Questões de História - América - Período Colonial - Colônias de Exploração e Povoamento
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No processo de colonização da América, o contato entre europeus e os povos nativos é considerado por muitos historiadores como um choque entre dois mundos. Tal processo acarretou, entre outras consequências, o declínio das populações nativas.
Considerando as implicações do contato de diferentes povos durante o processo de colonização da América, a partir do século XV, assinale a alternativa CORRETA.
A conquista espanhola da América foi marcada pela violência aos povos nativos e destruição de grandes civilizações.
A respeito desse tema, avalie o trecho a seguir e complete as lacunas.
Embora a _________ dos espanhóis fosse notável, não foi decisiva no processo. Os povos nativos da América encontravam-se em uma diversidade cultural, política e social. Assim, os povos imperiais que aqui existiam estavam organizados em ___________ com forte __________. Além disso, __________ impactaram as populações da América e __________ com povos vizinhos favoreceram a vitória espanhola.
A sequência que completa corretamente é:
Leia o texto de Eduardo Bueno para responder a questão.
No Brasil, como no restante do Novo Mundo, o que separa a história da pré-história é mais do que um mero prefixo. Existe, entre os dois períodos, um abismo de desconhecimento e incompreensão. Embora o trabalho dos arqueólogos literalmente se aprofunde cada vez mais, restam ainda imensas lacunas a respeito dos habitantes que, em tempos remotos, ocuparam o território que viria a ser o Brasil. O que já se sabe, porém, permite afirmar que a herança “pré-histórica” — ou seja, o legado dos povos que por no mínimo dez milênios aqui viveram — é bem mais sólida e está muito mais presente do que o senso comum em geral supõe.
É preciso não esquecer, afinal, que, por pelo menos cem séculos, esses povos ancestrais — cuja própria origem ainda não pôde ser inteiramente esclarecida — testaram um repertório de alternativas e um leque de possibilidades alimentares, ecológicas e logísticas que os conquistadores europeus, sob risco de colocarem em perigo a própria sobrevivência, não puderam descartar desde o instante em que desembarcaram no então “novo” e desconhecido território, oficialmente em abril de 1500.
Pode-se afirmar que as trilhas e os caminhos pelos quais o país se expandiu, os sítios onde se erguem suas grandes cidades, inúmeros produtos agrícolas que hoje saciam a fome da nação, bem como vários hábitos e costumes nacionais, são fruto direto de um conhecimento milenar — que, embora esteja dessa forma preservado, na essência se perdeu. É preciso ter em mente, portanto, que uma compreensão mais plena do Brasil impõe um mergulho no passado — e que esse passado é muito mais profundo do que apenas os últimos cinco séculos.
(Brasil: uma história: cinco séculos de um país em construção, 2012.)
No contexto em que se encontra o trecho “em que desembarcaram no então “novo” e desconhecido território, oficialmente em abril de 1500” (2º parágrafo), as aspas em torno da palavra “novo”
“E os espanhóis ainda não nos tinham atacado quando, muito repentinamente, houve uma grande enfermidade, uma doença pustulenta. Em Tepilhuitl começou. E infligiu uma grande devastação. Alguns ela cobriu inteiramente, espalhou-se por todas as partes (...) Muitos homens morreram desse mal, e muitos outros simplesmente morreram de fome, de fome eles morreram; ninguém cuidava de ninguém, ninguém fazia nada pelos demais.”
BAUDOT, G. & TODOROV, T. Relatos astecas da conquista. São Paulo: Editora Unesp, 2019, p. 166-167.
A conquista da região do México pelos espanhóis
Com o declínio da população ameríndia, a mão de obra trazida da África constituiu a base da exploração do ouro e dos recursos agrícolas dos setores de exportação das Américas, tendo o cultivo de açúcar absorvido mais de dois terços dos escravos transportados do outro lado do Atlântico pelas grandes potências europeias e euro-americanas. Por vários séculos, os escravos foram a razão mais importante para o contato entre europeus e africanos.
(www.slavevoyages.org)
O tráfico de escravos africanos para a América, a partir do século XVI, teve como objetivo
As formas de exploração
A primeira forma de organização de mão-de-obra indígena foi a encomienda, que basicamente consistia na distribuição das aldeias indígenas entre os colonos espanhóis, que podiam cobrar tributos das comunidades sob forma de produtos ou trabalho. Por isso ele deveria pagar um tributo à Coroa e “proteger” e evangelizar as comunidades indígenas, o que levou à desagregação delas. Nesse sistema, o colono não tinha o direito de se apossar das terras indígenas, embora isso acontecesse, assim como outros abusos e violências.
PELLEGRINI. M. Et all. Novo Olhar: História. São Paulo:FTD. Vol.2,2011.
A exploração da mão-de-obra dos indígenas se prolonga na histórias das relações de trabalho. Podemos afirmar, entretanto, que, ainda, hoje, existe exploração da mão-de-obra do trabalhador, inclusive pelo controle do Estado.
Esse controle ocorre para evitar o tipo de exploração de mão-de-obra conhecida como
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