Entendendo a sala de aula invertida
Procurando alinhar a educação contemporânea às necessidades da geração, o conceito de sala de aula invertida começou a ser implantado nas instituições de ensino. Preparamos um artigo especial com informações e tudo o que você como professor e/ou gestor deve saber para colher os benefícios dessa estratégia de aprendizagem com seus alunos. Boa leitura!
Ser um profissional da educação nos dias de hoje é se atualizar a todo momento. As demandas dos alunos e responsáveis são diferentes das que moviam o setor na década anterior.
Se, ao matricular o filho na escola, o responsável queria que ele passasse no vestibular e fosse capaz de fazer uma boa redação no ENEM, hoje é solicitado muito mais.
O jovem precisa de autonomia e a aula expositiva está em declínio. Passar horas copiando e ouvindo o professor se tornou uma tarefa tediosa para ele.
Procurando alinhar a educação contemporânea às necessidades da geração, o conceito de sala de aula invertida começou a ser implantado nas instituições de ensino.
Preparamos um artigo especial com informações e tudo o que você como professor e/ou gestor deve saber para colher os benefícios dessa estratégia de aprendizagem com seus alunos.
Boa leitura!
Sala de aula invertida: origem
A proposta dessa metodologia é trazer para o aluno o papel de responsável pela aquisição e gerenciamento do seu próprio conhecimento.
O termo surgiu do inglês flipped classroom. Em 2007, dois professores norte americanos perceberam que seus alunos não conseguiam acompanhar o desenvolvimento da classe caso perdessem algumas lições.
Assim, resolveram gravar vídeos explicando de forma breve o conteúdo passado na aula a que o educando não havia comparecido.
O que os professores Aaron Sams e Jonathan Bergman não imaginavam é que essa simples iniciativa seria capaz de revolucionar toda a estrutura de ensino e se espalhar pelo mundo em menos de uma década.
Diferenças do ensino tradicional para a flipped classroom
Adotar a sala de aula invertida não é apenas inserir um smartphone e uma plataforma de ensino no projeto pedagógico da escola. Na prática, todo o planejamento realizado pela coordenação e equipe deverá ser repensado.
No ensino tradicional, a aula é expositiva, o aluno é o receptor da informação, a sala de aula é o espaço onde os conteúdos são apresentados e as tarefas de casa são formas de fixar o conteúdo para ir bem nas avaliações.
A sala de aula invertida, como o nome leva a crer, parte do oposto. Vamos falar um pouco mais sobre cada uma de suas características. Veja as principais:
- Aluno possui autonomia: através dos conteúdos propostos, o jovem pode decidir quando e onde estudar, usando o meio que mais lhe convém para entrar em contato com os conteúdos.
- Aproveitamento do tempo em sala de aula: como os conteúdos já foram vistos pelo aluno em casa, a escola se torna o local para debate e enriquecimento da aprendizagem. O tempo de aula é menor, mais dinâmico e voltado para esclarecimento de dúvidas e elaboração de projetos.
- Material dinâmico e adequado às tecnologias: não se usam apenas livros e cadernos. Os conteúdos programáticos são preparados em vários formatos: slides, podcasts, games, fóruns, e-books, videoaulas, filmes, etc. Também existe a possibilidade de criar blogs ou grupos nas redes sociais para abordar um eixo temático, juntando disciplinas com as mesmas competências.
- Melhoria na aprendizagem: o educando aprende no seu tempo e usando a ferramenta que domina melhor. Essa é uma das vantagens mais mensuráveis da sala de aula invertida. O aluno melhora o seu rendimento e se sente motivado a pesquisar sobre o assunto.
- Ambiente de cooperação: é comum os alunos serem engajados e elaborarem seus próprios materiais de estudo. Essa produção colaborativa possibilita o intercâmbio de informações entre as turmas, propiciando a interação entre os discentes.
Como é a implantação dessa metodologia?
Para implementar a sala de aula invertida, é preciso repensar a ordem das atividades. O local onde as informações são confrontadas deve ser mutável. Além da sala de aula, é possível ter encontros ao ar livre, na quadra de esportes, através de webinars, no laboratório, etc. As possibilidades são infinitas.
Basicamente, as atividades começam a partir do dever de casa: o aluno é desafiado a solucionar um problema e, em aula, demonstra o que descobriu, compartilhando com seus pares sua experiência durante a pesquisa.
Formas de preparar o professor
O gestor que deseja desenvolver essa estratégia de ensino deve ter em mente que precisa do apoio de seus colaboradores. Os professores podem, em um primeiro momento, ter alguma dificuldade ou resistência, afinal todo o conceito ainda é novo.
Cabe ao gestor mostrar atalhos que capacitem sua equipe para a tarefa. As novas mídias são peça-chave. Assim, é importante verificar se o professor domina ferramentas de gravação e edição de vídeos, por exemplo.
Um curso ou formação continuada nos horários de planejamento ou reunião pode ajudar a equipe a minimizar as dificuldades relativas ao uso de novas tecnologias.
Minha escola pode adotar esse método de ensino?
Todas as escolas, independente do porte, podem aplicar a sala de aula invertida. Existem opções de acordo com a realidade de cada gestor e adequadas a cada etapa do ensino regular.
Reúna sua equipe, converse com outros gestores que já estão usando essa metodologia e escolha a melhor forma de começar. Os resultados virão antes do esperado!
Referência: http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/como-funciona-a-sala-de-aula-invertida/
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