Redação #9326
Título: "Status" - o consumo exacerbado e a necessidade de ostentá-lo no Brasil
08/07/2018
Ostentação é, por definição, o ato ou efeito de exibir algo, entretanto vem se tornando uma prática, no mínimo, rotineira no Brasil. Historicamente, o solo brasileiro sempre foi palco de uma evidente desigualdade social, de forma que a população se divide entre aqueles que podem consumir e os que sonham em fazer parte desse primeiro grupo. Infelizmente, essa necessidade de consumo e de exibir-se vem aumentando desde o início do século XXI, podendo ser considerada, atualmente, parte da cultura brasileira, o que se deve, sobretudo, à atuação da mídia e de alguns aspectos culturais envolvidos no processo.
Primeiramente, é importante ressaltar a influência dos veículos de comunicação na construção da sociedade consumista brasileira. Constantemente, vê-se na televisão, no cinema e na internet, principalmente, artistas famosos exibindo produtos ou serviços de determinada marca, isso faz com que uma parcela significativa da população, por falta de discernimento, passe a acreditar que precisa, de qualquer forma, tê-lo também. Sendo assim, a partir dessa análise, fica evidente a necessidade de findar tal querela.
Além disso, faz necessário falar do aspecto cultural que está intrinsecamente ligado à problemática. Por certo, a música, como meio de propagação da cultura, também participa do processo de formação de costumes. Assim, o funk, por exemplo, ritmo marcado por suas letras carregadas de ostentação, nas quais os cantores esbanjam dinheiro, carros, joias caras e roupas de grife pode, sim, influenciar na perpetuação da "moda de ostentar".
Dessa forma, é preciso que a mídia, como veículo formador de opinião, reconfigure seu modo de atuação, por meio de propagandas e campanhas que estimulem a busca pelo "ser" ao invés do "ter", com o intuito de, aos poucos, extinguir a necessidade das pessoas de esbandalhar bens materiais. Ademais, também é viável que a Escola, por tratar-se de um pilar essencial na constituição de caráter e moral do cidadão, incentive o consumo consciente desde cedo, por meio de palestras e "workshops" com especialistas sobre o assunto para os alunos, a fim de desmistificar a ideia de que o "status" deve se sobrepor à essência dos indivíduos e, a longo prazo, criar uma sociedade mais prudente no país.
Primeiramente, é importante ressaltar a influência dos veículos de comunicação na construção da sociedade consumista brasileira. Constantemente, vê-se na televisão, no cinema e na internet, principalmente, artistas famosos exibindo produtos ou serviços de determinada marca, isso faz com que uma parcela significativa da população, por falta de discernimento, passe a acreditar que precisa, de qualquer forma, tê-lo também. Sendo assim, a partir dessa análise, fica evidente a necessidade de findar tal querela.
Além disso, faz necessário falar do aspecto cultural que está intrinsecamente ligado à problemática. Por certo, a música, como meio de propagação da cultura, também participa do processo de formação de costumes. Assim, o funk, por exemplo, ritmo marcado por suas letras carregadas de ostentação, nas quais os cantores esbanjam dinheiro, carros, joias caras e roupas de grife pode, sim, influenciar na perpetuação da "moda de ostentar".
Dessa forma, é preciso que a mídia, como veículo formador de opinião, reconfigure seu modo de atuação, por meio de propagandas e campanhas que estimulem a busca pelo "ser" ao invés do "ter", com o intuito de, aos poucos, extinguir a necessidade das pessoas de esbandalhar bens materiais. Ademais, também é viável que a Escola, por tratar-se de um pilar essencial na constituição de caráter e moral do cidadão, incentive o consumo consciente desde cedo, por meio de palestras e "workshops" com especialistas sobre o assunto para os alunos, a fim de desmistificar a ideia de que o "status" deve se sobrepor à essência dos indivíduos e, a longo prazo, criar uma sociedade mais prudente no país.
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Samia Braga
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