Questões de Sociologia - Movimentos Sociais - Movimentos Quilombolas
O torém dependia de organização familiar, sendo brincado por pessoas com vínculos de parentesco e afinidade que viviam no local. Era visto como uma brincadeira, um entretenimento feito para os próprios participantes e seus conhecidos. O tempo do caju era o pretexto para sua realização, sendo chamadas várias pessoas da região a fim de tomar mocororó, bebida fermentada do caju.
VALLE, C G O. TorêmTora tradições é invenção no quadro de muttiplicidado trinca do Ceará contemporâneo. in: GRUNEWALD RA (Org ) Torê regime encantado dos indios do Nordeste. Recs Funda-Massangana, 2005
O ritual mencionado no texto atribui à manifestação cultural de grupos indígenas do Nordeste brasileiro a função de
Em 2012 a Fundação Palmares reconheceu trinta e quatro comunidades quilombolas no Paraná formadas por afrodescendentes.
Sobre essas comunidades quilombolas paranaenses, assinale o que for correto.
01) Formaram-se a partir de fazendas abandonadas, de doações feitas a ex-escravos, como resultado de pagamento por serviços prestados ao governo, ou desenvolveram-se em terras compradas por negros forros.
02) A maioria das comunidades ainda hoje utiliza os padrões de produção de seus antepassados, padrões estes caracterizados, principalmente, pelo cooperativismo e pela prática de uma economia de subsistência.
04) A maioria dessas comunidades se concentra na divisa dos estados de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, e o acesso a elas é relativamente fácil, pela sua proximidade com as cidades da região.
08) A preservação da tradição cultural afro-brasileira pode ser notada nas romarias de São Gonçalo e do Divino, na mesa dos anjos, na recomendação das almas, no terço cantado.
16) Todas as comunidades quilombolas possuem certificado de posse das terras, o que impede invasões ou mesmo a perda da posse.
Os quilombolas permanecem na terra de seus antepassados e, por isso, o tempo não apagou sua memória histórica. Lá encontramos as formas tradicionais do uso da terra, seus costumes, manifestações culturais e religiosas. Acontece que em algumas regiões continua a haver ameaças de invasão, por fazendeiros, que se dizem “donos das terras”, mesmo após a garantia de posse aos quilombolas dada pela Constituição Brasileira de 1988.
BRASIL/SEDH. Direitos humanos para os quilombolas — consciência e atitude. Brasília: Ibrap, [s.d.] (adaptado).
Os fazendeiros que atuam da maneira descrita no texto prejudicam a manutenção da identidade e memória histórica dos quilombolas, porque
De acordo com a atual Constituição Federal brasileira, as Comunidades Quilombolas são grupos étnicos que ocupam terras remanescentes das comunidades dos quilombos, utilizadas para a garantia de sua conservação física, social, econômica e cultural
Para a medição e demarcação dessas terras, são levados em consideração os critérios
À comunidade de Mumbuca, em Minas Gerais, tem uma organização coletiva de tal forma expressiva que coopera para o abastecimento de mantimentos da cidade do Jequitinhonha, o que pode ser atestado pela feira aos sábados. Em Campinho da Independência, no Rio de Janeiro, o artesanato local encanta os frequentadores do litoral sul do estado, além do restaurante quilombola que atende aos turistas.
ALMEIDA, A. W.B. (Org). Cadernos de debates nova cartografia soctal: Territórios quilombolas e conflitos. Manaus: Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia; UEA Edições, 2010 (adaptado).
No texto, as estratégias territoriais dos grupos de remanescentes de quilombo visam garantir:
As sociedades quilombolas contemporâneas preservam o conjunto de saberes e fazeres comunitários ancestrais e, dessa forma, impõem ao Estado e às instituições uma ampliação das noções de humanidade e de cidadania.
(Maíra Vida. “Um quilombo político possível”. https://ffolha.uol.com.br, 20.09.2022. Adaptado.)
O excerto reforça uma característica histórica dos quilombos brasileiros mantida atualmente, que é a potencialidade de
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