Questões de História - História do Brasil
Entre 1894 e 1930, a economia no Brasil promoveu uma poupança interna que permitiu a expansão capitalista. A economia criou condições autossustentáveis, na medida em que foi implementada uma rede de cidades que deram suporte a essa atividade econômica, como também a diversificação dos investimentos econômicos. O início da montagem do parque industrial, nessas cidades, provocou grandes deslocamentos de população em sua direção e seu consequente processo de expansão.
CARVALHO, E. de. Cidades brasileiras, crescimento e desigualdade social. Org & Demoi, 11.3, p. 45-54, 2002. Disponível em: <revistas.marilia.unesp .br/index.php/orgdemo/article/view/439> (com adaptações).
A atividade que possibilitou a promoção de “uma poupança interna que permitiu a expansão capitalista” no período mencionado no início do texto foi
Tabela 1
Produção de café no Brasil em milhões de sacas.
Tabela 2
Preço médio de um escravo (sexo masculino) no
Vale do Paraíba.
Sabendo-se que em 1850, a Lei Euzébio de Queiroz proibiu o tráfico intercontinental de escravos, e observando as tabelas acima, pode-se concluir que
A conciliação dos anos 1850 mostrou ser uma estratégia eficiente de estabilização da monarquia e constituiu-se numa experiência clássica da vida política brasileira: os setores hegemônicos das elites equilibraram suas divergências internas e mantiveram o controle do Estado — sem conceder nenhuma grande mudança na ordem social e institucional.
(Francisco M. P. Teixeira. História concisa do Brasil, 1993. Adaptado.)
Os “setores hegemônicos das elites” mencionados pelo historiador eram
A conciliação dos anos 1850 mostrou ser uma estratégia eficiente de estabilização da monarquia e constituiu-se numa experiência clássica da vida política brasileira: os setores hegemônicos das elites equilibraram suas divergências internas e mantiveram o controle do Estado — sem conceder nenhuma grande mudança na ordem social e institucional.
(Francisco M. P. Teixeira. História concisa do Brasil, 1993. Adaptado.)
Os “setores hegemônicos das elites” mencionados pelo historiador eram
A partir do final da década de 1870, as novas condições econômicas e sociais que alteravam a realidade brasileira possibilitaram a organização do movimento abolicionista no Brasil. A progressiva introdução do trabalho livre dos imigrantes europeus nas fazendas, a crescente urbanização e a diversificação da economia do Centro-Sul provocaram uma verdadeira divisão entre os proprietários. Enquanto escravocratas e abolicionistas enfrentavam-se no Parlamento, proliferavam os jornais, os clubes e as associações abolicionistas, e intensificavam-se as manifestações e comícios nas ruas das cidades.
TEIXEIRA, F. M. P.; TOTINI, M. E. História econômica e administrativa do Brasil. São Paulo: Ática, 1991 (adaptado).
Um grupo da camada social dominante brasileira que se opôs fortemente ao movimento citado era aquele composto pelos
Em 1831, o Império do Brasil promulgou a lei que proibia o tráfico de africanos. A partir de então, toda embarcação destinada a suprir a demanda escravista deveria ser apreendida e os africanos, liberados. A lei, apelidada de “lei para inglês ver”, era recorrentemente desrespeitada e grande parte dos africanos escravizados entrou no Brasil durante a sua vigência.
Essa mão de obra era demandada, sobretudo,