Questões de Arte - Linguagens artísticas - Teatro - Espaço cênico
Leia o texto a seguir
As relações socioculturais, assim como o momento histórico, nos permitem pensar a arte de diferentes formas, uma vez que ela é uma necessidade humana de perceber, compreender, representar e transformar a realidade. Pela arte o homem expressa a experiência daquilo que seu tempo histórico e suas condições sociais e materiais permitem. Nessa experiência, o ser humano torna-se consciente de sua existência como ser social.
(PARANÁ. Referencial Curricular do Paraná: Princípios, Direitos e Orientações, 2018. p.222.)
Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre teatro, considere as afirmativas a seguir.
I. A identificação de elementos teatrais na vida cotidiana, tais como variadas entonações de voz, diversidades de fisicalidades, personagens e narrativas, distorce o fazer artístico cênico, isto é, distorce a própria arte.
II. Conhecer e apreciar formas distintas de manifestações teatrais do presente em diferentes contextos possibilita desenvolver o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
III. O fazer e o fruir teatral possibilitam experimentar e compreender o corpo de outro modo, colocar-nos no lugar do outro: a alteridade.
IV. Participar de jogos teatrais por meio de improvisos, mímicas, imitação de pessoas, objetos, animais, cenas do cotidiano favorece o aprender teatro.
Assinale a alternativa correta.
PAULO
Mas afinal, o que é a liberdade?
Apesar de tudo o que já se disse e de tudo o que dissemos sobre a liberdade, muitos dos senhores ainda estão naturalmente convencidos que a liberdade não existe, que é uma figura mitológica criada pela pura imaginação do homem. Mas eu lhes garanto que a liberdade existe. Não só existe, como é feita de concreto e cobre e tem cem metros de altura. A liberdade foi doada aos americanos pelos franceses em 1866 porque naquela época os franceses estavam cheios de liberdades e os americanos não tinham nenhuma. Recebendo a liberdade dos franceses, os americanos a colocaram na ilha de Liberty Island, na entrada do porto de Nova York. Esta é a verdade indiscutível. Até agora a liberdade não penetrou no território americano. Quando Bernard Shaw esteve nos Estados Unidos foi convidado a visitar a liberdade, mas recusou-se afirmando que seu gosto pela ironia não ia tão longe. Aquelas coisas pontudas colocadas na cabeça da liberdade ninguém sabe o que sejam. Parecem previsão de defesa antiaérea. Coroa de louros certamente não é. Antigamente era costume coroarem-se heróis e deuses com coroas de louros. Mas quando a liberdade foi doada aos Estados Unidos, nós os brasileiros já tínhamos desmoralizado o louro, usando-o para dar gosto no feijão.
Millôr Fernandes e Flávio Rangel. Liberdade, Liberdade (com adaptações).
Considerando a obra Liberdade, Liberdade, de Millôr Fernandes e Flávio Rangel, e o fragmento dela apresentado anteriormente, julgue o item.
No teatro, é possível encontrar tanto a presença de perguntas retóricas como “Mas afinal, o que é a liberdade?”, no fragmento apresentado, como de perguntas em que a plateia é incitada de fato a responder aos atores em performance.
Considerando a foto e as informações apresentadas, julgue o item.
A foto apresentada mostra uma cena polêmica do filme Apocalipse Now, de Francis Ford Coppolla, em que o ataque dos helicópteros norte-americanos a uma vila do Camboja acontece ao som da música A Cavalgada das Valquírias. A obra musical integra a segunda ópera ⸺ As Valquírias ⸺ da trilogia O Anel dos Nibelungos, de Richard Wagner.
A Cavalgada das Valquírias é peça orquestral que abre o terceiro ato da ópera As Valquírias, de Wagner.
Atendente 1: Ui, hora do almoço.
Advogada: Por favor, dê entrada antes. Por favor. É só um minutinho.
Atendente 1: Você está de brincadeira, é? Um minuto é todo o tempo de almoço que temos aqui no inferno.
A Atendente 1 coloca um relógio na mesa e sai de cena. A princípio, os segundos se passam normalmente. De repente, começam a andar mais lentos, até quase pararem. Pode-se utilizar a estética de se ficar esperando e passar a ação para a plateia ou a de dar blackouts para indicar a passagem de tempo, que somente volta a andar quando a plateia já está exausta de esperar.
Atendente 1: Ô, inferno! Esse relógio quebrou de novo. Próximo!
Advogada: Sou eu, estou aqui esperando já faz mais de 1 minuto. Grupo G7. A advogada que viu Deus, o Diabo e depois voltou para a Terra. p. 23 (com adaptações). Tendo como referência o texto precedente, do Grupo G7, julgue os próximos itens
Grupo G7. A advogada que viu Deus, o Diabo e depois voltou para a Terra. p. 23 (com adaptações).
Tendo como referência o texto precedente, do Grupo G7, julgue o item.
Recursos teatrais permitem que o tempo dramático ou da ficção seja maior, igual ou menor que o tempo cênico.
É claro que o teatro não é uma disciplina científica, e muito menos a arte do ator, na qual a minha atenção está centrada. No entanto, o teatro e, em particular, a técnica do ator, não pode, como Stanislavski sustentava, basear-se unicamente na inspiração ou em fatores imprevisíveis, como a exploração de talentos, um brotar repentino e surpreendente de possibilidades criativas. Por quê? Porque, ao contrário de outras disciplinas artísticas, o trabalho do ator é imperativo, ou seja, situado em lapso de tempo determinado e até mesmo em um momento preciso. Um ator não pode ficar esperando por uma onda de talento nem por um momento de inspiração. Como, então, fazer que esses fatores aconteçam quando necessários? Obrigando o ator que quer ser criativo a dominar um método?
Jerzy Grotowski. Para um teatro pobre. Brasília: Teatro
Caleidoscópio & Ed. Dulcina, 2011, p. 91-2 (com adaptações).
Considerando o texto e as imagens apresentados acima, julgue o item a seguir.
Uma das características mais marcantes do teatro é ser fruto do encontro entre pessoas, ou seja, entre atores e público a cada espetáculo.
Em e fez o homem a sua diferença, há a imersão de todos os participantes nas imagens projetadas durante o espetáculo. O ambiente e os corpos tornam-se anteparos para a projeção, que não é mais subjugada ao espaço retangular de uma tela ao fundo da cena. Algumas imagens, chamadas, no estudo cenográfico, de “janelas de imersão”, são agigantadas tanto pelo tamanho da área de projeção como por aquilo que nela é projetado. Em determinada cena, que trata do universo feminino, a imagem de um lago coberto com folhas é redimensionada nas “janelas de imersão”. Os movimentos oscilatórios da água recoberta de folhas, ou de gotas caindo no lago, ganham importância não apenas pela imagem, mas também pelo tipo de movimentação que exercem. (...) Não há um local ou dançarino específico para ser olhado. Todo o sistema está em funcionamento e cada pessoa tem a liberdade de olhar para o ponto que desejar. É como trabalhar com vários programas no computador ao mesmo tempo, optando-se, a cada instante, por utilizar um deles.
Ivani Santana. Dança na cultura digital. Salvador: Ed. Universidade Federal da Bahia, 2006, p. 154-55 (com adaptações).
Tendo como referências iniciais o texto e a fotografia acima, julgue o item, acerca das linguagens cênicas do teatro e da dança.
No processo de tradução teatral, identificam-se três níveis: o teórico, o do encenador e o do ator.
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