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Acesse GrátisQuestões de História - América
Questão 33 8491086
UNESP 2023/1O diabo parece ter sido estranho tanto para os tupis do Brasil quanto aos nauas, maias, incas e demais povos americanos. O cosmos maia era neutro, as forças e os seres sagrados “não eram nem bons, nem ruins, mas apenas caprichosos”. [...] A cosmologia das populações andinas não contava com a noção de mal personificada num ser satânico [...].
(Laura de Mello e Souza. Inferno atlântico. Demonologia e colonização: Séculos XVI-XVIII, 1993.)
O excerto permite afirmar que
Questão 9 7435988
FAMERP 2022Leia o texto de Eduardo Bueno para responder a questão.
No Brasil, como no restante do Novo Mundo, o que separa a história da pré-história é mais do que um mero prefixo. Existe, entre os dois períodos, um abismo de desconhecimento e incompreensão. Embora o trabalho dos arqueólogos literalmente se aprofunde cada vez mais, restam ainda imensas lacunas a respeito dos habitantes que, em tempos remotos, ocuparam o território que viria a ser o Brasil. O que já se sabe, porém, permite afirmar que a herança “pré-histórica” — ou seja, o legado dos povos que por no mínimo dez milênios aqui viveram — é bem mais sólida e está muito mais presente do que o senso comum em geral supõe.
É preciso não esquecer, afinal, que, por pelo menos cem séculos, esses povos ancestrais — cuja própria origem ainda não pôde ser inteiramente esclarecida — testaram um repertório de alternativas e um leque de possibilidades alimentares, ecológicas e logísticas que os conquistadores europeus, sob risco de colocarem em perigo a própria sobrevivência, não puderam descartar desde o instante em que desembarcaram no então “novo” e desconhecido território, oficialmente em abril de 1500.
Pode-se afirmar que as trilhas e os caminhos pelos quais o país se expandiu, os sítios onde se erguem suas grandes cidades, inúmeros produtos agrícolas que hoje saciam a fome da nação, bem como vários hábitos e costumes nacionais, são fruto direto de um conhecimento milenar — que, embora esteja dessa forma preservado, na essência se perdeu. É preciso ter em mente, portanto, que uma compreensão mais plena do Brasil impõe um mergulho no passado — e que esse passado é muito mais profundo do que apenas os últimos cinco séculos.
(Brasil: uma história: cinco séculos de um país em construção, 2012.)
No contexto em que se encontra o trecho “em que desembarcaram no então “novo” e desconhecido território, oficialmente em abril de 1500” (2º parágrafo), as aspas em torno da palavra “novo”
Questão 17 5940561
FGV-RJ 2021/1“E os espanhóis ainda não nos tinham atacado quando, muito repentinamente, houve uma grande enfermidade, uma doença pustulenta. Em Tepilhuitl começou. E infligiu uma grande devastação. Alguns ela cobriu inteiramente, espalhou-se por todas as partes (...) Muitos homens morreram desse mal, e muitos outros simplesmente morreram de fome, de fome eles morreram; ninguém cuidava de ninguém, ninguém fazia nada pelos demais.”
BAUDOT, G. & TODOROV, T. Relatos astecas da conquista. São Paulo: Editora Unesp, 2019, p. 166-167.
A conquista da região do México pelos espanhóis
Questão 41 5945291
PUC-SP 2020Em 1532, o navegador espanhol Francisco Pizarro conquistava o poderoso Império Inca. Seus irmãos, Hernando e Pedro, que participaram dessa conquista, assim iniciaram o relato da inesquecível Batalha de Cajamarca, considerada o principal marco desse processo por ter resultado na prisão do Imperador Ataualpa:
“A prudência, o rigor, a disciplina militar, o trabalho, as perigosas navegações e as batalhas dos espanhóis – vassalos do mais invencível imperador do Império Católico Romano, nosso rei e senhor – causarão alegria aos crentes e terror aos infiéis. Por essa razão, e para a glória de Deus nosso Senhor e para servir à Majestade Católica Imperial, pareceu-me bom escrever essa narrativa e enviá-la a Sua Majestade, para que tenha conhecimento do que aqui é relatado”
(Retirado de Diamond, Jared – Armas, germes e aço; os destinos das sociedades humanas – Rio de Janeiro: Record, 2001 - p. 69)
Esse encontro entre espanhóis e indígenas na América revela
Questão 31 1534713
PUC-PR Inverno - Demais Cursos 2019O mapa mostra as Treze colônias inglesas na América do Norte, normalmente divididas entre norte, de Massachusetts até a Pensilvânia, e sul, a partir de Maryland até a Geórgia. Colonização de iniciativa particular no século XVI, as Treze colônias inglesas mantinham grandes diferenças entre si, sendo as principais entre o norte e o sul.
Dentre elas, podemos citar
Questão 51 5489357
UFMS PASSE - 2ª Etapa 2019-2021A lógica portuguesa para ocupação do território americano e sua inserção como colônia de exploração teve como elementos: