Gen Z: Como adaptar seu discurso para essa geração que chegou mudando tudo.
A geração de nativos digitais chegou ao universo escolar subvertendo conceitos e realidades que antes eram tidas como postas no mundo da educação. Confira algumas dicas para acompanhar essas mudanças.
Há muito tempo já sabíamos que a geração Z, também conhecida como nativos digitais, chegaria para transformar o mundo. O que poucos esperávamos é que essa transformação chegaria de uma maneira tão marcante e indissociável de mudanças políticas, sociais, econômicas e até mesmo ambientais. Não tem como negar: os nascidos entre a segunda metade dos anos noventa, até metade de 2010 enxergam o mundo, as relações interpessoais, as responsabilidades e até mesmo o processo de aprendizagem de uma maneira totalmente diferente das gerações anteriores, por isso é tão importante que escola e educadores não só acompanhem essa mudança, como também façam parte dela. Afinal: quantos funcionários na sua escola, já não se encaixam na geração Z?
Entenda que ensinar é um desafio e desenvolva novos métodos de ensino.
A geração Z já nasceu com acesso a uma gama enorme de informações, vindas de fontes diversas, muitas vezes confiáveis e outras infinitas vezes não. Se você é um professor que foi educado pesquisando nos livros de enciclopédia, isso pode ser um desafio e tanto. Atualmente, o professor não é mais o detentor do conhecimento e sim um consultor para momentos especiais. É importante aceitar isso, colocar-se no papel de desafiador e buscar novos métodos para inserir a tutoria na sala de aula, de uma maneira proveitosa e não, como um empecilho no aprendizado.
Novos métodos, como a cultura maker, que incentiva os alunos a a “colocar a mão na massa”, dando ideias, usando a criatividade e conduzindo suas próprias experiências, garantem muito mais engajamento com as atividades da escola, a inserção de música e gamificação também são muito úteis na hora de envolver os alunos.
O importante é buscar metodologias que ajudem a ensinar por meio da satisfação e coloque o aluno como centro do próprio aprendizado.
Lembre-se: a geração Z é a grande protagonista da própria aprendizagem:
Os alunos da geração Z, geralmente, não possuem apego a fronteiras geográficas e possuem uma necessidade de expor suas opiniões de maneira clara e assertiva. Eles também tendem a apresentar altos níveis de ansiedade, resultado da alta exposição às informações por vários tipos de meios, principalmente, os virtuais. Por isso, neste caso o papel da escola não é o de ensinar, mas sim: dar suporte ao ensino. Afinal, o acesso aos recursos que levam ao conhecimento já nasceram com essa geração.
Deixe que seus alunos trilhem o percurso em busca do conhecimento. Mas tenha certeza que a sua escola está engajada em favorecer esse protagonismo como curadora da educação.
O professor deve buscar oferecer atividades dinâmicas que façam com que os alunos manifestem suas opiniões e discutam temas, ao invés de apenas absorverem o conhecimento oferecido por ele.
Pense de uma maneira social e empática.
Um dos grandes aspectos da geração Z é a sua responsabilidade ambiental, Extremamente conectada ao vegetarianismo, veganismo, grupos para defesa de florestas, causas animais e com um interesse verdadeiro pela luta contra as mudanças climáticas, essa geração também se coloca à frente de responsabilidades sociais, defendendo o respeito à diversidade e às minorias.
Isso significa que a escola como um todo deve investir em uma didática social e empática. Assuntos como empatia em sala de aula e nos mais diversos contextos, além de debates para a criação de novos futuros e uma escola cada vez mais inclusiva e respeitosa devem estar sempre em primeiro lugar nas discussões pedagógicas. Porque esses são os valores dessa nova geração.
Co-criar é o passo para construir conhecimento.
Alunos da geração Z preferem colaborar no lugar de competir. Aquele famoso mural com a exposição de resultados e nomeação dos melhores alunos da sala já não fazem o mínimo sentido para essa geração. Eles sabem muito bem sobre suas habilidades, tem uma noção muito lógica e prática daquilo que dominam com facilidade e daquilo que não. E não enxergam motivo nenhum para competir, no lugar de unir forças e diferentes habilidades para resolver problemas. Justamente por isso uma outra prática pedagógica superinteressante é ter em sala de aula projetos cada vez mais colaborativos. Co-criar traz sentido ao aprendizado e seus alunos Gen Z vão adorar resolver problemas reais em conjunto com os colegas de classe.
Se você dá aula para essa faixa etária, conhecer a fundo a Geração Z para, pode ajudar a entender um pouco mais do futuro. E você tem a melhor amostra em suas mãos, não tenha medo de perguntar a eles, o que eles gostariam de ter mais em sala de aula. Mas, calma! Antes de baixar o TikTok Compartilhe esse texto com os seus amigos e confira muitas outras dicas aqui, no nosso blog!
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