Questões de História - América - Contemporânea
Em junho de 2020, os legisladores do estado do Mississippi, nos Estados Unidos, aprovaram a retirada do símbolo dos confederados da bandeira estadual.
Com base na história dos Estados Unidos, assinale a alternativa que apresenta quem foram os confederados e qual foi a razão dos protestos atuais contra os símbolos confederados.
TEXTO I
Em 1º de dezembro de 1955, essa discriminação foi posta em xeque por uma costureira negra de 42 anos. Cansada e com dores nos pés depois de um dia de trabalho, Rosa Parks se recusou a ceder seu lugar no ônibus a um homem branco [...]. A regra era clara: havia duas seções, de brancos e negros. Brancos sentariam na frente e negros atrás. Mas, se houvesse um único branco em pé, o motorista deveria mover para trás a placa que indicava o limite das seções. A ação faria com que os negros mais à frente tivessem que saltar para trás ou ainda ficarem de pé. Mas Rosa disse não. O motorista do ônibus pediu que a mulher levantasse. “Não”, respondeu simplesmente. “Bem, então vou fazer com que a prendam”, falou James Blake, o motorista do transporte em que ela estava.
Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/ reportagem/ha-64-anos-rosa-parks-recusava-se-entregar-seulugar-no-onibus-para-um-homem-branco.phtml. Acesso em: 12 mar. 2022.
TEXTO II
Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/ reportagem/ha-64-anos-rosa-parks-recusava-se-entregar-seulugar-no-onibus-para-um-homem-branco.phtml. Acesso em: 12 mar. 2022.
A ação da estadunidense Rosa Parks, destacada no texto I, e a sua consequência, retratada no texto II, representaram historicamente um(a)
O dia 6 de janeiro de 2021 entrou para a história. O Congresso dos Estados Unidos, a maior democracia do mundo, foi invadido. Manifestantes forçaram a passagem até que os policiais do Capitólio não deram conta de segurar a multidão. Nos corredores, o confronto acontecia. A polícia usou bombas de gás lacrimogêneo; houve luta corporal. Do lado de fora, a escadaria também foi tomada por apoiadores de Donald Trump, com bandeiras dos Estados Unidos e de apoio ao presidente derrotado nas eleições. Horas depois de o Capitólio ser invadido, Trump divulgou um vídeo repetindo que as eleições foram roubadas e pediu para que seus eleitores deixassem o prédio. Milhares de pessoas marcharam pela capital americana entoando frases que o presidente tem repetido, sem apresentar provas: “Parem com o roubo! A eleição foi roubada”.
NÚRIA SALDANHA Adaptado de cnnbrasil.com.br, 07/01/2021.
O episódio descrito na reportagem causou perplexidade mundial, por ter acontecido em uma das mais antigas democracias do mundo.
Ao longo das últimas décadas na sociedade estadunidense, ocorreu a seguinte transformação fundamental para a compreensão desse episódio:
O movimento Black Lives Matter (em tradução livre, Vidas Negras Importam), nos Estados Unidos, marcou os anos recentes, com manifestações contra a violência policial dirigida especialmente à população afro-estadunidense. O movimento alastrou-se principalmente pelo uso das redes sociais, com a hashtag #BlackLivesMatter. Uma inspiração histórica para “ Black Lives Matter foi a campanha pelos direitos civis nos Estados Unidos, nos anos 1960.
O principal líder dessa campanha, assassinado por sua atuação em prol do fim da segregação racial nos Estados Unidos, foi:
Nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça.
KING Jr., M. L. Eu tenho um sonho, 28 ago. 1963. Disponível em: www.palmares.gov.br. Acesso em: 30 nov. 2011 (adaptado).
Na década de 1950, a população negra no sul dos Estados Unidos se mobilizou, tendo a liderança de Martin Luther King lutando pelo atendimento de reivindicações como:
Observe o mapa, que se refere aos “grupos de ódio” nos Estados Unidos, envolvidos em manifestações contra seus opositores, em agosto de 2017.
Ódio nos EUA
A maior parte dos grupos de ódio se encontra nos estados sulistas
A concentração desses grupos pode ser explicada, entre outros fatores,
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