Redação #9317
Durante a vigência do Nazismo, a prática do holocausto com determinadas minorias era uma realidade. Nota-se, atualmente, a estruturação do poder baseada no holocausto, tanto físico quanto ideológico, de específicas minorias, principalmente para com os representantes da classe LGBT. Esse ambiente flagelador e degradante é fruto da cultura excludente - determinante de um modelo binário de gênero - e da falta de diálogo. Logo, urge a indispensabilidade da união entre legislador e civis para derrubar a sustentação dos campos de concentração pós-modernos.
Antes de tudo, é digna de menção a existência de uma cultura patriarcal e heteronormativa, representada por falsos moralistas, responsável pela monstrualização e impurificação - como uma representação do pecado - a figura homoafetiva, de modo a inferiorizar o grupo. Esse cenário injusto e intolerante remonta o mesmo contexto alemão do século XX, quando a raça ariana, "pura e superior", marginalizava, oprimia e exterminava as minorias que ela mesma demonizava. Percebe-se, então, a massacrante repressão social perante os LGBTs como contribuinte para a mutilação de suas identidades, o que confirma a teoria de Hippolyte Taine acerca do Determinismo Social, pois a civilização atual é extremamente moldada pelo meio, preconceituoso e machista, em que vivem - e possui uma necessidade absurda e até escatológica de exorcizar as minorias.
Somada a essa ideia, ainda há a mordaça imposta por grande parte das instituições civis e "democráticas", as quais censuram previamente a discussão do assunto. Vale ressaltar a grotesca e falaciosa laicização do Estado, uma vez que há a forte intervenção da Igreja nos parlamentos estatais, como a grande culpada pelo dificultamento do debate em torno do tema. Tal censura concretiza os estudos de Michel Foucault sobre as Palavras Proibidas - quando constata a predisposição da civilização para não discutir sexualidade, tornando-a um tema tabu - e contribui para o alastramento de discursos preconceituosos e odiosos, consequentemente tornam cinza e patológica uma diversidade policromática e exuberante, bem como os campos de concentração faziam com as diferenças daquela época.
Diante desses impasses, é urgente que o Congresso Nacional, mediante uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias, proponha mais investimentos no setor educacional, o qual promoverá a ampliação do conhecimento, por meio de palestras ministradas por especialistas na área (como mestres e doutores em orientação sexual), com vistas à abertura ao diálogo sobre o assunto, por conseguinte a retirada dele da categoria de tabu. Dessa forma, esse holocausto, não mais suportável, dará lugar ao respeito, à convivência harmônica e empática para com essa variabilidade tão colorida.
Antes de tudo, é digna de menção a existência de uma cultura patriarcal e heteronormativa, representada por falsos moralistas, responsável pela monstrualização e impurificação - como uma representação do pecado - a figura homoafetiva, de modo a inferiorizar o grupo. Esse cenário injusto e intolerante remonta o mesmo contexto alemão do século XX, quando a raça ariana, "pura e superior", marginalizava, oprimia e exterminava as minorias que ela mesma demonizava. Percebe-se, então, a massacrante repressão social perante os LGBTs como contribuinte para a mutilação de suas identidades, o que confirma a teoria de Hippolyte Taine acerca do Determinismo Social, pois a civilização atual é extremamente moldada pelo meio, preconceituoso e machista, em que vivem - e possui uma necessidade absurda e até escatológica de exorcizar as minorias.
Somada a essa ideia, ainda há a mordaça imposta por grande parte das instituições civis e "democráticas", as quais censuram previamente a discussão do assunto. Vale ressaltar a grotesca e falaciosa laicização do Estado, uma vez que há a forte intervenção da Igreja nos parlamentos estatais, como a grande culpada pelo dificultamento do debate em torno do tema. Tal censura concretiza os estudos de Michel Foucault sobre as Palavras Proibidas - quando constata a predisposição da civilização para não discutir sexualidade, tornando-a um tema tabu - e contribui para o alastramento de discursos preconceituosos e odiosos, consequentemente tornam cinza e patológica uma diversidade policromática e exuberante, bem como os campos de concentração faziam com as diferenças daquela época.
Diante desses impasses, é urgente que o Congresso Nacional, mediante uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias, proponha mais investimentos no setor educacional, o qual promoverá a ampliação do conhecimento, por meio de palestras ministradas por especialistas na área (como mestres e doutores em orientação sexual), com vistas à abertura ao diálogo sobre o assunto, por conseguinte a retirada dele da categoria de tabu. Dessa forma, esse holocausto, não mais suportável, dará lugar ao respeito, à convivência harmônica e empática para com essa variabilidade tão colorida.
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Eduarda Andrade
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