Redação #9975
O filme "Um sonho possível" relata a história real de Michael Ower, um jogador de basquete que quando adolescente é adotado por uma família. O longa retrata um tipo incomum de adoção atualmente, pelo fato de Ower ser adolescente e negro. No Brasil, o cenário da adoção é problemático, seja pelos rígidos critérios dos adotantes, seja pela burocracia envolvida no processo.
Em primeiro plano, é possível perceber o quão rígidos são os adotantes em relação ao perfil das crianças e adolescentes. Segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), 3 em cada 4 pretendentes admite apenas adotar crianças menores de 4 anos,enquanto 95% das crianças cadastradas não se encaixam nesse perfil. Tais dados deixam explícito qua a maior parte das crianças em condições de serem adotadas não se encaixam no perfil preferido pelas famílias adotantes, deixando claro o preconceito crescente, o qual se estende desde a idade dos infantis à sua raça, o que acarreta no aumento do tempo de permanência desses indivíduos nas casas de adoção.
Outrossim, a burocracia envolvida no processo é um agravante da situação. De acordo com o CNA (Cadastro Nacional de Adoção), existem hoje cerca de 5,5 mil crianças em condição de adoção no Brasil, e quase 30 mil famílias nas listas de espera. Através desses dados é possível depreender que apesar da grande quantidade de famílias interessadas no ato da adoção, a lentidão dos processos aumenta os casos de desistência por parte das famílias, além de prolongar a espera dos pequenos por um lar.
É evidente, portanto, que o cenário da adoção no Brasil apresenta problemas e desafios. Primeiramente, é imprescindível a liberação de verbas, pelas prefeituras de cada cidade, para a contratação de assistentes sociais, psicólogos e servidores, para aumentar o número desses profissionais nas Varas da Infância e Juventude, visando otimizar o tempo dos processos. Ademais, é essencial desconstruir os preconceitos existentes em relação ao perfil daqueles que serão adotados. Através de palestras organizadas por instituições governamentais relacionadas à adoção, os pretendentes seriam conscientizados e informados sobre o perfil das crianças e adolescentes que precisam de um lar. Para que assim, todos os "Owers" brasileiros conquistem uma família.
Em primeiro plano, é possível perceber o quão rígidos são os adotantes em relação ao perfil das crianças e adolescentes. Segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), 3 em cada 4 pretendentes admite apenas adotar crianças menores de 4 anos,enquanto 95% das crianças cadastradas não se encaixam nesse perfil. Tais dados deixam explícito qua a maior parte das crianças em condições de serem adotadas não se encaixam no perfil preferido pelas famílias adotantes, deixando claro o preconceito crescente, o qual se estende desde a idade dos infantis à sua raça, o que acarreta no aumento do tempo de permanência desses indivíduos nas casas de adoção.
Outrossim, a burocracia envolvida no processo é um agravante da situação. De acordo com o CNA (Cadastro Nacional de Adoção), existem hoje cerca de 5,5 mil crianças em condição de adoção no Brasil, e quase 30 mil famílias nas listas de espera. Através desses dados é possível depreender que apesar da grande quantidade de famílias interessadas no ato da adoção, a lentidão dos processos aumenta os casos de desistência por parte das famílias, além de prolongar a espera dos pequenos por um lar.
É evidente, portanto, que o cenário da adoção no Brasil apresenta problemas e desafios. Primeiramente, é imprescindível a liberação de verbas, pelas prefeituras de cada cidade, para a contratação de assistentes sociais, psicólogos e servidores, para aumentar o número desses profissionais nas Varas da Infância e Juventude, visando otimizar o tempo dos processos. Ademais, é essencial desconstruir os preconceitos existentes em relação ao perfil daqueles que serão adotados. Através de palestras organizadas por instituições governamentais relacionadas à adoção, os pretendentes seriam conscientizados e informados sobre o perfil das crianças e adolescentes que precisam de um lar. Para que assim, todos os "Owers" brasileiros conquistem uma família.
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Bruna valesca
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