Dia Internacional da Mulher 2021: 3 mulheres que fizeram história e um livro com muitas outras para te inspirar.
Mulheres mudam o mundo desde sempre. Seja por sua força de trabalho, pela capacidade de colaborar com o bem-estar da sociedade ou até mesmo por maravilhosos exemplos de vida. Conheça algumas delas.
8 de Março é o dia internacional da mulher e todo bom estudante sabe as histórias de luta, dor e conquistas por trás dessa data. Mas, além da data, entender e contribuir para que conheçamos cada vez mais sobre as contribuições femininas para a sociedade é de extrema importância. Muitas descobertas, inventos e pesquisas foram realizadas e lideradas por mulheres, que muitas vezes ficaram à sombra de nomes masculinos, ou mesmo quando divulgadas, não receberam sobre os seus avanços a atenção adequada.
Nós sabemos que o interesse pela ciência não vem com o gênero, mas é preciso haver incentivo e motivação para despertar o interesse nas garotas, visto que a sociedade por muitos anos reprimiu e muitas vezes até puniu toda e qualquer menina ou mulher que ousasse ir além daquele papel que antes era o considerado esperado para uma mulher. Essas mudanças não acontecem de um dia para o outro, é preciso ter consciência, propósito e ação. E justamente por isso, separamos 5 grandes inspirações para você.
Rosalind Franklin
Aos 31 anos, Franklin entrou para o laboratório de biofísica do King’s College e começou estudar sobre as fibras de DNA para uma análise com raios-X. Durante seu estudo ela descobriu que não havia apenas uma forma da molécula, e sim duas. Mas, infelizmente antes que pudesse desenvolver sua tese, a cientista foi atravessada por Maurice Wilkins, um biólogo molecular que trabalhava no mesmo laboratório. Quando um cientista chamado Watson, que também tentava desvendar a estrutura do DNA, visitou o local, Wilkins se gabou da descoberta.
Watson, junto com Wilkins e Francis Crick, anunciou a descoberta da dupla hélice. E inclusive chamou Franklin de “agressiva” em sua autobiografia, mas detalhou sua importância para o processo que o levou a desenvolver o modelo pelo qual recebeu o Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1962.
Rosalind Franklin nunca os outros cientistas, e morreu cinco anos depois, de câncer no ovário. De maneira triste sua história só veio à tona após sua morte.
Mileva Marić
Nascida em uma família com boas condições financeiras, Mileva foi uma das primeiras mulheres do império Austro-Húngaro a estudar física no Ensino Médio. Em 1896, mudou-se para a Suíça e foi a quinta mulher a estudar no Instituto Politécnico. Ela foi da mesma classe de Einstein, com quem teve um relacionamento e acabou se casando.
Justamente por isso, ela desperta curiosidades controvérsias entre os cientistas. Com a publicação das cartas trocadas Mileva e Albert, pesquisadores levantaram a suspeita de que a esposa havia contribuído para os trabalhos do marido. Nas correspondências, o próprio famoso cientista se refere às pesquisas como “nosso trabalho” e “nossa teoria”.
Marić engravidou em 1901 e teve que parar de trabalhar. Tentou retomar a vida acadêmica, mas o nascimento dos outros dois filhos dificultou a empreitada. Em 1916, Einstein pediu o divórcio e prometeu que, se ganhasse o Nobel, daria a ela o dinheiro. Promessa que não cumpriu, visto que 5 anos depois ao ganhar o Nobel de Física entregou à Mileva apenas metade do dinheiro. Ela passou os últimos anos de sua vida cuidando dos filhos, um deles diagnosticado com esquizofrenia. Foi enterrada em um túmulo sem nome, identificado como sendo dela só em 2004.
Johanna Döbereine
Você sabia que o Brasil só é um dos maiores produtores mundiais de soja e tem carros movidos a álcool em vez de gasolina graças a uma mulher? Johanna Liesbeth Kubelka Döbereiner, nascida na República Tcheca, migrou para o Brasil após sua graduação em engenharia agrônoma e passou a desenvolver pesquisas sobre bactérias fixadoras de nitrogênio que podem metabolizar o elemento presente no ar e transformá-lo em um produto que as plantas conseguem absorver.
Com isso, Döbereiner conseguiu isolad duas novas bactérias, uma delas capaz de fixar o nitrogênio na cana-de-açúcar. Dessa forma, foi possível criar uma nova cadeia de alcoóis, além do brilhante fato de que a associação dos microrganismos às plantas torna o uso de adubos nitrogenados dispensável e poupa bilhões de dólares na lavoura. Colocando o Brasil na frente de outros países quando o quesito é o agronegócio.
Em 50 anos de carreira, a cientista publicou mais de 500 pesquisas sobre as bactérias. Chegou, inclusive, a ocupar a vice-presidência da Academia Brasileira de Ciências e a ser indicada ao Nobel de Química em 1997, mas nunca acreditou que seria premiada.
Ela acreditava que havia muita política envolvida e também não ambicionava os prêmios e sim a contribuição para a ciência brasileira. Döbereiner morreu aos 75 anos em Seropédica, interior do Rio de Janeiro, onde vivia desde que se mudou para o Brasil
Livro - 100 mulheres que fizeram história.
Você já se perguntou porque é que se diz que a imperatriz Catarina é Grande? De que forma Anne Frank conseguiu comover a humanidade? O que Malala Yousafzai defende? E o que Serena Williams tem de tão importante para mostrar ao mundo?
No livro 100 mulheres que fizeram história você encontra essas e muitas outras respostas, além de inspirações importantes sobre mulheres do passado e do presente.
Além deste, o livro infantil Grandes Mulheres que fizeram história também é uma boa maneira de começar a se aventurar por esse tão vasto universo de inspirações e representatividade.
É fato que mulheres mudam o mundo todos os dias. Cabe a nós aprender a olhar cada vez com mais atenção para esses grandes feitos.
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