Questões de Sociologia - Poder, Estado e Política - Política Brasileira - Modelos de poder: Populismo, Coronelismo e outros
A reportagem sobre o nepotismo entre prefeitos
foi ótima, apesar de revelar algo que nós já
sabemos desde os tempos de Cabral. A surpresa
é quando a revista mostra alguns números em
que a maioria dos prefeitos se diz de esquerda.
(LIMA. In: ÉPOCA, s.d).
O nepotismo, ainda bastante usado no Brasil, caracteriza-se
Vocês que fazem parte dessa massa
Que passa nos projetos do futuro
E duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais do que receber
Ê, ô, ô, vida de gado
povo marcado
ZÉ RAMALHO A poteja ee vi e
Qual comportamento coletivo é criticado no trecho letra da canção lançada em 1979?
A partir da década de 1970, a tônica principal dos anúncios é a hipertrofia da importância dos produtos na vida dos seus consumidores. Os bens foram perdendo a modéstia de se colocarem humildemente a serviço do progresso coletivo ou do conforto individual. Essa supervalorização de produtos industrializados é uma face da redução da modernidade a mero crescimento econômico.
(Maria Eduarda da Mota Rocha. A nova retórica do capital: a publicidade brasileira em tempos neoliberais, 2010.)
O excerto refere-se aos anos da história do Brasil em que se associavam
Para o historiador italiano Loris Zanatta, 55, a chave para entender os populismos na América Latina está na dificuldade histórica de separação entre religião e Estado e no fracasso da tentativa de transmitir às massas os valores iluministas. Neste contexto, quando surgiram líderes que propuseram reunir novamente as duas dimensões, eles tiveram sucesso, foi o caso de Perón, na Argentina, e de Hugo Chávez, na Venezuela, entre outros.
Entrevista do historiador Loris Zanatta à Folha de São Paulo em 24/09/2017 – retirada de https:// www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/09/1921283-america-latina-precisa-sair-da-ideia-magica-deredencao-diz-loris-zanatta.shtml - acessado em 20/04/2019
A partir da leitura atenta do enunciado, podemos deduzir que a América Latina sofreu (e sofre), ao longo dos séculos XX e XXI,
A batalha pelos direitos sociais e os movimentos dos jovens pelo Brasil ainda é notícia na grande mídia.
Leia o fragmento publicado na mídia brasileira.
[...] Após mais de seis meses segurando os preços das tarifas, os governos estaduais e municipais, de forma organizada e abrupta, resolveram repassar à população um valor de reajuste de tarifa de transporte público abaixo da inflação do último ano, e o fizeram com o argumento da defasagem contratual e da necessidade de equilibrar os contratos e tudo pela ordem e pela função econômica do Estado. [...] Em casos como os dos Municípios de São Paulo e Rio de Janeiro, os governos se posicionaram pela intransigência quanto às reivindicações pelas reduções das tarifas e então, OS JOVENS FORAM ÀS RUAS. É certo que todo o debate social em torno do reajuste da tarifa do transporte público não passa somente pelos centavos de reajustes, passa antes por ser um GRITO REPRIMIDO de uma sociedade que há tempos não sabe o que é ir às ruas para pleitear dignidade, justiça social, lutar pelos direitos mínimos e sociais. Este grito social de desespero por uma vida melhor e participativa na vida política (do País, dos Estados e dos Municípios) está representado pela juventude que se organiza por meio das redes sociais da internet e que começou a se movimentar independente de uma liderança. O Estado não permitiu que as manifestações ocorressem de forma pacífica e voluntária, uma vez que utilizou e ainda usa a repressão policial de forma desmedida, [...]
SILVA, Aarão Miranda da. Jus.com.br/artigos/24742.(Adaptado).
O Estado, ao se posicionar contrário aos direitos dos cidadãos, por exigirem mudanças nas políticas vigentes, reprimindo toda e qualquer manifestação que busca uma nova agenda política, é considerado
Numa sociedade em transição, a marcha da mudança, em diferentes graus, está impressa em todos os aspectos da ordem social, especialmente no jogo político, que nessas sociedades sempre apresenta padrões característicos de ambivalência, cujas raízes sociais se encontram na coexistência de dois padrões de estrutura social. o padrão tradicional, em declínio e o novo, emergente, em expansão. Em tais situações é possível encontrar, simultaneamente, apoio para uma orientação política ou para outra que seja exatamente o seu oposto. O padrão ambivalente do processo político nas sociedades em desenvolvimento, é o que explica um dos seus traços mais salientes, e que consiste na tendência ao adiamento das grandes decisões. Resulta dai que a inércia politica ou a convulsão politica podem se suceder uma à outra em períodos surpreendentemente curtos.
PINTO. L A C Sociologia e desenvolvimento Rio de Janeiro Civazação Brasileira, 1975 (adaptado)
De acordo com a perspectiva apresentada, central no pensamento social brasileiro dos anos 1950 e 1960, o desenvolvimento do país foi marcado por
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