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Acesse GrátisQuestões de História - História do Brasil
Questão 36 8491137
UNESP 2023/1[...] Foi sem dúvida entre os meses de janeiro e outubro de 1822 que o Brasil, finalmente, se fez independente: isto é, separou-se de Portugal. Nada garantia que essa independência seria duradoura, é verdade, mas foi entre esses meses que ela se concretizou, exigindo esforços posteriores de consolidação; mas seriam antes esforços de reforço de algo que já existia do que de criação abrupta de algo novo.
E o que, afinal, ocorreu no dia 7 de setembro de 1822? Um pequeno acontecimento que não foi imediatamente valorizado justamente por não ser de grande importância em comparação com os demais que tinham ocorrido e ainda ocorreriam naquele ano; mas que posteriormente se tornaria o principal marco da memória da Independência. Um marco da memória, e não da história.
(João Paulo Pimenta. Independência do Brasil, 2022.)
Ao tratar da Independência do Brasil em relação a Portugal, o excerto enfatiza
Questão 30 8864526
EBMSP Medicina 2023Em uma tentativa de apaziguar os ânimos dos brasileiros, Pedro de Alcântara partiu em viagem à São Paulo, deixando Maria Leopoldina no Palácio Imperial como regente interina. Ao receber uma ordem expressa da Coroa Portuguesa exigindo o retorno imediato de Dom Pedro a Portugal, Leopoldina junto a um Conselho de Ministros declarou a Independência do Brasil que posteriormente foi ratificada pelo regente.
Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/diversidade. Acesso em: set. 2022.
O fato de a história oficial apontar D. Pedro I como o patrono da Independência do Brasil, ocultando a participação da Princesa Leopoldina neste processo, pode ser creditado
Questão 14 8865357
UNIDOMPEDRO MEDICINA 2023Se o 12 de outubro conferia grande importância ao reconhecimento do soberano pelo povo para o nascimento do novo país, o 7 de setembro o apresentava, pelo menos em seu ato fundador, como fruto da vontade do príncipe, ação esta que antecedera o pacto estabelecido com o povo. Naquele mesmo ano, já em contexto de disputa com a assembleia, as duas datas foram lembradas com pompa. A comemoração dupla, com certa primazia do dia da Aclamação, durou até o início do Período Regencial, na década de 1830, quando o 12 de outubro foi substituído pelo 2 de novembro, dia do aniversário do imperador menino, D. Pedro II. Percebemos neste momento mais uma reinterpretação dos acontecimentos. A retirada do 12 de outubro do calendário cívico do Império buscava diminuir a presença do primeiro imperador da memória nacional e o 7 de setembro passou a ser compreendido como resultado de pressões do povo, entendido como a parcela da população com direitos de cidadão. A figura de D. Pedro I seria valorizada a partir da década de 1860 e alcançou seu apogeu já na República, quando foi apontado como grande garantidor da unidade nacional.
Disponível em: https://www.cafehistoria.com.br. Acesso em: set. 2022.
A leitura do texto admite que a escolha em relação à data da comemoração da Independência do Brasil variou em decorrência
Questão 69 6012438
UNICAMP 1° Fase 2022Não parece ser obra do acaso a preservação da unidade territorial do Império do Brasil, quando comparada à fragmentação política experimentada pelos antigos vicereinos hispano-americanos, entre 1810 e 1825. Em Lisboa, no âmbito da Sociedade Real Marítima e Militar (1798- 1807), foram preparadas memórias históricas, corográficas e roteiros hidrográficos redigidos pelos engenheiros militares e navais. Esta documentação serviu à diplomacia do Império brasileiro nos tribunais internacionais; mas também, muniu, internamente, a organização das expedições de conquista territorial, levadas ao cabo pelas elites regionais antes e após a Independência.
(Adaptado de Iris Kantor, Mapas em trânsito: projeções cartográficas e processo de emancipação política do Brasil (1779-1822). Araucaria. Ver. Iberoamericana de Filos., Polít. y Humanidades. 2010, 12, n. 24. p. 110.)
Considerando o excerto acima e seus estudos, pode-se afirmar que
Questão 21 7111726
UEMA 2022A personagem central de A Escrava é uma mulher escravizada que sofre pela perda de seus filhos, retirados à força de sua companhia e vendidos para outra província, prática conhecida como tráfico interprovincial. Esse sofrimento materno, associado aos maus tratos decorrentes do cotidiano do cativeiro, resultou na fuga da escrava e, em seguida, na sua morte.
O trecho selecionado é um diálogo fictício do referido conto e trata de um direito adquirido pelos escravos com a Lei n. 2040, de 1871, também conhecida como a lei do Ventre Livre.
— Sim, minha cara senhora, redarguiu, terminando a leitura: o direito de propriedade, conferido outrora por lei a nossos avós, hoje nada mais é que uma burla...
A lei retrogradou. Hoje protege-se escandalosamente o escravo, contra seu senhor; hoje qualquer indivíduo diz a um juiz de órfãos:
— Em troca desta quantia exijo a liberdade do escravo fulano – haja ou não aprovação do seu senhor.
REIS, Maria Firmina. A Escrava. In. MORAIS FILHO, Nascimento. Maria Firmina: fragmentos de uma vida. São Luís, s/e, 1975.
Pode-se afirmar a respeito das mudanças dessa lei abolicionista que
Questão 35 7217862
PUC-Campinas Demais Cursos 2022Para responder a questão considere o texto abaixo
A pecuária bovina exerceu importante papel no desenvolvimento econômico do Brasil desde a sua colonização, sendo relevante até hoje. Nos últimos anos, as tradicionais regiões de pecuária vêm cedendo espaço à exploração de culturas que proporcionam maior rentabilidade por área e a criação de gado bovino tem se deslocado para as zonas de expansão da fronteira agrícola, notadamente nos estados amazônicos.
(TEIXEIRA, Jodenir Calixto e HESPANHOL, Antonio Nivaldo. A trajetória da pecuária bovina brasileira. Caderno Prudentino de Geografia, Presidente Prudente, n.36, v.1, p.26-38, jan./jul. 2014)
A Guerra dos Farrapos, uma das mais longas revoltas ocorridas no período imperial e em região com ampla atividade pecuária, teve, entre suas causas, o problema econômico decorrente