Questões de História - Temática - História da Ciência
22 Questões
Questão 49 13223910
UFPR 2024Leia o texto histórico a seguir:
“E se soube que o capitão já estava retornando, que vinha de Tepeyacac. Acompanhavam-no muitos espanhóis e muitos muitos tlaxcaltecas e cempoaltecas, em grande número, em grande quantidade, em imensa cópia. Eles não vinham à toa, vinham para a guerra, vinham armados, vinham vestidos para a guerra, com os seus escudos, com as suas espadas de obsidiana, com seus bastões pontiagudos que levavam no ombro.”
BAUDOT, Georges; TODOROV, Tzvetan (orgs.). Relatos Astecas da Conquista. São Paulo: Editora UNESP, 2019. p. 137-138.
O excerto acima faz parte dos relatos coletados pelo frei Bernardino de Sahagún sobre a invasão espanhola do México que culmina com a captura de Tenochtitlan em 1521.
Nesse contexto, vários fatores contribuíram para a dominação espanhola, dentre os quais podemos citar:
Questão 77 12681996
UECE 1ª Fase 2024/2Para Ribeiro (2006), a história da formação e o sentido da sociedade brasileira explicam a razão por que o Brasil “não deu certo”. Ele quis dizer, em resumo, que o Brasil não conseguiu atingir, de modo satisfatório, justiça social ao longo de sua história. As razões históricas para isto é que duas de suas matrizes formadoras, a Tupi e a Afro, foram quase que, respectivamente, “desindianizada” e “desafricanizada” no processo da empresa colonial. De outra forma, os índios e os negros africanos, além de quase serem extintos fisicamente, foram “desculturalizados” de suas diversas culturas originais devido à escravidão e excluídos da justa distribuição econômica dos bens socialmente produzidos. Ao lado da escravidão sofrida por essas matrizes originais esteve a base econômica colonial de monocultura latifundiária geradora de concentração de terras na posse de poucos, o que ajudou a gestar uma sociedade desigual, cheia de disparidades, contradições e antagonismos que subsiste sob o rótulo de “povo brasileiro”.
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
No que diz respeito ao enunciado acima, é correto afirmar que
Questão 58 4448126
UNICAMP 2° Dia 2021A epidemia de sífilis golpeou Nápoles, pela primeira vez, em 1494. Os ingleses a chamaram de “enfermidade francesa”, os franceses disseram que era um “mal napolitano” e os napolitanos achavam que vinha da América. O vírus, por definição, é o outro. Sexualmente transmissível, a sífilis materializou nos corpos, dos séculos XVI ao XIX, as formas de repressão e exclusão social da modernidade.
(Adaptado de Paul B. Preciado, Aprendendo do vírus, em Sopa de Wuhan. APOS, 2020, p. 184-187.)
Considerando as referências acima sobre a epidemia de sífilis na época moderna, é possível afirmar:
Questão 29 4512726
UFGD 2020As descobertas arqueológicas colaboram no entendimento do processo de ocupação do Brasil e de toda a América por meio dos vestígios da cultura material, encontrados no vasto continente americano, como, por exemplo, o que mostram as imagens a seguir.
IMAGEM
O fóssil de Luzia: o mais antigo ser humano encontrado no Brasil (Lagoa Santa – Minas Gerais)
IMAGEM
Registro rupestre. Representação dos chamados “veadinhos azuis”, tesouro de um dos sítios arqueológicos da Serra da Capivara, no Piauí.
Sobre o processo de ocupação do Brasil, assinale a alternativa correta.
Questão 41 98304
FACERES Medicina 2012/2O lugar, o papel e a importância da História e do historiador são questões que ainda necessitam ser mais bem conhecidas pela nação brasileira. É ponto passivo que a identidade coletiva de um povo é de grande rele-vância para determinar a imagem que ele faz de si mesmo, imagem essa que colaborará nas decisões e caminhos a serem tomados por esse povo. Ora, o pas-sado é a fonte mais rica em elementos construtores da identidade coletiva. Logo, a História e o historiador, mais que guardiões da memória, são guardiões da identidade das nações.
Baseando-se no texto e nas reflexões a respeito do papel do historiador e da História na sociedade, assinale a alternativa correta.
Questão 49 13213909
UnirG Medicina 2024/1“Perseguidos pelas autoridades judaicas desde o início, os cristãos, uma vez identificados como tais, também o são pelas autoridades romanas, que punem quem recusa em venerar os deuses comuns a todos. (...). O reconhecimento da liberdade religiosa em face ao fracasso das perseguições e a adesão à fé cristã pessoal do imperador Constantino (a partir de 312) e de seus sucessores, com exceção de Juliano, criam condições radicalmente novas. Daí em diante, o imperador concede favores aos cristãos, o que permite certa cristianização do espaço e do tempo. Ele também intervém nos assuntos da Igreja, inclusive na definição da fé, o que, no decorrer do século IV, foi uma fonte de conflitos. Ele reprime pouco a pouco os cultos tradicionais, até proibilos no fim do século IV, fazendo do cristianismo a religião do Estado e se apoiou numa teologia cristã do poder político e da história.”
Fonte: Françoise Thelamon. “Preâmbulo” In: Alain Corbin (org.). A história do cristianismo. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009, pp.4-5.
Sobre a Antiguidade Clássica e a expansão do cristianismo é correto afirmar que:
Pastas
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