Questões de História - Temática - Cotidiano
A Europa Ocidental e os Estados Unidos, a partir da década de 1960, foram palcos de uma revolução nos comportamentos e costumes que mudaria a vida social e cultural no Ocidente. Atente para o que se afirma a seguir sobre esse movimento, e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) A expansão do capitalismo, na década de 1950, não possui qualquer relação com os movimentos da década de 1960, visto que estes movimentos fizeram da crítica ao capitalismo sua maior bandeira.
( ) O surgimento da juventude como ator político foi uma das características marcantes da época.
( ) A crítica às igrejas tradicionais levou a uma maior expansão do ateísmo e as questões de espiritualidade deixaram de ser consideradas importantes.
( ) A revolução sexual ocorrida na década de 1960 foi uma herdeira direta da descoberta da pílula anticoncepcional e dos antibióticos.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Leia o seguinte excerto:
[...] o acúmulo de agressões que atingiram as populações do Ocidente de 1348 ao começo do século XVIII criou, de alto a baixo do corpo social, um abalo psíquico profundo [...]. Constitui-se um ‘país do medo’ no interior do qual uma civilização se sentiu ‘pouco à vontade’ e povoou de fantasmas mórbidos.
(DELUMEAU, J. História do Medo no Ocidente: 1300-1800, Uma Cidade Sitiada. Tradução Maria Lucia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 43.)
De acordo com os conhecimentos sobre a Europa no século XIV, são duas das principais “agressões” relacionadas ao excerto acima:
As repúblicas ocidentais contemporâneas seguem o regime idealizado por Montesquieu, o que configura uma situação bastante rara na história do pensamento político: a situação de um autor cujas ideias foram aceitas, permaneceram e se tornaram consensuais mesmo depois de dois séculos se terem passado após sua elaboração.
(Ricardo Luiz de Souza. A democracia contemporânea e o mundo de Montesquieu, 2018. Adaptado.)
Dentre as ideias de Montesquieu empregadas por regimes republicanos atuais, podem ser citadas
A epidemia de sífilis golpeou Nápoles, pela primeira vez, em 1494. Os ingleses a chamaram de “enfermidade francesa”, os franceses disseram que era um “mal napolitano” e os napolitanos achavam que vinha da América. O vírus, por definição, é o outro. Sexualmente transmissível, a sífilis materializou nos corpos, dos séculos XVI ao XIX, as formas de repressão e exclusão social da modernidade.
(Adaptado de Paul B. Preciado, Aprendendo do vírus, em Sopa de Wuhan. APOS, 2020, p. 184-187.)
Considerando as referências acima sobre a epidemia de sífilis na época moderna, é possível afirmar:
O primeiro caso de coronavírus no Brasil foi confirmado em 27 de fevereiro de 2020, com um homem que viajou à Itália e retornou para São Paulo. Antes disso, um edifício comercial da Zona Sul da capital paulista já aplicava “medidas preventivas” feitas exclusivamente para chineses: “usar máscaras cirúrgicas; utilizar apenas o elevador privativo; higienizar as mãos com álcool em gel”. Na época, o prédio recebeu várias críticas e acabou se retratando. Com outros casos similares, membros da comunidade amarela brasileira publicaram a hashtag “eu não sou um vírus”.
(Caroline Aragaki e Mayumi Yamasaki. www.jornaldocampus.usp.br, 24.03.2020. Adaptado.)
A situação de preconceito apresentada pelo excerto caracteriza um exemplo de
Em abril de 1924, o presidente do Vasco da Gama, José Augusto Prestes, escreveu uma carta à Associação Metropolitana de Esportes Atléticos informando que o clube se recusava a excluir atletas negros, assalariados e analfabetos de sua equipe, condições exigidas para participar do campeonato carioca promovido por aquela associação.
A carta ficou conhecida como Resposta Histórica e revela que
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