
Faça seu login
Acesse GrátisQuestões de História - América
Questão 20 294925
Albert Einstein 2017/2O quadro apresenta fatos ocorridos em alguns países da América entre as décadas de 1950 e 1980.
A partir dos dados fornecidos, é possível afirmar que
1954
Guatemala e Paraguai
- a intervenção direta dos Estados Unidos resulta na derrubada do presidente Jacobo Arbenz, da Guatemala.
- general Alfredo Stroessner comanda um golpe que depôs o presidente paraguaio Federico Chávez.
- até o fim do ano, 13 países da América Latina são dominados por militares.
1962
Argentina
- militares depõem o presidente Arturo Frondizi. Observação: entre 1955 e 1976, a maioria dos presidentes argentinos não chegou ao final de seus mandatos, abreviados por golpes militares.
1964
Brasil
- golpe militar derruba o presidente João Goulart.
1968
Peru
- uma junta militar liderada pelo general Juan Velasco Alvarado instala-se no poder ao depor o líder Belaunde Terry.
- nacionalizou a empresa International Petroleum Company e promoveu uma reforma agrária.
1973
Uruguai e Chile
- governo democrático do Uruguai, liderado pela Frente Ampla é deposto pelos militares.
- no Chile, uma ação militar cerca o presidente Salvador Allende, que se suicida. Assume o general Augusto Pinochet.
1978
República Dominicana
As ditaduras começam a perder prestígio a partir de 1977, com a política de valorização dos direitos humanos do presidente americano Jimmy Carter. Uma das primeiras a cair foi a da República Dominicana, que teve início em 1965, com a invasão do país por 22 mil soldados da Organização dos Estados Americanos.
1979
Nicarágua
- revolução popular provoca um golpe de esquerda na Nicarágua, e depõe Anastasio Somoza, ditador desde 1967.
- Daniel Ortega, o novo presidente, passa a enfrentar uma contra-revolução apoiada pelos Estados Unidos.
1982
Bolívia
- em 1982, depois de 18 anos de governos militares, Hermán Ziles Zuazo assume a presidência, iniciando um período de legalidade constitucional.
- com a renúncia de Zuazo, eleições são convocadas em 1985.
- Estenssoro, escolhido pelo congresso, implanta reformas neo liberais.
Adaptado de: [http://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/ditaturas-da-america-latina/]. Acesso em 07/05/17, 15hs05.
Questão 48 194438
IMEPAC Medicina 2016/2Na primeira metade do século XIX, os países da América Central e do Sul conseguiram suas independências. Mas esses processos, mesmo que em sua maioria tenham sido dirigidos pela ambição de suas elites coloniais, não ocorreram de forma hegemônica em todas as regiões.
Um exemplo claro da quebra dessa forma hegemônica foi a independência do:
Questão 51 128243
ULBRA Medicina 2014“Em pleno carnaval da vitória de 70, o general Médici, ditador do Brasil, presenteou com dinheiro os jogadores, posou para os fotógrafos com o troféu nas mãos e até cabeceou uma bola na frente das câmeras. A marcha composta para a seleção, Pra frente Brasil, transformou-se na música oficial do governo, enquanto a imagem de Pelé voando sobre a grama ilustrava, na televisão, anúncios que proclamavam: Ninguém segura o Brasil. Quando a Argentina ganhou o Mundial de 78, o general Videla utilizou, com idênticos propósitos, a imagem de Kempes irresistível como um furacão. O futebol é a pátria, o poder é o futebol: Eu sou a pátria, diziam essas ditaduras militares. Enquanto isso, o general Pinochet, manda-chuva do Chile, fez-se presidente do Colo-Colo, time mais popular do país, e o general García Mesa, que havia se apoderado da Bolívia, fez-se presidente do Wilstermann, um time com torcida numerosa e fervorosa. O futebol é o povo, o poder é o futebol: Eu sou o povo, diziam essas ditaduras militares.” (Eduardo Galeano, 2004)
Assinale a alternativa que apresenta uma informação correta sobre as ditaduras na América Latina.
Questão 53 401532
Mackenzie 2018/2O excerto abaixo aponta para uma dimensão de análise a respeito das ditaduras implantadas na América Latina. Leia-o.
“Esse plano [de análise], por mais difuso, é de mais difícil apreensão. Ficou patente nos boicotes que industriais e comerciantes realizaram no Chile para desgastar a presidência de Salvador Allende; na conhecida ‘Marcha da Família com Deus pela Liberdade’, realizada em São Paulo em protesto contra João Goulart pouco antes de sua deposição; na lealdade de parte das camadas médias e altas chilenas para com a figura incensada do general Augusto Pinochet; nas redes de cumplicidade com o sistema repressivo durante o regime militar na Argentina”.
Maria Lígia Prado e Gabriela Pellegrino. História da América Latina. São Paulo: Contexto, 2016, p.168
No contexto considerado, o texto aponta para uma cultura política autoritária que, nas sociedades em questão,
Questão 9 125321
ENEM 1ª Aplicação - 1° Dia 2016A Operação Condor está diretamente vinculada às experiências históricas das ditaduras civil-militares que se disseminaram pelo Cone Sul entre as décadas de 1960 e 1980. Depois do Brasil (e do Paraguai de Stroessner), foi a vez da Argentina (1966), Bolívia (1966 e 1971), Uruguai e Chile (1973) e Argentina (novamente, em 1976). Em todos os casos se instalaram ditaduras civil-militares (em menor ou maior medida) com base na Doutrina de Segurança Nacional e tendo como principais características um anticomunismo militante, a identificação do inimigo interno, a imposição do papel político das Forças Armadas e a definição de fronteiras ideológicas.
PADRÓS, E. S. et al. Ditadura de Segurança Nacional no Rio Grande do Sul (1964-1985): história e memória. Porto Alegre: Corag, 2009 (adaptado).
Levando-se em conta o contexto em que foi criada, a referida operação tinha como objetivo coordenar a
Questão 36 126592
UFGD 2016Leia o texto a seguir.
[...] voltada para as classes populares, desenvolveu-se noperíodo entre as guerras a partir das críticas ao sistema liberal, considerado incapaz de solucionar os problemas sociais. [...] manifestou-se na Europa, e em outras partes do mundo, uma crise do liberalismo: os impactos da Primeira Guerra Mundial e da Revolução Russa provocaram, segundo inúmeros autores, uma crise de consciência generalizada que, por sua vez, resultou em críticas à democracia representativa parlamentar de cunho individualista. Correntes intelectuais e políticas antiliberais e antidemocráticas, de diferentes matizes, revelavam extrema preocupação com a questão social e muito se discutia sobre novas formas de controle das massas com o intuito de evitar a eclosão de revoluções socialistas.
CAPELATO, Maria Helena. O Estado Novo: o que trouxe de novo? In. FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves. O Brasil Republicano: o tempo do nacionalestatismo – do início da década de 1930 ao apogeu do Estado Novo (v.2). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, p. 109.
O texto apresenta informações relevantes que identifica