando cenas de famílias chorando, desmiuçando imagens de corpos decapitados não só em programas policiais, mas em toda a grade de programação como em filmes, novelas e até desenhos. Logo, é desumanizado e construído de forma natural a violência formentando no indivíduo que a forma de lidar com o problema é a discussão, lesão corporal e não o diálogo e a compreensão dos erros de ambas as partes. Nesse sentido, nota-se que a violência cresce cada vez mais em números de homicídios no brasil -conforme o Atlas da Violência em torno de 60 000 em 2019-superando até mesmo estatísticas de guerras.
Portanto, as consequências da espetacularização da violência pela mídia passam despercebidas, de forma indiferente e não são tidas como relevantes, pois obtém bastante vantagem. Assim, cabe ao Ministério da cultura, sob a égide de sua influência, elaborar um documento que formalize regras para transmissão de certas imagens, aliado a isso deve ser veiculados propagandas de conscientização da dor alheia.
Primeiramente, a exibição da bestialidade humana como moeda de troca. Dessa forma, para obter vantagens, alguns programas tem interesses escusos em transmitir cenas de selvageria, alarmando, fraldando índices de violência para que haja a alienação dos telespectadores, moldando sua visão de como lidar com a realidade, o que facilita por exemplo a construção do seu voto político pela emoção e não a razão. Prova disso, é a história do apresentador Wallace de Souza, retratada pela Netflix no documentário Bandidos na TV, que por intermédio da encomenda de assassinatos transformava essas mortes em shows, construindo na mentalidade popular sua reputação de héroi e obtendo uma carreira política.
Ademais, a sensibilidade humana deixa, aos poucos, de existir e ser valorizada. Por essa maneira, para obter audiência e popularidade torna a barbárie humana um show, sem se importar com a faixa etária e divulgando cenas de famílias chorando, desmiuçando imagens de corpos decapitados não só em programas policiais, mas em toda a grade de programação como em filmes, novelas e até desenhos. Logo, é desumanizado e construído de forma natural a violência formentando no indivíduo que a forma de lidar com o problema é a discussão, lesão corporal e não o diálogo e a compreensão dos erros de ambas as partes. Nesse sentido, nota-se que a violência cresce cada vez mais em números de homicídios no brasil -conforme o Atlas da Violência em torno de 60 000 em 2019-superando até mesmo estatísticas de guerras.
Portanto, as consequências da espetacularização da violência pela mídia passam despercebidas, de forma indiferente e não são tidas como relevantes, pois obtém bastante vantagem. Assim, cabe ao Ministério da cultura, sob a égide de sua influência, elaborar um documento que formalize regras para transmissão de certas imagens, aliado a isso deve ser veiculados propagandas de conscientização da dor alheia.
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Thiago Garcez
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