Questões de História - Temática - História Regional
I - ocorreu a preponderância da livre iniciativa privada, sem a participação do estado na forma e intensidade da ocupação, preponderando o consenso, estabelecido a partir de acordo entre estado e colonos.
II - o território extenso era de fácil acesso e não exigiu grandes esforços e investimentos continuados para vencer as barreiras naturais.
III - a ocupação do território maranhense obedeceu a dois vetores iniciais de ocupação: a frente litorânea, capitaneada por São Luís, e a frente da pecuária, oriunda do sul do Estado.
IV - A ocupação foi de caráter comercial e predatório dos recursos naturais, baixa monetarização e pouca agregação de valor às exportações.
V - São Luís se tornou o polo centralizador frágil. O conjunto dos novos investimentos ao longo do período colonial não fortaleceu São Luís com outras áreas do Estado.
Estão corretas apenas as alternativas
No Sertão Nordestino, oligarquias representam um dos polos na desigual estrutura social, econômica e política da região.
Durante o século XX, a oligarquia nordestina beneficiou-se
Leia a matéria jornalística abaixo.
Brasil, revolta no Norte
Os cidadãos da lânguida São Luís ... despertaram certa manhã da semana passada entre ruídos de brados, tiros e arrebentamento de vidros e peças de mobiliário”, pois nesse dia “o Estado se viu transformado em centro de uma sangrenta revolta em pequena escala”(...) “Mercearias e padarias- e até mesmo a Pensão galante de Madame Maroca – foram rigorosamente fechadas.
Time, New York, 12 e 26 mar. 1951 traduzido pelo Jornal O Imparcial, São Luís, 16 abr. 1951 apud COSTA, Wagner Cabral da. A Raposa e o Canguru: crises políticas e estratégia periférica no Maranhão. In. _____ (Org). História do Maranhão: novos estudos. São Luís: EDUFMA: 2004.
Na história política do Maranhão do século XX, a Greve de 51 tem um lugar de destaque pela expressiva participação da população civil da capital nos acontecimentos desse movimento paredista, o que rendeu a São Luís a fama de Ilha Rebelde. Esse movimento ganhou as manchetes nacionais e até internacionais, como se observa na matéria acima da revista Time.
Sua eclosão representou uma
Os conflitos em relação à Independência se fizeram presentes em todo o país. Leia o texto a seguir que serve de base para responder à questão.
Convém ressaltar: os conflitos em torno da Independência não foram restritos só ao Maranhão, pois outras províncias, como Piauí, Pará, Bahia e Cisplatina (Uruguai) também não acataram o grito do Ipiranga, configurando o que foi denominado pela historiografia “Guerras de Independência”, caracterizadas por um processo de luta nas províncias: contraditoriamente ao que se afirma, nos livros didáticos, que a Independência foi um ato passivo, ou “pacífico”.
BOTELHO, J. Conhecendo e debatendo a História do Maranhão. 3.ed. São Luís: Gráfica e Editora Impacto, 2019.
A concordância oficial do Maranhão à Independência do Brasil ocorreu, em 28 de julho de 1823, com uma cerimônia no Palácio dos Leões.
As características do processo de Independência no Maranhão são as seguintes:
A colonização do Maranhão deu-se por meio de duas frentes distintas de povoamento e de ocupação territorial, propiciando especificidades nas bases socioeconômicas do norte e do centro-sul maranhense, ou seja, do litoral e do sertão.
A frente interiorana responsável pela ocupação do sertão maranhense teve como características o caráter
No período da União das Coroas Ibéricas (1580-1640), foi estabelecida uma administração à parte do Norte do Brasil, criando-se o Estado do Maranhão e Grão-Pará.
Levando-se em conta o contexto em que foi criada, essa administração tinha como objetivo