Questões de História - Temática - Urbanização
41 Questões
Questão 36 12609656
UEA-Específico Exatas 2023No livro A ilusão do fausto, a autora Edineia Mascarenhas Dias faz considerações sobre a cidade de Manaus na passagem do século XIX para o século XX.
A autora dá destaque no livro
Questão 13 10361109
UEA - Geral 2023Calcula-se que, no século I a.C., os escravizados constituíam cerca de 30% de toda a população da península itálica. Imigrados à força, eles ocuparam as cidades em todos os ofícios. Mas foi no campo que sua utilização foi mais intensa. A falta de direitos desses indivíduos, a possibilidade de sua total opressão, seu trabalho em equipe, sua falta de família para alimentar, permitiram um aumento notável da exploração do excedente de trabalho.
(Norberto Luiz Guarinello. História Antiga, 2020. Adaptado.)
No contexto da expansão territorial da República romana, o excerto apresenta características de uma sociedade
Questão 52 10320678
ENEM 1º Dia (Amarela) 2023Os séculos XV e XVI, quando se vão desmoronando as estruturas socioeconômicas da Idade Média perante os novos imperativos da Epoca moderna, constituem um momento-chave na história florestal de toda a Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um longo período de “crise florestal”, que se manifesta com acuidade nos países onde mais se desenvolvem as atividades industriais e comerciais. As necessidades em produtos lenhosos aumentam drasticamente com o crescimento do consumo nos mercados urbanos e nas regiões onde progridem a metalurgia e a construção naval, além da sua utilização na vida quotidiana de toda a população.
DEVY-VARETA, N. Para uma geografia histórica da floresta portuguesa. Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n. 1, 1986 (adaptado).
Qual acontecimento do período contribuiu diretamente para o agravamento da situação descrita?
Questão 20 9541655
FACASPER 2022O governo Rodrigues Alves (1902-1906) foi responsável pela modernização e urbanização da Capital Federal, sediada então no Rio de Janeiro. Coube ao prefeito Pereira Passos a urbanização da cidade e ao Dr. Oswaldo Cruz o saneamento público, visando a combater principalmente a febre amarela, a peste bubônica e a varíola.
Tal política, apesar de necessária e modernizante, encontrou forte oposição junto à população pobre da cidade e à opinião pública porque:
Questão 102 9530084
UnB - PAS 2021/3Poucos crimes na era contemporânea foram tão documentados quanto o Holocausto. O assassinato em massa de judeus por nazistas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) foi registrado em telegramas, ofícios, cartas, ordens de execução, fotografias, plantas de construção de campos de extermínio, atas, entre outros itens que, hoje, estão em arquivos, bibliotecas e centros de documentação espalhados mundo afora. A documentação do Holocausto também é composta por uma infinidade de testemunhos de sobreviventes e por consistentes pesquisas desenvolvidas por historiadores. Todo esse conhecimento tem servido, há décadas, de base para livros, artigos, documentários, reportagens, exposições, filmes, peças de teatro e tantos outros produtos culturais que ajudam a compreender o genocídio. Apesar da enorme materialidade do Holocausto e de seu lugar no imaginário social, há, hoje, indivíduos e organizações que negam, na totalidade ou em parte, o Holocausto. São os chamados negacionistas. No caso da extrema-direita, negar o Holocausto não é apenas um discurso de ódio aos judeus, mas também de uma agenda de reabilitação dos fascismos nos planos político e partidário. Por fim, a negação do Holocausto é a negação da própria História, uma vez que essa negação opera no nível do silenciamento da memória e do fazer dos historiadores. Por isso, historiadores e outras pessoas que se importam com os usos políticos do passado estão tão preocupados com esse fenômeno.
Bruno Leal de Carvalho. Para entender o negacionismo do Holocausto. In: Ciência Hoje, 2020. Internet: cienciahoje.org.br/ (com adaptações).
Considerando o texto precedente e os vários aspectos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
O negacionismo é um fenômeno ideológico que, para além do Holocausto, também produz discursos perniciosos sobre o meio ambiente, as ditaduras, a escravidão e a vacinação.
Questão 26 9527573
UnB - PAS 2021/3Na cidade de Johanesburgo, um modelo de segregacionismo urbano já existente no início do século XX, ainda durante os anos coloniais, foi aperfeiçoado após a independência. O bairro de Soweto, projetado para realocar trabalhadores africanos negros residentes nas áreas centrais, resulta de um longo processo que teve influência tanto do colonialismo britânico quanto das políticas segregacionistas nas décadas de 50 e 60 do século passado. No mesmo período, observamos no Brasil o fenômeno da expansão urbana na região Centro-Oeste, com a transferência da nova capital. A construção de Brasília estimulou um fluxo migratório e mobilizou famílias nordestinas, pretas e pardas, em torno dos trabalhos na área da construção civil. A princípio, não existia um planejamento para a fixação desses homens e dessas mulheres na nova capital, e os reajustes no projeto urbano foram surgindo a partir das políticas de realocação dos assentamentos que se formavam na região central de Brasília. Nesse contexto nasceu a cidade de Ceilândia, fruto da remoção, em 1971, de residentes da Vila do IAPI. Seu nome tem origem na sigla da Campanha de Erradicação de Invasões (CEI). Mas, de que forma Soweto e Ceilândia se relacionam com as ideias de biopolítica e necropolítica? Vemos que o histórico dessas cidades, apesar de suas especificidades, está intimamente ligado às políticas de remoção e “limpeza racial” dos centros urbanos promovidos pelo Estado entre os anos 50 e 70 do século passado.
Guilherme Oliveira Lemos. De Soweto à Ceilândia: siglas de segregação racial. Paranoá (UnB), v. 1, p. 102-14, 2017 (com adaptações)
Considerando o texto e as imagens precedentes, julgue o item
As construções de Soweto, na África do Sul, e de Ceilândia, no Distrito Federal, refletem as influências das teorias racistas e eugênicas sobre o planejamento urbano e as políticas públicas no século XX, marcas comuns ao apartheid sul-africano e ao racismo estrutural brasileiro.
Pastas
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